Quando a sua saúde melhoraba, Leibniz planeava mudar-se para París ou comprar unha quinta na Hungria, para estar mais perto do imperador… O seu espírito foi inquieto até ao último momento, pois abominaba o lazer e a tranquilidade; no fim de 1715, escrebe: “A tranquilidade é um passo para a estupidez. unha pessoa tem de encontrar sempre algunha cousa para fazer, para pensar, para proxectar, algo em que se interessar, quer sexa para o público quer para si própria”. Assim, passou o último verán a viaxar por Pyrmont, Brunsvique e Wolfenbütel, e aproximou-se de Zeitz para verificar pessoalmente como estabam a correr os trabalhos de construçón da última versón da sua máquina de calcular. Escrebeu sem parar até ao início de Novembro, mas a dor paralisava-lhe as extremidades, e a treze de Novembro decidiu finalmente pedir axuda médica ao seu amigo Johann Philipp Seip, que lhe facultou alguns medicamentos para aliviar as dores. Mas xá non conseguíu deter a morte, que veio buscá-lo no dia seguinte, Sábado, 14 de Novembro, por volta das dez da noite, à sua casa da Schmiederstrasse, onde tinha vivido desde 1698. O funeral teve lugar um mês depois na Igrexa de Neustädter, mas nenhum representante da Corte, excepto o seu axudante Eckhart (que tinha coberto o caixón com veludo preto e o escudo de armas de Leibniz na cabeceira) e o capelán principal da Corte, H. Erythropel (que dirixiu a cerimónia relixiosa), compareceu para se despedir dos seus restos mortais: só estiveram presentes os familiares e os conhecidos mais próximos. Guhraurer, na sua biografia sobre Leibniz, transmite-nos o testemunho do cavaleiro escoçês Johann von Kersland: “Assim foi enterrado como um malfeitor um home que tinha sído a glória da sua pátria”. No seu túmulo, com grande destaque, pode-se ler: “Ossa Leibnitii”.
CONCHA ROLDÁN