
Forom aqueles, tempos de prosperidade. Mas, non por isso deixei a pensón de “La Verneda”; tinha-lhe colhído lei aos extremenhos, ao gueto de “andalusus y mursianus”, ao bar “Alameda” de unha família almeriense, com duas filhas como vírxens de Murillo, que me quería casar com qualquera delas. Mas, ningunha das duas me mirou nunca mais alá de como se mira a um parroquiano excêntrico. E, se me miráron, nem sequer me dei conta. A verdade é que para o Sebastián Villegas Zapata de aqueles tempos, eram virtuosas em demasía. Desta maneira me consolei da sua indiferênça e da pesadûme de uns páis por non ter-me como xenro. Eu amaba a trastênda deste bar. Alí, os Sábados pola noite “xemíam as guitarras”, naufragabam borrachas as gargantas e tudo, incluídas as “bulerías”, tinham som de “petenera”. Na trastênda do bar Alameda, aprendím de poesía e flamenco, mais que em todos os libros. E comprehendí o significado de algúns versos, cuxa verdadeira raíz se me había escapado até entón. Por exemplo: ”a todos nos han cantao / en una noche de juerga / coplas que nos han matao”. Ou esta outra: ”que yo cantar no quería, / que nadie sabe la pena / que me cuesta esta alegría”. Aquelas xentes fixérom-me sentir a saudade da terra, a mím, que era um aventureiro apátrida. Logrei comprehender, que um ser sem unha sombra antiga, sem um cacho de terra, ou de céu que o acolha, non é nada. Por isso eu, sem pátria e sem aspiraçóns a tê-la, quería a aquelas xentes de “La Verneda”: porque era um deles.
JAVIER VILLÁN E DAVID OURO
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