
COELLO Y OCHOA, Antonio (Madrid, 1611-1682). Autor teatral, pertencente à escola de Pedro Calderón de la Barca, mas também com muita influênça de Lope de Vega. Esteve ao serviço do duque de Alburquerque, e foi-lhe concedido o hábito de Santiago. A maior parte da obra teatral que fixo foi em colaboraçón com outros autores: escrebeu cinco obras com Calderón de la Barca, quatro obras com Rojas, três obras com Pérez de Montalbán e outras com o seu irmán Juan Coello, com Vélez de Guevara e com Solís. Fixo o segundo acto de unha adaptaçón de “Il pastor fido” de Guarini; o primeiro acto foi escripto por Solís e o terceiro por Calderón. Esta técnica “mixta” era comúm na época. Com Vélez e Rojas escrebeu “La Baltasara”, “El catalán Serrallonga” e “También la afrenta es veneno”. A única obra que se pensa que escrebeu só foi “Yerros de naturaleza y aciertos de fortuna” (ed. Juliá, 1930), a pesar de que existe a ideia de que parte dela foi escríta por Calderón. Outras obras: ”El celoso extremeño”, basada na novela ejemplar homónima de Cervantes, e um auto sacramental que Jovellanos atribuíu a Felipe IV: ”La cárcel del mundo”. ”El conde de Sex o dar la vida por su dama” (BAE, vol. XLVIII, 1858). Hoxe, a obra é atribuída a Coello, aínda que non se descarta a possibilidade de que Felipe IV, que escrebía obras teatrais, tenha colaborado com algunhas escenas. ”El conde de Sex” está basado na figura de Robert Devereux, conde de Essex, que perde a vida a causa da conspiraçón na qual se mistura a sua amada Blanca, e que tem por fim destronar a Isabel I de Inglaterra. A pesar de que a figura de Isabel da Inglaterra era apaixonadamente odiada na España, a rainha da obra resulta absoluctamente decorosa e unha personáxe bem constituída na obra de Coello. Trata-se, sem dúvida, da melhor obra deste autor. Publicou-se por primeira vez na parte XXXI da antoloxía de obras teatrais conhecida como “la antigua o de afuera” (1638).
OXFORD
