
De servir como altares, a ser apenas penhascos santificados polas crenças populares, non habia mais que um passo; de ter sído ara sobre a qual se derramabam e consumíam as ofrendas. Tampouco, baixo este ponto de vista se poderá negar o seu carácter de monumento relixioso a quantas rochas conservan o estanque e desaguadeiro e forom consagradas por segunda vez com a cruz, que hoxe se levanta sobre elas. Porque, se estas non, ¿quais entón as pedras que os rústicos galegos adorabam ainda no século VI, segundo consta em Santo Martinho Dumiense? ¿Quais aquelas a que se reférem os cânones conciliares de Braga? ¡¡Estas som!! Resulta impossíbel pôlo sequér em dúvida. Recordemos a pedra denominada “A cama do home”, ainda existente em Taboadelo (Pontevedra), que tán grande semelhança apresenta com a de “Ker-Rohou” na Bretanha; falaremos somênte de quantas, por ter um mesmo destino e conceder-lhes idênticas qualidades polo vulgo, na Bretanha e na Galiza, acussam unha orixe comúm de xentes e crênças iguais, persistentes noutros pobos cuxo estreito parentesco se percébe mais claramente à medida que se conhecem melhor. Referí-mo-nos à virtude de que se xulgaba estárem adornadas algunhas destas rochas, no campo da fecundidade das mulheres estéreis. Som citádas polo Padre Sarmiento e afirma que unha delas estaba ao pé da hermida de Santo Guillelmo em Finisterre, sinal de que a Igrexa, non podendo desde um princípio destruir a superstiçón à ela unída, a tomou baixo o seu amparo. Era unha, afirma, como pía ou cama de pedra, na qual se deitabam a dormir marido e mulher, que por estéreis recorriam ao santo e a aquela ermida, e alí, diante do santo, enxendrabam, e por ser cousa tán indecorosa, mandou-se retirar aquela grande pedra, pilón ou cama, e acabou-se com o concurso da xente. Outro tanto, sucedéu no Pindo, com outra rocha análoga, segundo o nosso benedictino, quem non se esquece de advertir a semelhança da costûme e obxecto entre esta última e a de Finisterre. ¿Quantas outras como elas?
MANUEL MURGUÍA