
Polo tanto, as leis da “teoría M” permitem diferentes universos com leis aparentes diferentes, segundo como está curvado o espaço interno. A “teoría M” tem soluçóns que permitem muitos tipos de espaços internos, talvés unha imensidóm de universos, cada um com as suas próprias leis. Para termos unha ideia do que representa esse número pensemos o seguinte: se alguém pudéra analisar as leis predíctas para tais universos em tán só um milisegundo por universo e houbera começado a trabalhar no instânte do “Big Bang”, no momento presente só podería ter analisado as leis de 20 de 500 universos, e isso sem pausas para o café. Fai séculos, Newton demonstrou que equaçóns matemáticas podiam proporcionar unha descripçón asombrosamente precisa da maneira como interaccionam os obxectos tanto na terra como nos céus. Os científicos passarom a acreditar que o futuro de todo o universo podería ser contemplado com tán só conhecer a teoría adequada e tivéramos suficiente poder de cálculo. Depois chegou a incertidume quântica, o espaço curvado, os quarks, as dimensóns adicionais, e o resultado das diversas contribuiçóns foi inmensos universos, cada um com leis diferêntes e só um dos quais corresponde ao universo tal como o conhecemos. Pode que debamos abandonar a esperança orixinal dos físicos de descubrir unha só teoría que explique as leis aparentes do nosso universo como única consequência possíbel de unhas poucas hipóteses sinxélas. ¿A onde nos leva tudo isto? Se a teoría M permite enormes conxuntos de leis aparentes, ¿como é que nos atopamos em esse universo, com as leis aparentes que conhecemos? E ¿que acontece com os outros possíbeis universos?
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW