
Em primeiro lugar, para o empirismo, o conhecimento advém da experiência, logo, é preciso dixerí-la pensando-a, ao contrário do racionalismo, que vinha xá “pensado” para viver o mundo. A recusa das ideias inatas e a concepçón da mente como unha estructura vazia, unha “tabula rasa” que é preciso preencher, colocam o conhecimento proveniente da experiência acima do que provém da razón. E por “experiência” entende-se tanto a percepçón dos obxectos sensíbeis externos, as cousas, como as operaçóns internas da mente. A experiência, no seu uso comum, pode entender-se como a percepçón da realidade por meio dos sentidos, a vivência interior, a aprendizaxem, etc… Para o empirismo, a experiência é sinónimo de percepçón, é a orixem e o limíte do nosso conhecimento. Em segundo lugar, o empirismo ocupa-se dos limítes do conhecimento. Como as nossas ideias têm a sua orixem na experiência sensíbel, o conhecimento humano tem um limíte: som os dados dos sentidos que definem o âmbito de acçón da mente humana. O filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein dizia que “os limítes da minha linguaxem som os limítes do meu mundo”. No caso do empirismo, os limites da experiência (do experimentábel através dos sentidos) som os limites do seu mundo. Para o empirismo, todo o conhecimento é um conhecimento de ideias que estám contidas na mente, que Berkeley considerará fundamental no que se refere às ideias e às suas relaçóns. Finalmente o empirismo propón um modelo de ciência baseado no método inductivo e na verificaçón dos factos, non nas hipóteses. Obviamente, o empirismo vê a ciência com os olhos que Newton lhe tinha dado: O empirismo significa um acto de humildade na história da filosofia, unha tentativa de eliminar da filosofia a sua vocaçón de saber absolucto para dirixí-la para o único caminho fecundo: o da ciência. O empirismo significa o esforço (mais um esforço) para converter a filosofia em ciência particular, com um campo de fenómenos próprios, com uns procedimentos de respostas estandardizadas.
LUIS ALFONSO IGLESIAS HUELGA