Arquivos mensuais: Decembro 2022

ESCRITORES HISPÂNOS (JUAN BUSTILLO ORO)

BUSTILLO ORO, Juan (México, 1904-1982). Autor e cineasta de profisón adbogado. Bustillo Oro estaba convencido da necessidade da revoluçón em México, mas as suas obras teatrais reflexam mais bem unha visón pessimista sobre os logros alcanzados. Colaborou com Mauricio Magdaleno no grupo de teatro “Ahora”. As suas melhores obras tratam os problemas do campo, da corrupçón xudicial e da dificuldade para que o home humilde poida enfrentar-se à nossa sociedade moderna. “Masas: reportaje dramático en tres tiempos y un final” descrebe o asasinato de um home íntegro cuxo cuñado passou a ser o títere do xeneral que goberna tras bambalinas. “Los que vuelven” é unha amarga visón do problema dos braseros, trabalhadores mexicanos que emigran a Estados Unidos em busca de unha melhóra económica. “Justicia S. A”. mostra a venalidade de um xuíz, “Santos Gálvez”, que trabalha para o cacique do poboado e que condena à morte a um home a sabendas de que é inocente, para compracer o cacique. Escrebeu muitos outros dramas, incluíndo um que depois se convertirá num excelente filme, “Tiburón”, onde descrebe a vida infrahumana dos pescadores mexicanos. A sua melhor obra é “San Miguel de las Espinas” (publicada em “Teatro mexicano del siglo XX”), situada no norte de México, na qual xeraçón trás xeraçón lutam por unha presa sem que ninguém a utilice, sem que haxa o mais mínimo desexo de arranxar o problema ou tratar de compreender ao outro.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JOSÉ RAFAEL BUSTAMANTE)

BUSTAMANTE, José Rafael (Quito, 1881-1961). Narrador costumbrista e ensaísta equatoriano. A sua única novela foi publicada por entregas em “Letras” (1915) e só até 1935 como libro, baixo o título de “Para matar el gusano”. É um fino retrato do conflícto social que se estabelece entre o pobre mas honrado Roberto e o rico e pedante Jorge, que se converte em dipsómano depois de um fracaso amoroso. Escrita num estilo sinxélo e directo, a novela oferece unha bela descripçón da paisaxe equatoriana. Escrebeu também um libro de ensaios, ” Consideraciones sobre la libertad” (1938).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (FRANCISCO JAVIER DE BURGOS)

BURGOS, Francisco Javier de (Motril, Granada, 1778-1849). Poeta neoclássico, autor teatral e traductor de Horacio, das “Geórgicas” de Virgilio e de “De rerum natura” de Lucrecio. Ingressou no seminário, mas nunca chegou a ordenar-se sacerdote. Foi advogado. Durante a invasón francesa foi nomeado subperfeito de Almería e em 1812 emigrou para París. A partir de 1822 foi director de “El Imparcial” e foi elexido membro da Real Academia Española em 1827. A sua poesía, de corte neoclássico, foi reunida em BAE (1875). Os seus melhores poemas som “La primavera”, “El porvenir” e “A la constancia”. Das suas obras teatrais a melhor é “El baile de máscaras” (1832).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (FAUSTO BURGOS)

BURGOS, Fausto (Tucumán, 1885-1951). Contista e româncista arxentino cuxo impulso criador foi parado a causa da sua profissón de xornalista. As suas melhores novelas som parcialmente autobiográficas: “Los regionales” (1939), influída por Pereda, e “Aire de mar” (1943).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (LUIS BUÑUEL)

BUÑUEL, Luis (Calanda, 1900 – México, 1983). Cineasta aragonés. Fixo-se famoso com os seus filmes surrealistas, feitos em colaboraçón com Salvador Dalí, “El perro andaluz” (1928) e “La edad de oro” (1930). Buñuel procedía de unha família da classe média acomodada; estudou no coléxio dos Xesuitas e depois na Universidade de Madrid, onde estudou literatura e filosofía. Os dous primeiros filmes provocarom o asombro e a indignaçón do público. Ambos som de unha agressividade simbólica e de unha força na xustaposiçón de imáxens que chocam ao espectador burguês. “Tierra sin pan” (1932) é um documental que mostra a fame e a miséria física e mental de um grupo de espanhois. Buñuel tivo que sair de Espanha em 1946. Afincou-se em México, onde levou a cabo quince filmes que ao mesmo tempo que som exhibidos em cinemas comerciais mantenhem a sua firme postura filosófica e unha alta qualidade estéctica. Desta época som “Los olvidados” (1950), “Archibaldo de la Cruz” (1955), “El ángel exterminador” e “Tristana”. No seu terceiro período recebeu xá o reconhecimento internacional ao grande cineasta que foi. Nazarín (1958) está baseada na fermosa novela de Galdós; Viridiana (1961) e “La vía láctea” (1969) parodían, a primeira, a represón sexual sublimada por unha piedade falsa, e a segunda, os peregrináxes a Santiago de Compostela. “El discreto encanto de la burguesía” (1972) e “El fantasma de la libertad” (1974) som só duas mostras do poderío criativo de Buñuel na sua velhíce. As suas memórias, baixo o título “Mi último suspiro”, forom publicadas o mesmo ano da sua morte.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (ALFREDO R. BUFANO)

BUFANO, Alfredo R. (1895-1950). Poeta arxentino de verso fácil, que foi despoxando-se da rectórica a través dos seus trinta libros. A maioría deles surxídos do amor e do arraigo ao seu povo (San Rafael, Mendoza), incluíndo “Mendoza, la de mi canto” (1943). Os seus últimos dous libros están inspirados nos seus viáxes, por España: “Junto a las verdes rías” (1950) e por Marrocos, no libro do mesmo nome publicado em 1951. O seu melhor libro, “Misa de Réquiem” (1920), debe algo à “Melpómene” de Arturo Capdevila; nel o sufrimento despráça a outros sentimentos expresados em libros anteriores.

OXFORD