VAI DE MORTO, QUEM NON FOI DE VIVO.
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
LA HABANA
A cidade mais bela do mundo. Non só na opinión de García Márquez, é a mais bela do mundo, isto durante os anos cinquenta. Com o seu aroma embriagador de Guayaba, unha década mais tarde, continuaba Gabriel e muitos mais albergando a mesma opinión, apesar das também abundantes malas línguas, que xá começabam a dizer que estaba muito estragada. Nos anos setenta, voltou a repetir que a capital cubana era a sua cidade favorita. A mim, também me parece, mas non poido ser imparcial, porque a amo demasiádo. A melhor vista sobre a cidade é desde o mar, vê-la emerxer das águas, como unha espécie de Afrodita magnífica em todos os sentidos. Pandémos e Uranêa ao mesmo tempo. Quêm non poida por mar, que a contemple desde a “Punta del Morro” para poder ademirar a sua harmonia.
Lugares perfeitos para saborear a vista, som “El Mirador” ou o restaurante “La Divina Pastora”, durante unha hora na qual o Sol non extêxa demasiádo alto no horizonte. “El Mirador” é probabelmente a terraza mais agradábel da cidade, do outro lado da bahía e com unha fermosa vista do “Malecon” e da “Habana Velha”. “La Divina Pastora” com a sua formidábel terraza sobre a cidade, especializado em peixes e mariscos e um menú de comida criolha bastânte bom. A cidade das columnas, as ruas da “Cidade Velha”, os edifícios coloniais, “El Malecon” unha das partes máxicas da cidade (onde foi colocada a artilharia antiaerea, durante a crise de Outubro), e a música de fama mundial “sabrosa” de rítmos. O “Castillo del Morro”, do outro lado da cidade, fortaleza que defendia a chamada “Perla del Caribe” de tantíssimos piratas de fora e de dentro. A “Niña mimada” das espanhas, e também o seu grande desgosto (El desastre), quando foi vendida pelo seu goberno em 1898, e que tanto lamentariam os da xeraçón do 98. Com ela perdemos muito mais que unha cidade, rica e próspera, era um paraíso para os emigrantes.
Polos anos cinquenta “La Habana”, era unha das cidades mais belas do mundo, basta com visitar “El Vedado” ou “Miramar” para ter unha ideia do que foi. A beleza acumula-se, desordenadamente, entre a decadência e a pobreza. Ruas e praças orixinais, fortalezas amuralhadas, igrexas barrocas e mansións com pátios de columnas… mais de cento quarenta edifícios dos séculos XVI e XVII, mais de ducentos do século XVIII, e até mil setecentos oitenta monumentos de interesse histórico-artístico, dos quais se restaurou pouco mais de um centenar. La Habana, é o melhor conxunto monumental de Hispanoamérica. Belas mulatas, turistas e vendedores de tudo, animam as ruas da “Habana Velha”, onde comerciantes prosperabam e vicerreis ricos construiam fermosos palácios, mansións e calzadas. Existe um proxecto de restauraçón muito ambicioso, que é fundamental para a “Cidade Velha”, e que está a ser levado por historiadores, arqueólogos, e arquitectos (¡¡cuidado com todos eles!!), que pretendem recuperar os edifícios destartaládos e devolver-lhes todo o seu encanto orixinal. É um proxecto radial, que começou pola “Plaza de Armas” e vai pouco a pouco avançando. Com o tempo, esta parte da cidade podería voltar a ser impressionante, mas inclúso na actualidade, com o destrozada que está, conserva o seu sabor.
Os postos de venda, os músicos, a xente dançando em cada esquina, dán um encanto especial. A Habana dos anos cinquenta, pola qual muitos sentem nostalxía, a ruleta do Casino roda sem parar e o Tropicana vive os seus melhores dias, mentras Al Pacino e El padrino Corleone se entrevistam com o dictador Batista, decidido a convertir a capital cubana, no maior centro de xogo, vício e diversón do Caribe. Os “amigos” americanos invadem esta cidade sensual, rebosante de rítmos e vitalidade. Os mafiosos aloxam-se no Capri, bebem no Floridita e recorrem o Malecón nos seus “Cadillac”. Na noite velha de 1958, Batista acaba de anunciar a sua escapada de Cuba. Acompanhado dos seus mafiosos, que colhem a caixa-rexistradora e embarcam nas suas naves, ráudos e velóces, mas, non obstânte manterám a ilha cercada durante décadas, impedindo ferreamente o seu desarrolho. A xente corre polas ruas desenfreáda, e começam a aparecer muitos cubanos vestidos com os cortinádos dos hoteis de luxo. Os partidários de Fidel, celebram a caída da dictadura imperialista. Outros aterrados, intentam escapar do país. A cidade transpira romântismo e paixón. As luces “Del Prado” nunca se apagabam e había probabilidades de passar os melhores anos da vida, afirmaba a propaganda.
“A Habana maquillada”, muitas vezes, para as suas intervençóns estelares no cinêma. Como unha velha dama do espectáculo, resultaba unha excelente estrela: bela, sensual e decadente. Leva impresas na pel velha dos seus prédios as marcas do tempo, mas mascára-se de brilhantes côres, para disimular os anos e os maus tragos. A sua história, resulta por si mesma unha das mais apaixonantes loucuras contemporâneas: Descoberta, Colônia, prantaçóns, luxo, corrupçón, Revoluçón e Resistência… Tudo baixo o céu luminoso de um Caribe de actores excepcionais: os habaneros, ruidosos, vividores, fedonistas e com um humor incombustíbel. Pode ser a Habana do cinêma, das nostalxías, da “Bodeguita del Medio”. A “Habana velha”, colonial, imperecedeira e sempre bela, entre pátios de columnas, praças, igrexas e mansións. E, a “Habana da Revoluçón” e do presente, que luta por resistir contra o monstro americano, mas que recebe de máns abertas, um turista cheio de euros, que a maior parte das vezes non o merece.
As “Palmeras de Miramar”. Palmeiras e mangueiras, sombream as elegantes avenidas do bairro de Miramar, nas suas mansóns, viveron ministros, Senhores do Tabaco, o azúcar e o ron. Hoxe podem-se encontrar as melhores tendas e restaurantes da capital cubana. Em Miramar fica um dos melhores (para muitos o melhor) restaurante da cidade. “O Tocororo”, está situádo num chalet do bairro residêncial, com agradábel e fresca decoraçón vexetal, e polas noites um piano ameniza a velada.
As bicicletas, som o melhor meio de trasladar-se dentro da cidade, e xa formam parte da sua paisáxe urbana. Os bairros da “Habana-Centro”, “El Vedado”, “El Paseo del Prado”, mantenhem a sua descolorida elegância e as mansóns neoclássicas, pintadas de côres pastel e os hoteis emblemáticos como o Plaza. Muito perto está o “Floridita”, santuário da nostalxía pré-rrevolucionária. “El Floridita”, fundado há mais de cento cinquenta anos, está perto da Catedral, e é ademais de um bar exclusivo, um dos melhores restaurantes da cidade especializado em marisco. Elevado à categoria de mito, o seu âmbiente intenta permanecer nos anos cinquenta.
“El Tropicana”, famoso Cabaret de fama mundial, situádo debaixo de unha grande arboreda. Um sente os aromas da fronde tropical e as semêntes das xinxeiras bravas, desprendem-se sobre as nossas cabeças priviléxiadas. Foi casino antes da “Revoluçión”, e apresenta um grande espectáculo, inspirado na música cubana, em que participam centos de artistas. Sendo um dos orgulhos nacionais.
“La Bodeguita del Medio”, bohémia e familiar, é a taberna criolha mais famosa de Cuba. Todos os turistas bebem “mojitos”. Mas também oferta comida criolha, que permaneceu invariábel desde que abríu as suas portas alá polos anos trinta (com preços moderados).
“La Maison”, no pátio-xardím desta selecta vivenda, todas as noites, sobre as nove há desfiles de modelos, depois de comer. Nos quais, o menos interesante som os trápos, mas sim a formidábel mostra de mestizáxe femenino, que torna completamente loucos a todos os turistas, e enseguida começam a fazer declaraçóns e agradecimentos desmesurados e carentes de pudor.
Mais alá, estênde-se “El Vedado”, com encantadoras vilas de estuco (hoxe quase ruínas), rodeadas por frondosos xardins tropicais, que forom nos seus dias mansóns da burguesía do azúcar e do tabaco. Hoxe reconvertidas em vivendas, restaurantes para turistas ou sédes de empressas cubanas. “La Rampa”, no Vedado, onde o relóxio quedou parado nos “felices 50”. Os “cadillac” cromados, tripudos e desvencelhados, som os mesmos que esquecerom os Yanquis na sua escafedida, reparados unha e mil vezes. Os edifícios ministeriais parecem de inspiraçón soviética, ainda que na verdade, forom mandados construir por Baptista.
Nos últimos trinta anos a poboaçón da cidade multiplicou-se por dous, e as novas vivendas também. Aquí, existe teoricamente igualdade e unha única classe social, mas há duas formas de vida, bastânte diferênciádas: a do turista e a do cubano. Para o turista, tudo é possíbel, non existem restriçóns e nada parece suficiente. É um dos grandes proveedores das divisas que o país necessita para as suas emerxências. Para o cubano, que vive agora baixo o “Período Especial”, cada dia pode ser unha aventura. Mas as dificuldades non podem com um cubano. Non se trata só de unha convicçón política, que os empurra para resistir, senón de unha forma de ser, de um sentido fedonista da vida, que lhes permite sacar alegría das situaçóns mais dramáticas, axudar-se em todo momento, dançar na rua e disfrutar da conversa e do passeio.
De África herdarom a sua mais profunda espiritualidade, ademais de um sentido do rítmo inconfundíbel. Do outro lado da bahía, em Guanabacoa está a outra cara da cidade. Alí, practica-se massivamente o santeirismo. Meio milhón de escrávos africanos, mantivéron durante quatro séculos as essências do seu crédo, misturadas com o catolicismo popular. Os cubanos axoelham-se diante dos santos católicos, mas rezam aos seus “orishas” africanos.
Falar da Habana, dentro da tópica descripçón dos lugares, xentes e costûmes, de um conglomerado de casas e ruas, praças, monumentos e recovecos com história. Mas, para mim, a Habana é unha belissima mulata, que vem do cruce de muito antigas razas e civilizaçóns. Mas, por encima de tudo, unha orgulhosa dignidade da orixe, herdeira de unha cultura primitiva, tribal e igualitária. A Habana, non está para o egoismo, mas para a solidariedade fraternal. A sua verdadeira beleza está no espírito, na forza da música que, quando cala também canta, e até quando dorme dança. Na forza de um aguaceiro, na fúria de um vendaval.
Ainda acredita na fé dos seus ancestros e no poder de antigas divindades. Cheira a cana de azúcar, a tabaco e a rón. E ó cheiro que desprendem as sereias, quando dormen à luz da lua, cercadas por um mar de tantíssimos piratas.
LÉRIA CULTURAL
OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
.
A ESCRAVATURA NAS FACENDAS DA CANA DO AZÚCAR..
AS MULATAS
Muitos xovens, e tamén raparigas Hispanas, sentiron algunha ves a suprema necesidade de substituir San Andrés de Teixido por Cuba. Preferindo ir bem vivos cara a este paraíso lonxano.
Éstas aventuras tropicais da nossa amada Xeracion Límite, tinhan verdadeiramente algo de cómico-grotesco, se de algo carecen estes americanos, é do sentido do ridiculo, para non dicer da dignidade Humana.
Apesar, das doutrinas emancipadoras socialistas, o vulgo demostraba unha irremediábel vocacion de prostíbulo, parecian algo inxénuos, mas esta percepcion era falsa, na crua realidade presidia todas estas relacions internacionais unha pícara deshonestidade. O motor era o grande negócio túristico, este sí que era o amo, claro que toda ésta esplendida xuventud viaxeira non tinha nada que ver con estes túrbios assuntos, e menos com o túrista convencional.
Nunca os Cubanos viron, nin probávelmente veran xámais, tamanha qualidade Humana, pelo que os conflíctos eran inevitáveis, e preferian realmente ligar entre si.
Mas nem todos eran xovens idealistas, tamén pululaban os velhos verdongos, e as historias adquerian tintes grotescos de prostítuicion galopante (Um fulano que se metia nunha familia, para ter amores cunha nena de once anos, a cambio pagaba festa para toda a malta ¡¡ SE ESTES POR FESTA DAN TUDO !!
Xá Vidal Lainho, orgulhosamente bramaba. ¡¡ YO ME ACUESTO CON QUIEN ME DA LA GANA !!
¡PARECE QUE ESTOU OBRIGADO A DEITARME CON TODO O MUNDO !!
Ante tamanha abundância de mulatas, um xa se podia permitir certa soberbia, um Home tamén tem a sua dignidade.
¡ UN HOME É UN HOME, AINDA QUE SEXA DEBAIXO DA CAMA !!
Léria Cultural
ooooooooooooooooooooooooooooooooo
HÁ MUITO TEMPO…
QUANDO EU ERA RAPAZ
(DIGAMOS, HÁ CINQUENTA ANOS)
HABIA XENTE GRANDE E INXÉNUA
QUE SE ASSUSTABA COM UNHA ZARAGATA DE RUA
OU COM UNHA BRABATA DE BÊBADOS
NUM BAR. E DIZIAM:
“DEUS MEU, QUE DIRÁN OS AMERICANOS”.
PARA ALGUNS,
SER IANQUI, NAQUELA ÉPOCA,
ERA COMO SER QUASE SAGRADO:
A EMENDA PLATT, A INTERVENÇÓN
ARMADA, OS COURAÇADOS.
ENTÓN NON SE PODÍA IMAXINAR
O QUE HOXE É O PÁN QUOTIDIANO:
O RAPTO DE UM CORONEL
XINGO AO XEITO VENEZUELANO,
OU DE QUATRO AXENTES PROVOCADORES,
COMO NA BOLÍVIA FIXERON OS NOSSOS IRMÁNS;
NEM OS DEFINITIVOS BARBUDOS DA SERRA, CLARO.
HÁ CINQUENTA ANOS
NA PRIMEIRA PÁXINA DOS XORNAIS, NADA MENOS,
VINHAM AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO BEISEBOL,
VINDAS DE NOVA IORQUE.
CARAMBA! O CINCINNATI GANHOU AO PITTSBOURG,
E O ST. LOUIS AO DETROIT!
(COMPRE A BOLA MARCA “REICH”, QUE É A MELHOR).
JOHN, O BOXEUR,
ERA O NOSSO MODELO DE CAMPEÓN.
PARA AS CRIANZAS, O ÓLEO DE CASTOR FLETCHER
ERA O REMÉDIO INDICADO.
EM CASOS “REBELDES”
DE ENTERITE OU INDIXESTÓN.
UM XORNAL
MUITO MODERNO TINHA
UNHA PÁXINA DIÁRIA, EM INGLÊS, PARA OS IANQUIS:
“A CUBÁN-AMERICÁN PAPER WITH THE NEWS OF THE WORLD”.
“XORNAL CUBANO-AMERICANO
COM AS NOTÍCIAS DO MUNDO”.
NON HABIA COMO ZAPATOS WALK-OVER,
E PASTILHAS DO DR. ROSS.
O ZUMO DE ANANÁS
DEIXOU DE SÊ-LO:
A FRUIT JUICE COMPANY
CHAMOULHE “HUELSENCAMP”.
VIAXÁBAMOS POLA MUNSON LINE ATÉ MOBILA,
POLA SOUTHERN PACIFIC ATÉ NOVA ORLEANS,
PELA WARD LINE ATÉ NOVA IORQUE.
HABIA NICK CARTER E BUFFALO BILL.
HABIA A LEMBRANÇA IMEDIATA GORDURENTA ESFÉRICA DE MAGOON,
GANGSTER OBESO E GOVERNADOR,
ENTRE LADRÓNS, E LADRÓNS, LADRÓN.
HABIA O AMERICÁN CLUB.
HABIA O COMPOSTO VEXETAL DE LIDIA E. PINKHAM.
HABIA O MIRAMAR GARDEN
(TÁN FÁCIL QUE É DIZER JARDÍN EM ESPANHOL).
HABIA A CUBÁN COMPANY PARA VIAXAR DE COMBOIO.
HABIA A CUBÁN TELEPHONE.
HABIA UM TREMENDO EMBAIXADOR.
E ACIMA DE TUDO, CUIDADO,
OS AMERICANOS VÊM AÍ!
(OUTRAS PESSOAS QUE NON ERAM TÁN INXÉNUAS
COSTUMAVAM DIZER:
O QUÊ? VÊM AÍ?
MAS NÓN ESTÁN AQUÍ XÁ?)
DE TODAS AS MANEIRAS, ELES SIM ERAM GRANDES,
FORTES,
HONESTOS ATÉ MAIS NÓN PODER..
A NATA E A FLOR.
ERAM O NOSSO ESPELHO:
PARA QUE AS ELEIÇÓNS FOSSEM RÁPIDAS E SÊM DISCUSÓN;
PARA QUE AS CASAS TIVESSEM SEMPRE MUITOS ANDARES;
PARA QUE OS PRESIDENTES CUMPRISSEM COM A SUA OBRIGAÇÓN;
PARA QUE FUMÁSSEMOS CIGARROS DE TABACO VIRXÍNIA;
PARA QUE MASCÁSSEMOS CHEWING GUM;
PARA QUE OS BRANCOS NON SE MISTURASSEM COM OS PRETOS;
PARA QUE USASSEMOS CACHIMBOS EM FORMA DE PONTO DE INTERROGAÇÓN;
PARA QUE OS FUNCIONÁRIOS FOSSEM ENÉRXICOS E INFALÍVEIS;
PARA QUE NON REBENTÁSSE A REVOLUÇÓN;
PARA QUE PUDÉSSEMOS PUXAR A CORRENTE DO AUTOCLISMO COM UM PUXÓN ENÉRXICO.
MAS ACONTECEU
QUE UM DIA VIMO-NOS COMO AS CRIANÇAS QUE SE TORNAM HOMES,
E DESCOBREM QUE AQUELE TIO VENERÁBEL QUE AS SENTABA NO COLO,
ESTEVE PRESO POR FALSIFICADOR.
UM DIA SOUBEMOS O PIOR.
COMO E PORQUÊ
MATARAM LINCOLN NO SEU CAMAROTE MORTUÁRIO.
COMO E PORQUÊ
OS BANDIDOS LÁ SON DEPOIS SENADORES.
COMO E PORQUÊ
HÁ MUITOS POLÍCIAS QUE NÓN ESTÁN NA PRISÓN.
COMO E PORQUÊ
HÁ SEMPRE LÁGRIMAS NA PEDRA DOS ARRANHACÉUS.
COMO E PORQUÊ
TEXAS FOI SEPARADO E LEVADO DE UM SÓ GOLPE.
COMO E PORQUÊ
XÁ NÓN SON MEXICANOS O POMAR E A VINHA DA CALIFÓRNIA.
COMO E PORQUÊ
OS FUSILEIROS NAVAIS MATARAM A INFANTARÍA DE VERA CRUZ.
COMO E PORQUÊ
DESSALINES VIU ARREADA A SUA BANDEIRA EM TODOS OS MASTROS DE HAITI.
COMO E PORQUÊ
O NOSSO GRANDE XENERAL SANDINO FOI TRAÍDO E ASSASSINADO.
COMO E PORQUÊ
NOS ENCHERAM O AZÚCAR DE ESTERCO.
COMO E PORQUÊ
CEGAROM O SEU PRÓPRIO POVO, E LHE ARRINCAROM A LÍNGUA.
COMO E PORQUÊ
NON É FÁCIL QUE ESTE NOS VEXA E DIVULGUE A NOSSA SIMPLES VERDADE.
COMO E PORQUÊ
VIMOS DE MUITO ATRÁS, MUITO ATRÁS.
UM DIA SOUBEMOS TUDO ISTO.
A NOSSA MEMÓRIA GUARDA AS SUAS LEMBRANÇAS.
CRESCEMOS, SIMPLESMENTE.
CRESCEMOS, MAS NÓN ESQUECEMOS!
.
NICOLÁS GUILLÉN
ooooooooooooooooooooooooooooooooo
NÉSTAS FACENDAS CHEGARON-SE A ÚTILIZAR TAMÉM ESCRAVOS CHINESES E POVOACION GALEGA, COM A CUMPLICIDADE DOS GOBERNOS DE AMBOS PAÍSES.
.
argucias d’Um viaxante desventurado
Toda ésta magnífica confusion se xerou, quando os seus amigos da Ialma tiveron a superior lembranza de o convidar para unha “Lua de mel” na Habana. Superdotado com quatro tins, que mais útil lhe serian os quatro canudos evacuatorios dos mesmos, recibia de frente o bafo cálido-carnal da superlativa exuberancia da natureza Habanera.
Lhanamente, como todo Home bem nascido que actua sem doblez, e é inmediatamente calificado pelo diccionário da língua como “Inxénuo”, sentia como sociólogo que era, um sano interes pelas cousas das xentes e do país, e manifestava curiosidade por ver e preguntar, entrando desta maneira nunha guerra aberta com a “realidade” circundante, que tinha outros obxectivos bastante-muito mais prácticos.
2 DURA PRESION XINETARIAL
Quando arribamos pelas alturas ó “Arranha Céus” do hotel Sheraton da Habana, e vimos a enorme meia lua de xentes vocíferantes que rodeava a porta do hotel, esperando que algum íncauto saíra para lhe saltar encima. Decidimos, como qualquer túrista (anglo-saxon) bem axuiciado e prudente, non sair do nosso refúxio e aproveitar para descansar e recuperar o sono perdido. Mas quando chegaron as oito da manhan, começou o telfone a tocar, nós mortos de sono colhiamos o aparato infernal e nada, passados momentos tornava o telfone a martelar inmíserecorde os nossos pobres cerebelos, pois para non partilo pensamos descolgalo. Passados escasos minutos, começaron a aporrear a porta, e non paraban mais, pelo que non houbo mais remédio que levantarse e ir para a piscina, constranxedoramente disgustados.
Na Fermossissima Baracoa, acordamos todos ir de longada, saimos valentemente do castelo, no qual viviamos como xóias resguardadas , e fomos sinxelamente dar unha volta polo povoado. Á nossa espera, estava toda a “Procesion da Senhora das Angústias de Guilhade”, a qual con nós á cabeza desfilou por todos os recovecos do paraíso.. Mas heis que de repente xúrdiu á nossa frente a ínesperada salvacion, unha Farmácia fresquinha e acolhedora, ó abrigo da qual aproveitamos para repor forzas ás nossas anchas, sem esquecer de abastecernos do indispensável “PPGEN”, que reforzava as potencias sexuais e ainda porriba era bom para o colesterol (tudo isto mentras os funcionários da farmácia rian a perna solta).
3 MÉTODOS POUCO CONVENCIONAIS
Bom, vistas as circunstancias, o nosso amigo tomou a decision de facer-se passar por cubano, adoptando como non podia deixar de ser a pronunciacion característica do “pero hermano”, mas o resultado non foi nada reconfortante, a cousa maniféstamente non colava. Foi enton que para superar as dificuldades, o inxénio se vai agudizando e soltando chispas, mas por fim se alumiaron as trévas,, com unha soberba transmutacion alquímica em surdo-mudo. Tal como o intérprete de Baraco-Bama, desatou a facer xestos sem sentido, cada vez que era interpolado na rua. Poren as bem organizadas falanxes populares non se enganan tan fácilmente, a farsa non chegaria lonxe, e acabaria levantando a indignacion xeral contra el, marcharon ráudos e veloces em busca dum surdo-mudo verdadeiro para o comfrontar com este malvado..
“¿¿PERO HERMANO, COMO NOS PUEDES HACER ESTO ??”
4 ANTECEDENTES DO FEITO
Sentiu como um escalofrio no espinhazo, quando viu no coche do cura as fotocopias das suas cartas, animando ós presos da resistencia galega detidos em madrid, a que perseveraran nos seus ideais e afrontaran com regignacion as penalidades presentes. ¿Suspeitaria acaso o cura do seu sacristan?, ¿ou quereria assumir o desgosto secretamente, com benevolencia e conmiseracion para com ésta louca xuventude? !!Ou ainda, convencionalmente dixera “non é mal rapaz, son as malas companhias”, “xa me encargo eu del, non se preocupen”!!, tudo para librálo das garras ,ínquisitoriais.
Léria Cultural,
.
.A LINTERNA DO PROGRESSO
.
EL FLORIDITA
O Floridita, é a Meca do Daiquíri..
.
LINO NOVÁS CALVO
.
..
MÁQUINAS QUE APAIXOAN O HOME..
.
Neste restaurante da praça velha da Habana, sentámo-nos com a nossa pachora habitual. Nós, várias andaluzas e alguhms madrilenos, discutindo ¿Haber porque tinhamos nós que pagar um imposto especial destinado á “Expo de Sevilha”? Quando, por fim, nos dispunhamos a iniciar um prolongado repasto, vinheron os empregados com unha celeridade diabólica, e retirarom como por arte de máxia toda a comida da mesa.
léria cultural
.
AS MÁQUINAS, ENTRAN NA LUTA PELA BELEZA NACIONAL.
.
Membros do Comité da Sociedade “Ferrol e a sua Comarca”. A Habana, 1915.
Sociedade de Instruçón “Filhos do Districto de Arbo” na Habana.
.
.
.
.
.