ÉGLOGAS (do grego eklogé, elexído). O significado clássico deste nome aplica-se a poemas bucólicos ou pastorís. Virxílio utiliza três tipos de églogas: a narrativa, a dramática e a combinaçón das duas. Teócrito está considerado por unanimidade o grande mestre grego deste xénero. Na literatura, também adquere forma lírica, como as de Garcilaso de la Vega e dramática como as de Juan del Encina e Lucas Fernández. “Idilio” é unha palabra que se utiliza a miúdo como sinónimo, sobre tudo entre autores clássicos, mas Martínez de la Rosa suxére que o “idilio” é mais delicado e oferta a descripçón de sentimentos de maior ternura que a égloga. Alguns dos mestres deste xénero literário som: Herrera, Lope de Vega, Rioja, Pedro de Espinosa, Fernández de Moratín e Meléndez Valdés.
EDWARDS BELLO, Joaquín (Valparaíso, 1886-1968). Româncista e ensaista chileno. Foi descendente directo de Andrés Bello. Primeiros estudos na Escuela Inglesa de Valparaíso e posteriormente estudou em Europa. A sua obra de ficçón pode ser dividida em dous períodos: a anterior a 1928, unha obra comparada à de Vicente Blasco Ibáñez e que derivaba do naturalismo de Zola, e a que publicou depois dessa data, unha vez liberado do zolaismo e que começa com a publicaçón de “El chileno en Madrid” (1928). O seu primeiro período começa com “El inútil” (1910), novela que mostra a degradaçón de um chileno em París. Causou tanto desgosto com a publicaçón desta obra, que teve de exiliarse no Brasil, como conta no seu libro “Tres meses en Rio de Janeiro” (1911). “El monstruo” (1912) retoma o asunto do chileno em París, mas esta vez o protagonista salva-se da degradaçón ao voltar rápidamente para Chile e namorar-se alí dunha mulher honesta, non antes de que o autor se permitíra satirizar a sociedade antes de que isto aconteça. Torres Rioseco refére-se principalmente a esta novela quando comentaba que o autor é um Larra da América, que fustiga com um látigo os corpos nús dos seus compatriotas. Também escrebeu “La tragedia del “Titanic” (1912), que foi depois reescrita e publicada baixo o título de “La muerte de Vanderbilt” em 1922. “El roto” (1920) é a obra em que por fim se atreve a aplicar as teorias de Zola à sociedade chilena “in situ” e non em París, causando o esperado escândalo. “Cap Polonio” (1929); “Valparaíso, la ciudad del viento” (1931) é a obra na que por primeira vez, observa e descrebe a beleza da sua cidade natal, tema sobre o qual volta a insistir “En el viejo almendral” (1943). Antes publicára outras novelas: “Criollos en París” (1933) e “La chica del Crillón” (1935), outra vez unha sátira em que unha “niña bien” cai no vício. A pesar de que tem um grande domínio da narraçón, as personáxes carecem de profundidade e é excessivamente explícito no que toca aos seus xuízos morais. Que fán decair o interesse do leitor.