BUSTINZA, Evaristo “kirikiño” (Mañaria, Vizcaya, 1866-1929). Escritor vasco. Foi professor de ciências físico-matemáticas. Colaborou com Azkue na preparaçón do seu magno diccionário. Publicou numerosos contos e narraçóns breves em revistas, que logo recopilou em dous volúmes com o título de “Abarrak” (Raminhas); caracterizam-se polo seu pintoresquísmo e humor, e a lenguáxe popular.
BUSTILLO ORO, Juan (México, 1904-1982). Autor e cineasta de profisón adbogado. Bustillo Oro estaba convencido da necessidade da revoluçón em México, mas as suas obras teatrais reflexam mais bem unha visón pessimista sobre os logros alcanzados. Colaborou com Mauricio Magdaleno no grupo de teatro “Ahora”. As suas melhores obras tratam os problemas do campo, da corrupçón xudicial e da dificuldade para que o home humilde poida enfrentar-se à nossa sociedade moderna. “Masas: reportaje dramático en tres tiempos y un final” descrebe o asasinato de um home íntegro cuxo cuñado passou a ser o títere do xeneral que goberna tras bambalinas. “Los que vuelven” é unha amarga visón do problema dos braseros, trabalhadores mexicanos que emigran a Estados Unidos em busca de unha melhóra económica. “Justicia S. A”. mostra a venalidade de um xuíz, “Santos Gálvez”, que trabalha para o cacique do poboado e que condena à morte a um home a sabendas de que é inocente, para compracer o cacique. Escrebeu muitos outros dramas, incluíndo um que depois se convertirá num excelente filme, “Tiburón”, onde descrebe a vida infrahumana dos pescadores mexicanos. A sua melhor obra é “San Miguel de las Espinas” (publicada em “Teatro mexicano del siglo XX”), situada no norte de México, na qual xeraçón trás xeraçón lutam por unha presa sem que ninguém a utilice, sem que haxa o mais mínimo desexo de arranxar o problema ou tratar de compreender ao outro.
BUSTAMANTE, José Rafael (Quito, 1881-1961). Narrador costumbrista e ensaísta equatoriano. A sua única novela foi publicada por entregas em “Letras” (1915) e só até 1935 como libro, baixo o título de “Para matar el gusano”. É um fino retrato do conflícto social que se estabelece entre o pobre mas honrado Roberto e o rico e pedante Jorge, que se converte em dipsómano depois de um fracaso amoroso. Escrita num estilo sinxélo e directo, a novela oferece unha bela descripçón da paisaxe equatoriana. Escrebeu também um libro de ensaios, ” Consideraciones sobre la libertad” (1938).
BURGOS, Francisco Javier de (Motril, Granada, 1778-1849). Poeta neoclássico, autor teatral e traductor de Horacio, das “Geórgicas” de Virgilio e de “De rerum natura” de Lucrecio. Ingressou no seminário, mas nunca chegou a ordenar-se sacerdote. Foi advogado. Durante a invasón francesa foi nomeado subperfeito de Almería e em 1812 emigrou para París. A partir de 1822 foi director de “El Imparcial” e foi elexido membro da Real Academia Española em 1827. A sua poesía, de corte neoclássico, foi reunida em BAE (1875). Os seus melhores poemas som “La primavera”, “El porvenir” e “A la constancia”. Das suas obras teatrais a melhor é “El baile de máscaras” (1832).