BAUZÁ, Francisco (Montevideo, 1849-1899). Crítico e historiador uruguayo. Foi também diplomático e político e apoiou num princípio a dictadura de Santos. Bauzá abandonou a dictadura, quando esta iniciou unha perseguiçón relixiosa. Depois do fracasso das suas inmaduras “Poesías” (1869), entregou-se ao estudo da história e escrebeu unha excelente “Historia de la dominación española en el Uruguay” (1882). Som trabalhos menores “Estudios literarios” (1885) e “Estudios constitucionales” (1887).
BATRES MONTÚFAR, José (San Salvador, 1809-1844). Poeta guatemalteco que entronca com a tradiçón clássica. Lutou por Guatemala na guerra que este país sostívo com El Salvador. Foi feito prisioneiro e libertado um ano depois. Ao regressar a Guatemala encontrou que a sua casa fora saqueada e a sua família tinha emigrado para a Antigua. Com mínimos recursos económicos estudou enxenharía. Quando viaxaba cara a Nicaragua com o seu irmán Juan, este foi atacado pola fêbre e morreu. José regresou a Guatemala doênte de corpo e alma e depois de algúns anos de actividade literária e parlamentária, morreu também. Entre as suas obras mais conhecidas están as suas “Leyendas de Guatemala”, três narraçóns escrítas em oitavas reais e um madrigal que, com frequência é incluída em antoloxías: “Yo pienso enti”, com o qual se declarou a Adela García Granados. As suas “Poesías”, recolhidas e prologadas por José Milla, forom publicadas em 1845. A ediçón de 1944 resulta especialmente notábel.