CUBA

VAI DE MORTO, QUEM NON FOI DE VIVO.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

LA HABANA

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

.

1 IMG_5116

A ESCRAVATURA NAS FACENDAS DA CANA DO AZÚCAR..

                            AS MULATAS

Muitos xovens, e tamén raparigas Hispanas, sentiron algunha ves a suprema necesidade de substituir San Andrés de Teixido por Cuba. Preferindo ir bem vivos cara a este paraíso lonxano.

 Éstas aventuras tropicais da nossa amada Xeracion Límite, tinhan verdadeiramente algo de cómico-grotesco, se de algo carecen estes americanos, é do sentido do ridiculo, para non dicer da dignidade Humana.

Apesar, das doutrinas emancipadoras socialistas, o vulgo demostraba unha irremediábel vocacion de prostíbulo, parecian algo inxénuos, mas esta percepcion era falsa, na crua realidade presidia todas estas relacions internacionais unha pícara deshonestidade. O motor era o grande negócio túristico, este sí que era o amo, claro que toda ésta esplendida xuventud viaxeira non tinha nada que ver con estes túrbios assuntos, e menos com o túrista convencional.

Nunca os Cubanos viron, nin probávelmente veran xámais, tamanha qualidade Humana, pelo que os conflíctos eran inevitáveis, e preferian realmente ligar entre si.

Mas nem todos eran xovens idealistas, tamén pululaban os velhos verdongos, e as historias adquerian tintes grotescos de prostítuicion galopante (Um fulano que se metia nunha familia, para ter amores cunha nena de once anos, a cambio pagaba festa para toda a malta ¡¡ SE ESTES POR FESTA DAN TUDO !!

Xá Vidal Lainho, orgulhosamente bramaba. ¡¡ YO ME ACUESTO CON QUIEN ME DA LA GANA !!

¡PARECE QUE ESTOU OBRIGADO A DEITARME CON TODO O MUNDO !!

Ante tamanha abundância de mulatas, um xa se podia permitir certa soberbia, um Home tamén tem a sua dignidade.

     ¡ UN HOME É UN HOME, AINDA QUE SEXA DEBAIXO DA CAMA !!

Léria Cultural

.

ooooooooooooooooooooooooooooooooo

.

HÁ MUITO TEMPO…

QUANDO EU ERA RAPAZ

(DIGAMOS, HÁ CINQUENTA ANOS)

HABIA XENTE GRANDE E INXÉNUA

QUE SE ASSUSTABA COM UNHA ZARAGATA DE RUA

OU COM UNHA BRABATA DE BÊBADOS

NUM BAR. E DIZIAM:

“DEUS MEU, QUE DIRÁN OS AMERICANOS”.

PARA ALGUNS,

SER IANQUI, NAQUELA ÉPOCA,

ERA COMO SER QUASE SAGRADO:

A EMENDA PLATT, A INTERVENÇÓN

ARMADA, OS COURAÇADOS.

ENTÓN NON SE PODÍA IMAXINAR

O QUE HOXE É O PÁN QUOTIDIANO:

O RAPTO DE UM CORONEL

XINGO AO XEITO VENEZUELANO,

OU DE QUATRO AXENTES PROVOCADORES,

COMO NA BOLÍVIA FIXERON OS NOSSOS IRMÁNS;

NEM OS DEFINITIVOS BARBUDOS DA SERRA, CLARO.

HÁ CINQUENTA ANOS

NA PRIMEIRA PÁXINA DOS XORNAIS, NADA MENOS,

VINHAM AS ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO BEISEBOL,

VINDAS DE NOVA IORQUE.

CARAMBA! O CINCINNATI GANHOU AO PITTSBOURG,

E O ST. LOUIS AO DETROIT!

(COMPRE A BOLA MARCA “REICH”, QUE É A MELHOR).

JOHN, O BOXEUR,

ERA O NOSSO MODELO DE CAMPEÓN.

PARA AS CRIANZAS, O ÓLEO DE CASTOR FLETCHER

ERA O REMÉDIO INDICADO.

EM CASOS “REBELDES”

DE ENTERITE OU INDIXESTÓN.

UM XORNAL

MUITO MODERNO TINHA

UNHA PÁXINA DIÁRIA, EM INGLÊS, PARA OS IANQUIS:

“A CUBÁN-AMERICÁN PAPER WITH THE NEWS OF THE WORLD”.

“XORNAL CUBANO-AMERICANO

COM AS NOTÍCIAS DO MUNDO”.

NON HABIA COMO ZAPATOS WALK-OVER,

E PASTILHAS DO DR. ROSS.

O ZUMO DE ANANÁS

DEIXOU DE SÊ-LO:

A FRUIT JUICE COMPANY

CHAMOULHE “HUELSENCAMP”.

VIAXÁBAMOS POLA MUNSON LINE ATÉ MOBILA,

POLA SOUTHERN PACIFIC ATÉ NOVA ORLEANS,

PELA WARD LINE ATÉ NOVA IORQUE.

HABIA NICK CARTER E BUFFALO BILL.

HABIA A LEMBRANÇA IMEDIATA GORDURENTA ESFÉRICA DE MAGOON,

GANGSTER OBESO E GOVERNADOR,

ENTRE LADRÓNS, E LADRÓNS, LADRÓN.

HABIA O AMERICÁN CLUB.

HABIA O COMPOSTO VEXETAL DE LIDIA E. PINKHAM.

HABIA O MIRAMAR GARDEN

(TÁN FÁCIL QUE É DIZER JARDÍN EM ESPANHOL).

HABIA A CUBÁN COMPANY PARA VIAXAR DE COMBOIO.

HABIA A CUBÁN TELEPHONE.

HABIA UM TREMENDO EMBAIXADOR.

E ACIMA DE TUDO, CUIDADO,

OS AMERICANOS VÊM AÍ!

(OUTRAS PESSOAS QUE NON ERAM TÁN INXÉNUAS

COSTUMAVAM DIZER:

O QUÊ?  VÊM AÍ?

MAS NÓN ESTÁN AQUÍ XÁ?)

DE TODAS AS MANEIRAS, ELES SIM ERAM GRANDES,

FORTES,

HONESTOS ATÉ MAIS NÓN PODER..

A NATA E A FLOR.

ERAM O NOSSO ESPELHO:

PARA QUE AS ELEIÇÓNS FOSSEM RÁPIDAS E SÊM DISCUSÓN;

PARA QUE AS CASAS TIVESSEM SEMPRE MUITOS ANDARES;

PARA QUE OS PRESIDENTES CUMPRISSEM COM A SUA OBRIGAÇÓN;

PARA QUE FUMÁSSEMOS CIGARROS DE TABACO VIRXÍNIA;

PARA QUE MASCÁSSEMOS CHEWING GUM;

PARA QUE OS BRANCOS NON SE MISTURASSEM COM OS PRETOS;

PARA QUE USASSEMOS CACHIMBOS EM FORMA DE PONTO DE INTERROGAÇÓN;

PARA QUE OS FUNCIONÁRIOS FOSSEM ENÉRXICOS E INFALÍVEIS;

PARA QUE NON REBENTÁSSE A REVOLUÇÓN;

PARA QUE PUDÉSSEMOS PUXAR A CORRENTE DO AUTOCLISMO COM UM PUXÓN ENÉRXICO.

MAS ACONTECEU

QUE UM DIA VIMO-NOS COMO AS CRIANÇAS QUE SE TORNAM HOMES,

E DESCOBREM QUE AQUELE TIO VENERÁBEL QUE AS SENTABA NO COLO,

ESTEVE PRESO POR FALSIFICADOR.

UM DIA SOUBEMOS O PIOR.

COMO E PORQUÊ

MATARAM LINCOLN NO SEU CAMAROTE MORTUÁRIO.

COMO E PORQUÊ

OS BANDIDOS LÁ SON DEPOIS SENADORES.

COMO E PORQUÊ

HÁ MUITOS POLÍCIAS QUE NÓN ESTÁN NA PRISÓN.

COMO E PORQUÊ

HÁ SEMPRE LÁGRIMAS NA PEDRA DOS ARRANHACÉUS.

COMO E PORQUÊ

TEXAS FOI SEPARADO E LEVADO DE UM SÓ GOLPE.

COMO E PORQUÊ

XÁ NÓN SON MEXICANOS O POMAR E A VINHA DA CALIFÓRNIA.

COMO E PORQUÊ

OS FUSILEIROS NAVAIS MATARAM A INFANTARÍA DE VERA CRUZ.

COMO E PORQUÊ

DESSALINES VIU ARREADA A SUA BANDEIRA EM TODOS OS MASTROS DE HAITI.

COMO E PORQUÊ

O NOSSO GRANDE XENERAL SANDINO FOI TRAÍDO E ASSASSINADO.

COMO E PORQUÊ

NOS ENCHERAM O AZÚCAR DE ESTERCO.

COMO E PORQUÊ

CEGAROM O SEU PRÓPRIO POVO, E LHE ARRINCAROM A LÍNGUA.

COMO E PORQUÊ

NON É FÁCIL QUE ESTE NOS VEXA E DIVULGUE A NOSSA SIMPLES VERDADE.

COMO E PORQUÊ

VIMOS DE MUITO ATRÁS, MUITO ATRÁS.

UM DIA SOUBEMOS TUDO ISTO.

A NOSSA MEMÓRIA GUARDA AS SUAS LEMBRANÇAS.

CRESCEMOS, SIMPLESMENTE.

CRESCEMOS, MAS NÓN ESQUECEMOS!

.

NICOLÁS GUILLÉN

ooooooooooooooooooooooooooooooooo

2 IMG_5123NÉSTAS FACENDAS CHEGARON-SE A ÚTILIZAR TAMÉM ESCRAVOS CHINESES E POVOACION GALEGA, COM A CUMPLICIDADE DOS GOBERNOS DE AMBOS PAÍSES.

.

.

   argucias d’Um viaxante desventurado

  Toda ésta magnífica confusion se xerou, quando os seus amigos da Ialma tiveron a superior lembranza de o convidar para unha “Lua de mel” na Habana.   Superdotado com quatro tins, que mais útil lhe serian os quatro canudos evacuatorios dos mesmos, recibia de frente o bafo cálido-carnal da superlativa exuberancia da natureza Habanera.  

          Lhanamente, como todo Home bem nascido que actua sem doblez, e é inmediatamente calificado pelo diccionário da língua como “Inxénuo”, sentia como sociólogo que era, um sano interes pelas cousas das xentes e do país, e manifestava curiosidade por ver e preguntar, entrando desta maneira nunha guerra aberta com a “realidade”  circundante, que tinha outros obxectivos bastante-muito mais prácticos.

2 DURA PRESION XINETARIAL

          Quando arribamos pelas alturas ó “Arranha Céus” do hotel Sheraton da Habana, e vimos a enorme meia lua de xentes vocíferantes que rodeava a porta do hotel, esperando que algum íncauto saíra para lhe saltar encima. Decidimos, como qualquer túrista (anglo-saxon) bem axuiciado e prudente, non sair do nosso refúxio e aproveitar para descansar e recuperar o sono perdido.   Mas quando chegaron as oito da manhan, começou o telfone a tocar,  nós mortos de sono colhiamos o aparato infernal e nada, passados momentos tornava o telfone a martelar inmíserecorde os nossos pobres cerebelos, pois para non partilo pensamos descolgalo. Passados escasos minutos, começaron a aporrear a porta, e non paraban mais, pelo que non houbo mais remédio que levantarse e ir para a piscina, constranxedoramente disgustados.

        Na Fermossissima Baracoa, acordamos todos ir de longada, saimos valentemente do castelo, no qual viviamos como xóias resguardadas , e fomos sinxelamente dar unha volta polo povoado.  Á nossa espera, estava toda a  “Procesion da Senhora das Angústias de Guilhade”, a qual con nós á cabeza desfilou  por todos os recovecos do paraíso..   Mas heis que de repente xúrdiu á nossa frente a ínesperada salvacion, unha Farmácia fresquinha e acolhedora, ó abrigo da qual aproveitamos para repor forzas ás nossas anchas, sem esquecer de abastecernos do  indispensável “PPGEN”,  que  reforzava as potencias sexuais e ainda porriba era bom para o colesterol (tudo isto mentras os funcionários da farmácia rian a perna solta).

3 MÉTODOS POUCO CONVENCIONAIS

         Bom, vistas as circunstancias, o nosso amigo tomou a decision de facer-se passar por cubano, adoptando como non podia deixar de ser a pronunciacion característica do “pero hermano”, mas o resultado non foi nada reconfortante, a cousa maniféstamente non colava.   Foi enton que para superar as dificuldades, o inxénio se vai agudizando e soltando chispas, mas por fim se alumiaron as trévas,, com unha soberba transmutacion alquímica em surdo-mudo.   Tal como o intérprete de Baraco-Bama, desatou a facer xestos sem sentido, cada vez que era interpolado na rua.   Poren as bem organizadas falanxes populares non se enganan tan fácilmente,  a farsa non chegaria lonxe, e acabaria levantando a indignacion xeral contra el, marcharon  ráudos e veloces em busca dum surdo-mudo verdadeiro para o comfrontar com este malvado..

      “¿¿PERO HERMANO, COMO NOS PUEDES HACER ESTO ??”

4 ANTECEDENTES DO FEITO

         Sentiu como um escalofrio no espinhazo, quando  viu no coche do cura as fotocopias das suas cartas, animando ós presos da resistencia galega detidos em madrid, a que perseveraran nos seus ideais e afrontaran com regignacion as penalidades presentes.  ¿Suspeitaria acaso  o cura do seu sacristan?, ¿ou quereria assumir o desgosto secretamente, com benevolencia e conmiseracion para com ésta louca xuventude?  !!Ou ainda, convencionalmente dixera “non é mal rapaz, son as malas companhias”, “xa me encargo eu del, non se preocupen”!!, tudo para librálo das garras ,ínquisitoriais.

Léria Cultural,

.

3 IMG_5126.A LINTERNA DO PROGRESSO

.

.

                EL FLORIDITA

IMG_5239

O Floridita, é a Meca do Daiquíri..

.

.

           LINO NOVÁS CALVO

.

..

IMG_5241MÁQUINAS QUE APAIXOAN O HOME..

.

.

IMG_5240

Neste restaurante da praça velha da Habana, sentámo-nos com a nossa pachora habitual. Nós, várias andaluzas e alguhms madrilenos, discutindo ¿Haber porque tinhamos  nós que pagar um imposto especial destinado á “Expo de Sevilha”?   Quando, por fim, nos dispunhamos a iniciar um prolongado repasto, vinheron os empregados com unha celeridade diabólica, e retirarom como por arte de máxia toda a comida da mesa.

léria cultural

.

.

IMG_5242

AS MÁQUINAS, ENTRAN NA LUTA PELA BELEZA NACIONAL.

.

.

.

Membros do Comité da Sociedade “Ferrol e a sua Comarca”. A Habana, 1915.

Sociedade de Instruçón “Filhos do Districto de Arbo” na Habana.

.

.

.

.

.

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

                        FIM

Deixar un comentario