A VIDEIRA BARBERA (Muito extendida em Itália, dotada de unha boa acidez e empregada para tintos de qualidade.)


Andrea Oberto montou esta fazenda em 1978, continuando a tradiçón vitivinícola da família. Quando começou a trabalhar, muitos productores estabam a vender unha caixa de “barolo” por cada dez ou quinze caixas de “barbera”. O “barolo” é talvés o vinho emblemático do Piamonte, mas a “barbera” é a variedade de uva (e de vinho) mais apreçada polos piamonteses. O Barbera Giada de Oberto, elaborado por primeira vez em 1988, foi um dos primeiros vinhos de uva barbera do qual puderon disfrutar os amantes deste vinho piamontês. As vinhas utilizadas na producçón do Giada, forom prantádas em 1951 e garantizam unha elevada qualidade de uva. O rendimento das vinhas é mantído a um nível bastânte baixo. As uvas fermentam a temperatura controlada e o mosto é remontado muitas vezes para que alcance a debída riqueza e concentraçón. Trata-se de um barbera, que fará mudar de opinión sobre esta uva a muita xente. O de 2004 é a encarnaçón líquida de aromas frutais elegantes e suculentos. Ideial para unha perna de cordeiro assada com abundante alho e alecrim.
.

Antes de que o xá falecído Giacomo Bologna deixára boquiabertos a críticos e entendidos por igual com o seu Bricco dell’Uccellone, repousado em barricas e de unha só vinha, o Barbera d’Asti era um vinho de mesa normal. A finais da década de 1970, Bologna aprendeu que a fermentaçón maloláctica em madeira podia suavizar a estridente acidez da barbera e dotá-la de taninos. Bologna também se deu conta de que, empregadas com intelixência, as barricas conferíam sabores subtís à barbera e limabam os seus matices mais toscos. Na ediçón de Vinitaly de 1985, o maior acontecimento enolóxico anual do pais, Bologna lançou o Bricco dell’Uccellone 1982, e em apenas cinco dias as 9.800 garrafas, estabam comprometidas. Trás este rotundo êxito, outros viticultores iniciárom unha verdadeira revoluçón enolóxica. Pesse a que a maioria dos barbera d’Asti som consumidos entre os três e os cinco primeiros anos, o Bricco dell’Uccellone goza de um potencial de envelhecimento magnífico. A Colheita de 1997, unha das mais soberbas do século passado, mantém unha frescura digna de remarcar, com taninos untuosos e sedosos e excelentes matíces de fruta com regaliz.
.

Situada nas colinas onduladas de Monferrato, entre as províncias de Asti e Alessandria, a DOC Monferrato imbrícasse âmplamente na de Asti, e muitos productores podem escolher entre elaborar “Barbera d’Asti”, dunha zona mais restríctiva, ou “Barbera del Monferrato”, nome da zona de cultivo mais extensa. A família Accornero, optou por “,Barbera de Monferrato”, xá que se sentem mais vinculados às colinas circundantes que à denominaçón Asti. O dono da propriedade, que tem vinte hectáreas e foi comprada em 1897 por Bartolomeo Accornero e o seu filho Giuseppe, é na actualidade dirixída por Giulio Accornero, xunto aos seus filhos Ermanno e Massimo. O seu Barbera Superiore Bricco Battista, bem estructurado, procedente de três parcelas de terra que abarcam três hectáreas da colina Battista, a 308 metros de altitude sobre o nível do mar, com vinhas de mais de quarenta anos. Visto que ao barbera lhe falta esencialmente tanino, a fermentaçón maloláctica e o envelhecimento tem lugar em barricas de madeira, oitenta por cento das quais, som enormes “tonneaux” feitos de carbalho françês, mentras que o resto som barris mais pequenos. 2004, foi unha colheita clássica no Piamonte, depois da catastrófica de 2002 e da tórrida de 2003. 2004, com fruta negra madura e toques de especiarías equilibradas pola fresca acidez e os taninos compactos, este vinho todavia debería ser unha delícia aos quinze anos.
LÉRIA CULTURAL