
A guerra trouxe tempos duros para os ingleses até que, após sete anos de hostilidades, cessou o derramamento de sangue. O responsável máximo polo triunfo dos parlamentaristas sobre os realistas foi Oliver Cromwell, um apaixonado deputado puritano, que se encarregou de organizar o lado antimonárquico durante a contenda. Vencido o rei, Cromwell ainda tivo de tentar resolver outro confronto, desta vez no seio dos próprios vencedores, pois as distintas façóns reclamabam a sua porçón de poder. Se habia algunha cousa em que Cromwell se destacaba era na xestón de conflictos; militar implacábel e astuto, foi unha das figuras-chave da história inglesa. Com a decapitaçón de Carlos I, em 1649, inicia-se o seu mandato e instaura-se a República Inglesa (Commonwealth). O governo de Cromwell inaugurou unha época de puritanismo extremo que levou ao encerramento non só de bordéis e casas de xogo, como de teatros e tabernas. Acabou por prohibir mesmo o natal, visto que tudo quanto tivesse um certo ar católico ou festivo, era visto com desconfiança. O terror e a disciplina puritana manietarom e submeterom a alegria inglesa. No entanto, ninguém desafiava Cromwell, e os que ousavam experimentar fracassavam. Carlos II, filho do anterior monarca, tentou-o, introduzindo-se em Inglaterra a partir dos seus domínios escoceses, mas o exército inglês venceu os realistas, anexou o seu território e o rei tivo de se exilar. Em 1651, pola primeira vez, Inglaterra, Irlanda e Escócia partilhavam as mesmas leis. Talvez por Cromwell ter sido o artífice dessa grande república, a história inglesa o xulgue de forma bastante simpática e o apresente como um patriota que expandiu os territórios de influênça da naçón. Mas non podemos esquecer as atrocidades que cometeu para o conseguir. Precisamente unha das liçóns que encontramos em Locke é que o terror e a morte non se podem xustificar com o bem de um país.
OXFORD


























