Arquivos mensuais: Febreiro 2022

LOCKE (OLIVER CROMWELL)

A guerra trouxe tempos duros para os ingleses até que, após sete anos de hostilidades, cessou o derramamento de sangue. O responsável máximo polo triunfo dos parlamentaristas sobre os realistas foi Oliver Cromwell, um apaixonado deputado puritano, que se encarregou de organizar o lado antimonárquico durante a contenda. Vencido o rei, Cromwell ainda tivo de tentar resolver outro confronto, desta vez no seio dos próprios vencedores, pois as distintas façóns reclamabam a sua porçón de poder. Se habia algunha cousa em que Cromwell se destacaba era na xestón de conflictos; militar implacábel e astuto, foi unha das figuras-chave da história inglesa. Com a decapitaçón de Carlos I, em 1649, inicia-se o seu mandato e instaura-se a República Inglesa (Commonwealth). O governo de Cromwell inaugurou unha época de puritanismo extremo que levou ao encerramento non só de bordéis e casas de xogo, como de teatros e tabernas. Acabou por prohibir mesmo o natal, visto que tudo quanto tivesse um certo ar católico ou festivo, era visto com desconfiança. O terror e a disciplina puritana manietarom e submeterom a alegria inglesa. No entanto, ninguém desafiava Cromwell, e os que ousavam experimentar fracassavam. Carlos II, filho do anterior monarca, tentou-o, introduzindo-se em Inglaterra a partir dos seus domínios escoceses, mas o exército inglês venceu os realistas, anexou o seu território e o rei tivo de se exilar. Em 1651, pola primeira vez, Inglaterra, Irlanda e Escócia partilhavam as mesmas leis. Talvez por Cromwell ter sido o artífice dessa grande república, a história inglesa o xulgue de forma bastante simpática e o apresente como um patriota que expandiu os territórios de influênça da naçón. Mas non podemos esquecer as atrocidades que cometeu para o conseguir. Precisamente unha das liçóns que encontramos em Locke é que o terror e a morte non se podem xustificar com o bem de um país.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (CARLOS GERMÁN BELLI)

BELLI, Carlos Germán (1927). Poeta e xornalista peruano que trabalhou como empregado do goberno desde 1946 e foi professor da Universidad de San Marcos em Lima e em universidades estadounidenses. Publicou “Poemas” (1958), “¡Oh hada cibernética!” , “El pie sobre el cuello” (1964) e “Por el monte abajo” (1966). Mais tarde estes quatro libros forom editados reunidos em “El pie sobre el cuello” (Montevideo, 1967). Um dos seus últimos libros é “Sextinas y otros poemas” (1970), no que utiliza formas poéticas do século XVII num contexto burocrático e tecnolóxico actual. Mantém unha visón entre irónica e resignada do “progresso” e esta ironía surxe quando entrelaza a forma poética tradicional com imáxes contemporâneas e linguáxe surrealista. Publicou também “Elogio del bolo alimentício” (1979).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (AUBREY-FITZ GERALD BELL)

BELL, Aubrey-Fitz Gerald (1881-1950). Hispanista britânico que viveu em Portugal e Canadá durante muitos anos. Os seus estudos sobre o Renascimento espanhol, levárom-no a soster teses polémicas, como por exemplo que o Renascimento se iniciou em Espanha no 1400 e durou três séculos. O seu libro de viáxes, “The magic of Spain” (1912), foi o resultado de anos de peregrináxe polos poboádos mais remotos da Espanha, especialmente em Castela. Outros títulos sobre Espanha e Portugal som: “Gil Vicente” (Oxford, 1921), “Portuguese bibliography” (1922) e a sua larga “Selective Bibliography of Portuguese Literature” (1932-1937), compilada por Melissa A. Cilley em “Hispania”, volûme 22 (1939), “Benito Arias Montano” (1922), “Spanish Galicia” (1922), “Studies in Portuguese Literature” (Oxford, 1922), “The Oxford book of Portuguese verse” (1925), “Luis de León: a study of the Spanish Renaissance” (Oxford, 1925), Contemporary Spanish Literature (Nova York, 1925 e 1933) e “Castilian Literature” (Oxford, 1938), no qual expón a sua teoría sobre o domínio do espíritu castelán na literatura hispâna.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (LUIS DE BELMONTE Y BERMÚDEZ)

BELMONTE Y BERMÚDEZ, Luis de (Sevilla, 1587?-1650?). Autor teatral, poeta e biógrafo. Escrebeu a “Vida del padre maestro Ignacio de Loyola” (México, 1609) e poemas, dos quais somênte dous chegarom até nós, “La aurora de Cristo” (1616) e “La Hispálica”, editada por S. Montoto (Sevilla, 1921). A pesar das dificuldades da taréfa, unhas vinticinco obras de teatro podem ser-lhe atribuídas, algunhas escrítas em colaboraçón com outros autores, como “La renegada de Valladolid” (atribuida a Belmonte, Moreto e Martínez de Meneses), aparecida por primeira vez em “Primera parte de comedias escogidas” (1652). Outras obras suas som “El diablo predicador y mayor contrario amigo”, publicada por primeira vez em “Parte sexta de comedias de los mejores ingenios de España” (Zaragoza, 1653); “Darles con la entretenida”, aparecida na “Parte 31 de las mejores comedias” (Barcelona, 1638) e “El mejor tutor es Dios” em “Parte 28 de comedias nuevas” (1667).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JOAQUÍN BELEÑO)

BELEÑO, Joaquín (Panamá, 1921). Româncista. A sua amarga e em parte autobiográfica “Luna verde” (1950) procurou-lhe um grande reconhecimento a nível internacional, pola valente denûncia que fai da discriminaçón racial, a miséria e o esquecimento em que vive o seu país. Especialmente, na zona do canal. O seu românce “Gamboa road gang” (1960) está baseada nas experiências vividas polo panamenho León Greaves.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JOAQUÍN BELDA)

BELDA, Joaquín (Madrid, 1880-1937). Româncista erótico e humorista. A maioría dos críticos despreçarom os valores das suas novelas, mas Cansinos Assens asinala que “com dedos unxídos de óleo báquico escrebeu o seu epitáfio burlesco”. Escrebeu “La suegra de Tarquino” (1909), “La Coquito” (1915); varios libros de contos e unha biografía, “Máiquez, actor, guerrillero y hombre de amor” e as novelas “Memorias de un suicida” e “Saldo de almas” (ambas de 1910), “La Piara y La farándula” (1911), “Alcibíades-Club” (1912), “El pícaro oficio” (1914), “Una mancha de sangre” (1915), “De aquellos polvos…” (1916), “Más chulo que un ocho”, “Las noches del Botánico” e “Las chicas de Terpsícore” (todas de 1917), “La diosa Razón” (1918), “El compadrito” (1920), “Carmina y su novio” (1921), “El faro de Biarritz” (1924), “Se ha perdido una cabeza” (1929) e “Me acuesto a las ocho” (1930).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (LÁZARO DE BEJARANO)

BEJARANO, Lázaro de (Sevilla, c. 1501- c. 1575). Poeta membro do círculo de Gutierre de Cetina, Bejarano foi à América em 1535 e está documentada a sua estância em Santo Domingo em 1541. Giuseppe Bellini em “La letteratura ispano-americana” (1970) atribuíu-lhe a introduçón na América dos metros italianos. Foi xulgado pola Inquisición em 1558 a causa das suas crueis sátiras contra o clero e as autoridades. Como exemplo podemos citar a que escrebeu contra Alonso de Maldonado, presidente da Côrte Suprema de Santo Domingo em 1552. No seu “Diálogo apologético” (hoxe perdido), defendia os dereitos dos indios na administraçón da xustiça tanto no burocrático como no social.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JUAN FRANCISCO BEDREGAL)

BEDREGAL, Juan Francisco (La Paz, 1883- 1944). Poeta, contista e crítico boliviano. Franciscano, reitor da Universidade de San Andrés em La Paz. As suas sátiras eram amábeis e com elas pretendía correxir mais que ofender. Publicou somente dous libros, “La máscara de estuco” (1926) e “Figuras animadas”, que contêm o seu conto mais famoso: “Don Quijote en la ciudad de La Paz”. A sua prosa resulta extremadamente limpa e suave, em contraste com o que acostuma acontecer na literatura boliviana, que se caracteriza por ser amarga e acre. Os seus contos non som tais, senón “pseudocontos” no sentido que lhe dá Miguel Serrano na sua “Antología del verdadero cuento en Chile” (1938), xa que agrupam unha série de elementos fictícios, mas que non usan a fantasía.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (GUSTAVO ADOLFO BÉCQUER)

BÉCQUER, Gustavo Adolfo (Sevilla, 1836-1870). Um dos maiores poetas do romântismo espanhol, quase solitário na sua luta contra os convencionalismos e a pedantería. O seu nome verdadeiro foi Gustavo Adolfo Domínguez Bastida. Horfán desde neno, estudou na “Escuela Naval de San Telmo”, até que foi pechada em 1850. Depois converteu-se em aprendís do pintor Antonio Cabral. Impulsivamente marchou para Madrid em 1854, com o sonho de convertir-se nunha figura literária, mas forzado pola realidade económica tivo de escreber libretos para zarzuelas, hoxe completamente esquecidos. Vivéu na pobreza, padecéu tuberculose. Trabalhou como censor de novelas, ocupaçón que desempenhou de 1864 a 1865 e de 1866 a 1868. Colaborou a miúdo no “El Contemporáneo” de José Luis Albareda. Algunhas das suas “Rimas” forom inspiradas pela lembrança de Julia Espín, filha de um professor do Conservatório de Sevilla, a quem tinha amado desde 1858. Non obstânte. Bécquer nunca se aproximou dela, consciente da barreira social e económica que os separaba. Em 1861 casou-se com Casta Esteban Navarro. O seu irmán, o pintor Valeriano Domínguez, contribuíu ao fracasso do matrimónio ao sentir ciúmes de Casta. Os irmáns colaboram xuntos em “La Ilustraçión de Madrid” (1870). Em 1863, Bécquer passou unha temporada em Novierca (Soria), mas a sua saúde empiorou despois de unha estância em Sevilla em 1864 estivo no mosteiro de Veruela, ao norte do país, onde escrebeu as famosas “Cartas desde mi celda” para “El Contemporáneo”. A maioría das “Rimas” forom compostas entre 1867 e 1868, mas o manuscrípto perdeu-se durante “La Gloriosa”. As ediçóns recolhen unicamente as rimas que el recordaba de memória. Em Septembro de 1870, morreu Valeriano. Bécquer, que se tinha separado da sua mulher a causa dos ciúmes de Valeriano, continuou escrebendo-se com ela durante esse lapso e, quando o seu irmán morreu, voltou a viver com ela; permanecendo xuntos até à morte do poeta. O único libro que publicou em vida foi “História de los templos de España” (1857, vol. I), em colaboraçón com Juan de la Puerta. Despois da sua morte um grupo de amigos financiou a publicaçón das suas “Obras” (1871, 2 vols.) e donarom os lucros à sua viúva e filhos. A segunda ediçón contêm o mesmo número de “Rimas” (79), mas a terceira, de 1889, enriqueceu-se com as “Cartas a una mujer”. A fama de Bécquer non só non disminuíu ao longo do tempo, senón que se incrementou, apesar de que utiliza com frequência um tôm confessional e que non som asequíbeis os seus versos à maioría dos leitores. Os seus temas som o amor e a esperança, a miséria e a solidón, a desesperança que vem como consequência, e a busca constânte do mistério da vida humana, da arte e da poesía. A sua obra acusa a influênça do xá esquecido F. Rodríguez Zapata, e também a de Byron e Heine, aos quais conhecía. As suas rimas som a miúdo mecânicas; dixo-se que o melhor da sua obra foi a sua prosa, especialmente as sua “Leyendas”. “Los ojos verdes” está tomada de um tema de Hoffmann; “Es raro” pertence ao xénero costumbrista. Tal vez a impressón de ensonhaçóns e mistério dos escrítos de Bécquer, xunto com a sua falta de rectórica e a sua forma coloquial de expressar-se, sexam as razóns do seu êxito.

OXFORD

PASSEIOS PARA UNHA TARDE DE SÁBADO (MONZÓN-ARBO-MELGAÇO)

Este é um passeio bastante acessíbel, pode-se fazer tranquilamente, sem grandes sobresaltos, e gastronomicamente resulta de elevada alcurnia. Pois, se falamos de sável, lampreia e vinhos albarinhos, xá podemos albergar unha ideia da magnitude do lugar.

Ainda que o casco urbano de Arbo é muito limitado, é a capital galega da lampreia, e também unha das do bom vinho.

O caldo com grelos, estaba muito bom e até tinha um lixeiro sabor a unto.

A lampreia, apesar de estar um pouco dura, a carne abría-se bastante bem, non estaba elástica.

Depois de comer como uns padres, fomos passear até Melgaço, unha fermosa vila do Alto Minho, que conserva unha beleza e unha história fora do comúm.

Aquí, foi onde a virxem Inés Negra, desatou à bofetada nunha pobre moça castelán e logrou vençer o torneio medieval.

Resulta unha viaxe tranquila, saudábel e cheia de gratificaçóns.

LÉRIA CULTURAL

ESCRITORES HISPÂNOS (CIRO BAYO Y SEGUROLA)

BAYO Y SEGUROLA, Ciro (Madrid, 1859-1939). Escritor de viáxes e novelista. Aos deçaseis anos, Bayo, carlista, xá era preso político na ilha de Menorca. De alí passou para Cuba e logo regressou a Espanha para estudar dereito, mas fracassou, xá que a sua incansábel actividade o levava por toda Europa e América Hispana. Trabalhou como mêstre na Arxentina, Bolivia e outros países. Na cidade de Sucre fundou “El Fígaro”. As suas obras mais conhecidas som: “El peregrino entretenido: viaje romancesco” (1910) e “Lazarillo español: guía de vagos en tierras de España por un peregrino industrioso” (1911), publicada o mesmo ano que o seu “Vocabulario criollo: español suramericano”. Da sua abundante producçón, os títulos mais importântes som: “El peregrino en Indias: en el corazón de América del Sur” (1912), “Bolívar y sus tenientes” e “La Colombiada” (ambos de 1912), “Romancerillo del Plata” e “Orfeo en el infierno” (1913) e “Por la América desconocida” (1920, quatro volûmes).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (FRANCISCO BAUZÁ)

BAUZÁ, Francisco (Montevideo, 1849-1899). Crítico e historiador uruguayo. Foi também diplomático e político e apoiou num princípio a dictadura de Santos. Bauzá abandonou a dictadura, quando esta iniciou unha perseguiçón relixiosa. Depois do fracasso das suas inmaduras “Poesías” (1869), entregou-se ao estudo da história e escrebeu unha excelente “Historia de la dominación española en el Uruguay” (1882). Som trabalhos menores “Estudios literarios” (1885) e “Estudios constitucionales” (1887).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JOSÉ BATRES MONTÚFAR)

BATRES MONTÚFAR, José (San Salvador, 1809-1844). Poeta guatemalteco que entronca com a tradiçón clássica. Lutou por Guatemala na guerra que este país sostívo com El Salvador. Foi feito prisioneiro e libertado um ano depois. Ao regressar a Guatemala encontrou que a sua casa fora saqueada e a sua família tinha emigrado para a Antigua. Com mínimos recursos económicos estudou enxenharía. Quando viaxaba cara a Nicaragua com o seu irmán Juan, este foi atacado pola fêbre e morreu. José regresou a Guatemala doênte de corpo e alma e depois de algúns anos de actividade literária e parlamentária, morreu também. Entre as suas obras mais conhecidas están as suas “Leyendas de Guatemala”, três narraçóns escrítas em oitavas reais e um madrigal que, com frequência é incluída em antoloxías: “Yo pienso enti”, com o qual se declarou a Adela García Granados. As suas “Poesías”, recolhidas e prologadas por José Milla, forom publicadas em 1845. A ediçón de 1944 resulta especialmente notábel.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (MARCEL BATAILLON)

BATAILLON, Marcel (1896-1977). Hispanista françês cuxa obra mais importante foi “Erasme et l’Espagne” (París, 1937; traducído para o castelán por Antonio Alatorre, “Erasmo y España”, México, 1950, revisada polo autor). Bataillon escrebeu numerosos artígos sobre hispanística em revistas especializadas, alguns dos quais forom reunidos em “Varia lección de clásicos españoles” (Madrid, 1964). Outros libros seus som “Le roman picaresque” (París, 1931). “La Celestine” selon Fernando de Rojas” (París, 1961), “Études sur Bartolomé de las Casas” (París, 1966), “Novedad y fecundidad del “Lazarillo de Tormes” (1968) e “Pícaros y picaresca” (1969). Traducíu ao françês obras de Sarmiento e Unamuno. Estabeleceu que Alfonso de Valdés era o autor do “Diálogo de Mercurio y Carón”, e por outra parte, demonstrou que Cristóbal de Villalón non escrebeu duas obras que lhe eram atribuídas: o “Viaje de Turquía”, que Bataillon atribuíe a Andrés Laguna, e “El Crotalón”, que atribuíu a um italiano estabelecido em Espanha.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (RAMÓN DE BASTERRA)

BASTERRA, Ramón de (Bilbao, 1888-1928). Poeta e diplomático. A sua obsessón pola grandeza da Espanha levou-o a construir extranhas teorías históricas e culturais para probar a superioridade do católico-romano, latino e imperial sobre o protestante, anglosaxón e liberal. Trabalhou como diplomático em Itália, onde encontrou algunhas “probas” para a sua teoría; na Roménia, onde escrebeu “La obra de Trajano” (1921), obra em que relaciona a um emperador de orixe ibérico com os limítes do Império Romano; na Venezuela, onde escrebeu “Los navíos de la Ilustración: una empresa del siglo XVIII” (1925), libro no qual esaxéra a importância da “Real Compañía Guipuzcoana de Caracas” no futuro da América Hispâna. Basterra non foi somente um excêntrico: acabou morrendo maluco. A sua poesía é interessante no sentido ao que D’Ors chamou os seus sentimentos cerebrais. Apesar de estar dominado polas suas emoçóns, ou talvez por elas mesmas, Basterra entronizou o conceito de razón. O resultado foi a personalizaçón mítica do ideal “romano-hispânico” em Vírulo, em cuxo nome se combina a virilidade, a força e a humanidade. Usou metros tradicionais nos poemas, a miúdo barrocos, recolhidos em “Las ubres luminosas” (Bilbao, 1923) e “Vírulo. I. Las mocedades” (1924), mas os metros novos, vanguardistas, comezarom a notar-se em “Los labios del monte” (1925) e fixérom-se evidentes as suas necessidades de experimentaçón estilística e métrica em “Vírulo. II. Mediodía” (1927). A sua “Obra poética” foi recolhida recentemente (Bilbao, 1958).

OXFORD