
A segunda premissa do argumento “a priori” estabelece a necessidade de unha explicaçón suficiente da totalidade da cadeia causal, para lá da mera explicaçón directa de cada elemento da cadeia por aquele que imediatamente o precede. Hume nega que essa explicaçón sexa necessária. Para ele, a reunión das diversas relaçóns causais nunha única cadeia causal é o resultado de um acto arbitrário da mente e, além disso, cada acontecimento de um conxunto de acontecimentos é suficientemente explicado pelas suas causas particulares, polo que non faz qualquer sentido esixir a causa do todo. Requerer unha explicaçón para o todo, depois de conhecer a explicaçón particular de todos os obxectos do conxunto, seria, para usar um exemplo conhecido, como se, depois de nos terem indicado qual a nái de cada um dos indivíduos de um conxunto de pessoas, quiséssemos que nos indicassem a nái de todo o conxunto.
DAVID HUME (DIÁLOGOS SOBRE A RELIXIÓN NATURAL)