
Agraz. Juan (Século XV). Poeta amoroso de cancioneiro. Mais conhecido por três elexías: “Decir de la muerte del conde de Niebla” (1468), “Decir cuando murió el Maestre de Santiago” e “Coplas a la muerte del conde de Mayorga”.
OXFORD

Agraz. Juan (Século XV). Poeta amoroso de cancioneiro. Mais conhecido por três elexías: “Decir de la muerte del conde de Niebla” (1468), “Decir cuando murió el Maestre de Santiago” e “Coplas a la muerte del conde de Mayorga”.
OXFORD
Publicado en Uncategorized

Afrancesados: nome que se dá aos espanhois que apoiabam o goberno de José Bonaparte. É um termo de implicaçóns peiorativas. O afrancessamento iniciou-se com a subida ó trono espanhol da dinastía dos Borbóns e foi um producto natural do enciclopedismo françês e da Ilustraçón. Muitos intelectuais e escritores contam-se entre os afrancesados, dentro dos quais figuram: Quintana, Meléndez Valdés, Lista e Moratín. Os afrancesados e os patriótas enfrentárom-se a propósito da sucesón dinástica quando os exércitos napoleónicos ocuparom a Espanha em 1808, ainda que coincidiam em considerar prioritária a defesa da Espanha. Ó regressar Fernando VII em 1814 os afrancesados sofrerom persecuçón e castigos, segundo o gráu de cumplicidade com o rexíme de Bonaparte. Para os que xa tinham fuxido a frança, prohibíu-se-lhe regressar até à amnistía de 1820.
OXFORD
Publicado en Uncategorized

Afán de Ribera, Fulgencio (século XVIII). Autor costumbrista e satírico, cuxa melhor obra foi a sátira “Virtud al uso y mística a la moda, destierro de hipocresía en frase de exhortación a ella” (1729), publicada anónimamente. Tem probabelmente influênças do “Libro de todas las cosas” de Quevedo. Nel critíca-se a hipocresía na vida relixiosa e secular.
OXFORD
Publicado en Uncategorized

Adret, Solomon Ben (Barcelona, 1235-c. 1310). Gran rabino das Espanhas e unha autoridade em Direito e Relixión Sefardí. A metade da sua “Responsa”, ou sexa respostas a variádas questóns, foi reunida em sete volûmes que se editarom entre 1539 e 1568. Practicaba a xeometría e era experto em técnicas aritmético-xeométricas da Cábala.
OXFORD
Publicado en Uncategorized

Adolph, José B. Contista e româncista peruano contemporâneo. Na sua obra narrativa confluiem duas correntes infrequêntes na literatura hispanoamericana: a filosófica e a de ciência- ficçón. Os seus contos están reunidos em “El retorno de Aladino” (1968), “Hasta que la muerte” (1971), e “Invisible para las fieras” (1972). A sua novela “La ronda de los generales” (1973) entronca com “La Conservación en La catedral” de Vargas Llosa, xá que âmbas tomam os rexímes militares peruanos como tema, e âmbos estructuram com elevada complexidade formal, ainda que Adolph proxecta esse tema também para o futuro e non só para o passado, como fái Vargas Llosa.
OXFORD
Publicado en Uncategorized

Acuña de Figueroa, Francisco (Montevideo, 1790-1862). Foi o primeiro escritor de importância no Uruguai. Compuxo o himno nacional do seu país em 1833. Foi também escritor satírico e humorista. As suas “Obras Completas” (1890, 12 vols.), incluiem o seu “Diário histórico del sitio de Montevideo en los años 1812-1834” (2 vols.). Reuniu mais de 1.450 epigramas nunha “Antología epigramática” (2 vols.) e “Poesías diversas” (8 vols.).
OXFORD
Publicado en Uncategorized

Acuña, Manuel (Saltillo, 1849 – 1873). Poeta mexicano. Um dos poetas mais prometedores da sua xeraçón. Suicidou-se muito novo, a causa de muitos factores, entre eles, o amor frustrado por Rosário, musa de um dos seus poemas mais conhecidos, ainda que non dos melhores. Também tivo unha vocaçón frustrada: a da medicina, que abandonou, quase ó terminar a carreira, pola literatura. Non obstânte, ésta o aproximou ao mundo dos cadáveres e das disecçóns, que tenhem um lugar preponderante na sua obra. Ateu e Romântico, escrebeu a obra de teatro “El pasado” (1872), na que ataca apaixonadamente os crímes que a sociedade cristán comete pelo seu fanatismo relixioso. A sua poesía é materialista, sendo a sua poesía amorosa, non do tipo lírico que costuma ser comúm ao romantismo mais superficial, senon mais sombría e amarga. Ainda que na sua curta obra, se apercebem vacilaçóns e influênças (Hugo, Espronceda), logra orixinalidade e, nalgúns momentos, excelentes escritos. José Luis Martínez editou as suas obras completas (1948).
OXFORD
Publicado en Uncategorized

Durante o século XVII, o ideal do “homem honesto” (do honnête homme) para a classe média e alta francesa refere-se a um modo de vida, à arte de construir unha existência própria que xire ó redor da honestidade e da humanidade, e que se afaste das artes sibilinas e enxenhosas. Portanto o “honnête homme” distancia-se completamente do modelo do “homem cortesán”, caracterizado polas artes da máscara, da seduçón e do engano. Nos seus “Pensamentos”, Pascal eloxía este ideal de home honesto e afirma que non desexa outra cousa para sí: “É preciso que non se possa dizer de alguém, nem que é “matemático”, nem “pregador”, nem “eloquente”, mas que é um “homem honesto”. Apenas esta qualidade universal me satisfaz”.
GONZALO MUÑOZ BARALLOBRE
Publicado en Uncategorized

Non é possíbel unha estimaçón quantitativa da extensón da literatura em ningúm período dentro do mundo romano. O que podemos dizer com algunha seguridade é que a literatura sobre a qual tratamos aquí era de princípio a fím o côto da élite relactivamente reducida na que florecia unha cultura elevada. As únicas excepçóns de importância a esta regra, forom o drama e a oratória, que necessariamente estabam dirixidos a um público mais âmplo. Os demais xéneros literários, xunto com os modelos helenísticos de refinamento técnico e erudicçón em poesía, assumirom que o poeta escrebia para um grupo selecto de leitores que compartiam as suas ideias sobre como debía escreber-se a poesía e eram competentes para xulgar o seu trabalho. Desde o princípio a literatura latina foi questón de grupos e cenáculos literários. O feito está em íntima relaçón com a maneira muito informal em que os libros se “publicabam” e circulabam. Esta situaçón non se alterou com a expansón do poder romano e a conversón de Roma nunha capital cosmopolita. A literatura latina adquiríu as características de unha literatura mundial: Ovidio e Marcial dan a entender que som conscientes de que o seu público se extende de Britânia ao Mar Negro. Mas a maior parte da actividade literária estaba concentrada em Roma, e era nesta cidade onde os escritores das províncias se forxabam um caminho. A pesar da enorme e heteroxénea povoaçón da capital, o público literário debe ter sido relactivamente pequeno: os epigramas de Marcial dán a impressóm de unha sociedade cerrada cuxos membros se conheciam entre sí. A analoxía, ponhamos de Londres do século XVIII, suxére que isso é o que debe supôr-se. Existíam círculos literários nas províncias, como o de Nápoles, com o que estaba relacionado Estacio, mas era Roma a que oferecía as melhores oportunidades aos escritores, xá foram amadores ou professionais. Ainda que o poeta que era consciente do seu status tradicional rexeitaba a ideia de unha audiência massiva, os escritores estabam extremadamente atentos à necessidade de comprazer, se queríam que as suas obras – e a partir déstas eles mesmos – perviviram. Unha afirmaçón como a da oda de Horácio “Exegi monumentum” e o final das “Metamorphoses” de Ovidio mostram que esta ideia da pervivência a través das próprias obras era muito poderosa. Mas antes de submeter-se a um veredicto do qual non podiam ter apelaçón, um autor intentaría a miudo presentar a sua obra a um círculo mais reducido. Había para isso boas razóns prácticas, basadas no carácter das publicaçóns antigas. Unha vez que o libro estaba em plena circulaçón, non había meios efectivos de correxí-lo e menos de retirá-lo. Por isso, eram prácticamente vanos os segundos pensamentos; non podía garantizar-se que unha segunda ediçón correxida substituira à primeira. Horacio aconselha aos autores noveles mostrar a sua obra a críticos competentes e deixár-lha a eles durante nove anos para revisá-la antes de ser arroxada ao mundo: “nescit uox missa reuerti” (a palabra unha vez lanzada non pode revocar-se). Ao menos algúns dos poetas que morrerom deixando as suas obras para ser publicadas polos seus herdeiros – Lucrécio, Catulo (?), Virgilio, Persio – podem ter actuado por um desexo de pospôr o mais possíbel esse momento irrevocábel. Os sentimentos de Virgilio sobre o tema eram realmente tán fortes que tratou de assegurar que a sua Eneida inacabada morrera.
E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)

Ou a influência decisiva de Kant em Rawls. Distinguimos entre o racional e o razoábel, unha distinçón análoga à distinçón kantiana entre o “imperativo hipotéctico” e o “imperativo categórico”. O procedimento do “imperativo categórico” kantiano submete a máxima racional e sincera do axente (formada à luz da razón empírica práctica do axente) às constriçóns desse procedimento e, assim, constranxe a conducta do axente, submetendo-a às esixências da razón pura práctica. De modo similar, no momento de alcançar um acordo racional sobre os princípios de xustiça, constranxe as condiçóns razoáveis impostas às partes na posiçón orixinal, partes que tentam promover o bem dos seus representados. Em cada caso, o razoável tem primazia sobre o racional, subordinando-o absoluctamente. Esta primazia expressa a primazia do xusto; e assim a xustiça como equidade faz lembrar a doutrina kantiana, que também tem essa característica.
JOHN RAWLS, Xustiça como Equidade.
Publicado en Uncategorized