Relaçón de Leonor. O dia vintiseis de Março de 1921, Sábado, encontreime com Leonor, depois que chegarom aos meus ouvidos faladorias, de que andaría amigada com o da Presa. E, logo mais tarde com o Fadista. Díxo-me, que agora falaba com um individuo chamado Silva. Estivémos alí xuntos durante um tempo os dous, parecía estar posseída por unha pena passional, non de um amor, mas de unha vontade céga. Depois do acontecído com estes fulanos, busquei um motivo para voltar a encontrarme com ela, algo assím como um estudo filosófico sobre os cataclismos da condiçón humana, e aprender mais algo sobre a natureza do sexo feminal. O Domingo de Ressureiçón, vintisete de Março de 1921, pola hora das duas da tarde, saím a passear por Matamá, Matamao ou Castro Mao, e na Verea Velha dei um tiro ó aire. Mais adiante encontrei-me com unha cobra, que logrou esquivar o penedo que gratuitamente lhe atirei. A verdade é que essa noite non passei muito bem, e estivem bastânte inquiéto. No dia seguinte, dei unha volta por Guillade, Vilacoba e Taboexa. Este día, passei unha fame-negra. O três de Abril, fun às visperas das Angustias à noite, e estivem com a Vareira. O Domingo dia dez, fun xunto de Leonor, com a qual estivem até as doze da noite! Os olhares caíam, e tivémos unha luta de amor, quedando eu afeito “ex natura ejus”, e como ela non paraba quiéta, acabou por me derrotar completamente.
MANUEL CALVIÑO SOUTO