O CORPUS ARISTOTELICUM

LÓXICA

O Corpus poderia ser dividido em cinco grandes partes: “Lóxica” – Apesar de Aristóteles considerar que a lóxica non fazia parte da filosofia como tal, era um instrumento necessário para lhe acceder. Daí o nome de “Organon” (instrumento) polo qual se conhece o conxunto dos seus tratados de lóxica. O primeiro destes escritos é “Categorias”, onde Aristóteles estuda os elementos , mais simples da lóxica, os termos mediante os quais se formam as proposiçóns. Nele expón os dez modos de predicar que mais tarde identificar-se-iam com os modos do ser. Seguem-se “Sobre a Interpretaçón”, onde fala das proposiçóns e dos enunciados; os dous “Analíticos” (Primeiro e Segundo), que constituem o corpo central da lóxica aristotélica e onde se analisam, respectivamente, o siloxismo considerado de maneira formal (sem entrar no seu conteúdo) e as demonstraçóns científicas (siloxismos que, além de formalmente correctos, som verdadeiros, e, portanto, produzem ciência); os “Tópicos”, onde explica os recursos dialécticos para superar as dificuldades lóxicas, ao argumentar com premissas fundadas em opinións, e as “Refutaçóns Sofísticas”, onde se tratam as falácias lóxicas ou sofismas.

FÍSICA OU FILOSOFIA NATURAL

Sob o nome xeral de “Filosofia Natural” ou “Física” englobam-se os textos dedicados ao estudo da natureza (Physis). A esta ciência pertencem os oito libros da “Física” propriamente dita, na qual analisa a mudança ou o movimento. Também “Sobre o Céu”, que inclui a cosmoloxia aristotélica, e “Sobre a Xeraçón e a Corrupçón”, apesar de provavelmente corresponderem ao segundo período cronolóxico desta etapa; “Meteorolóxicos”, sobre os fenómenos do céu; “Sobre a Alma”, que é o tratado aristotélico sobre psicoloxia; “Parva Naturalia”, um conxunto de pequenos tratados sobre os sentidos, a memória, o sono ou a duraçón da vida, e unha lista de tratados sobre temas que hoxe incluiríamos na bioloxia: “História dos Animais”, “Partes dos Animais”, “Movimento dos Animais”, “Progressón dos Animais”, “Sobre a Geraçón dos Animais”.

P. RUIZ TRUJILLO

Deixar un comentario