AS CAIXAS REQUEBRADAS E LEILOADAS AO DESBARATO
Este mês foi frío, mas, ao mesmo tempo morno. Foi um mês cheio de ramas, folhaxem, quezílias postiças, verdades non ditas e carapuças vendidas “on line” ao grande público. O Marcelo perdeu a condescendência do seu marco político natural. Irritárom-se, retiram-lhe a confiança; amuarom. Marcelo respondeu que a Presidência non era um concurso de popularidade. Eu talvés tivesse respondido que se corriam muito e com a calçada resvaladiça, podíam acabar nas Urgências de algum hospital lotado de paciêntes. A Caixa Geral de Depósitos está a padecer um assédio que ataca a sua credibilidade e esta questón no mundo financeiro é grave. Pode provocar desde a falta de entrada de dinheiros, como a de fuga de depósitos. A direita encabritáda, sabe que isto funciona assim e, se non o sabe, algum assessor medíocre, do tipo dos “boys” que colocárom em toda a parte, quando eram governo, os chamará à atençón, porque estes rapazinhos, polo menos, estám obrigados a ler os xornais. E sabíam dessa missa, porque a C. G. D. non é a primeira missa vivída no sector bancário. Neste momento de guerra, só se vislumbra unha intençón; a direita está a aguzar as garras, que provoquem a venda ao desbarato da Caixa.
JOSÉ LUÍS MONTERO MONTERO