Se queremos descreber a orixem do universo, temos que elaborar unha teoría mais completa que a de Einstein da relatividade xeral. De feito, incluso no caso de que a relatividade xeral non levára a unha singularidade, sospeitaríamos a necessidade de unha teoría mais completa, porque a relatividade xeral non toma em consideraçón as estructuras da materia a pequena escala, que estám rexídas pola teoría quântica. Xá mencionamos no capítulo quarto, que para quase todos os efeitos prácticos da teoría quântica non é muito relevante no estudo da estructura a grande escala do universo, porque se aplica à descripçón da natureza a escala microscópica. Mas se retrocedemos suficientemente no tempo, o universo alcanza um tamanho tán minúsculo como o tamanho de Planck, unha milmilhonésima de bilhonésima de bilhonésima de centímetro, no qual a teoría quântica da gravidade debe ser tomada em consideraçón. Assim, ainda que non dispomos dunha teoría quântica completa da gravidade, sabemos que a orixem do universo foi um suceso quântico. Por conseguinte, assim como combinamos a teoría quântica e a relatividade xeral (ao menos provisionalmente) para deducír a teoría da inflaçón, se queremos ir ainda mais atrás e comprender a orixem do universo debemos combinar o que sabemos da relatividade xeral, com a teoría quântica.
Eu odiava o comércio grosseiro das prostitutas. A preparaçón das minhas aulas non me permitia o prazer de frequentar as mulheres da nobreza, e tinha escassas relaçóns com as da burguesia. Mas a sorte, acariciando-me ao mesmo tempo que me traía, como se costuma dizer, encontrou um meio muito seductor para facilitar a minha queda: caí das minhas alturas sublimes e a misericórdia divina, ao humilhar-me, soube vingar-se do meu orgulho que tinha esquecido as graças recebidas. Habia entón em París unha xovem chamada Heloísa, sobrinha de um tal cónego Fulbert. Este, que a amaba ternamente, non tinha poupado qualquer esforço para lhe dar unha educaçón refinada. Ela era bastante bonita e a extensón da sua cultura fazia dela unha mulher excepcional. Os conhecimentos literários som tán raros entre as pessoas do seu sexo, que ela exercía unha irresistíbel atracçón, e a sua fama xá era conhecida no reino. Eu via-a dotada de todos os encantos que atraem os amantes. Pensei que me sería fácil estabelecer unha relaçón com ela. (…) Com este propósito, fiz-me apresentar ao seu tío por amigos comuns, que lhe propuseram tomar-me em pensón. (…) Fulbert non só era avaro, como também estaba preocupado em facilitar o progresso da sua sobrinha nas artes literárias. Eu baxulei essas duas paixóns e obtive, sem esforço, o seu consentimento, realizando assím o meu desexo. (…) Que mais posso eu dizer? Um mesmo tecto nos reuníu; depois, um mesmo coraçón. Sob o pretexto de estudar, entregámo-nos inteiramente ao amor. As licçóns proporcionavam-nos esses “tête-a-tête” secretos que o amor desexa. Os libros permaneciam abertos, mas o amor, mais do que a leitura, era o tema dos nossos diálogos; trocávamos mais beixos do que ideias sábias. As minhas máns dirixiam-se com mais frequência aos seus seios do que aos libros. O amor buscava-se nos nossos olhos, um ao outro, mais vezes do que a atençón se dirixía ao texto. (…) O nosso ardor conheceu todas as fases do amor e passámos por todos os refinamentos insólitos que a paixón imaxina. Quanto mais novos eram para nós esses prazeres, mais fervorosamente os prolongávamos, e nunca conhecemos o fastio. Esta paixón voluptuosa dominou-me por completo. Cheguei a abandonar a filosofia e a descuidar a minha escola. Entregar-me aos meus cursos, ditar as liçóns, provocaba-me um tédio violento, e inspirava-me unha fadiga intolerábel: de facto, eu consagrava as minhas noites ao amor, os meus dias ao estudo.
Pedro Abelardo, História Calamitatum. Cartas, Abelardo e Heloísa. (Ediçón em português disponíbeis em F. C. Gulbenkian, Lisboa, 2008.
O desarrolho da lírica monódica no século VI cara a unha maior variedade, expressibidade e flexibilidade em poetas como Safo, Alceo, Íbico e Anacreonte non pode probar-se no caso da lírica coral. Xá sexa por accidente histórico, pola popularidade da monodia ou pola decadência real do xénero, conservou-se muito pouca lírica coral entre Estesícoro e Simónides. Temos alguns versos de Laso de Hermíone, do qual se afirma que introduxo os concursos ditirâmbicos em Atenas, baixo Pisístrato e competíu contra Simónides. Também escrebeu um poema asigmático, Centauros, e um poema sobre a morte dos filhos de Niobe. Um peán de um tal Tínico de Calcis, talvés no século VI, ganhou a admiraçón tanto de Esquilo como de Platón, mas só se conserva unha pequena frase. Seguramente non disminuírom as ocasións relixiosas e sociais para a poesía coral. Polo contrário, as repressentaçóns e concursos musicais seguirom tendo um papel importânte na vida cultural dos séculos VI e V em Grecia, tanto em festivais públicos, xa foram locais ou panhelénicos, como nas Côrtes ou casas de tiranos e nobres, unha importânte fonte de patronazgo para poetas viaxeiros, Himnos, peanes, ditirambos e partenios seguirom representândose em celebraçóns relixiosas, mentras que os encomios, endeixas, epitalamios e odas de victória eram encargados por dirixentes ou nobres para festas privadas. Muitas destas últimas, como veremos no caso de Píndaro, se alargabam ao público em xeral, como oferta da magnificiência que mostraba a alta categoría do organizador dentro da comunidade. Axudada pola expansón dos grandes festivais públicos, como as Dionisíacas e Panateneas atenienses no século VI, e estimulada polos axitádos acontecimentos políticos de princípios do século V (o ascenso dos poderosos Estados tirânicos sicilianos, a derrota dos persas e dos cartaxinêses, a afirmaçón conseguinte da polis grega e das suas tradiçóns), a lírica coral alcançou um novo florecimento na metade do século V, na obra de Simónides, Píndaro e Baquílides. Xunto com os numerosos festivais locais para os quais forom compostos os seus cantos, poetas corais como Alcmán ou Estesícoro, os quatro grandes festivais internacionais, Olímpicos, Píticos, Nemeos e Ístmicos, cobraron unha importância especial para a lírica coral do século V. Celebrarom-se com um elaborado cuidado as victórias atléticas, reservando para todos os tempos a gloria num monumento cantado imperecedeiro. A maioría das odas de victória ou epinicios de Píndaro, o mais grande corpus de unha só pessoa que se conserva na lírica coral, celebraban victórias destes quatro festivais. Desde os tempos helenísticos, os poemas están divididos em quatro libros de acordo com o festival em questón. Encargadas polo vencedor ou pola sua família, estas odas eram representadas no festival ou, mais comúnmente nas celebraçóns das cidades orixinárias do vencedor ao seu retorno triunfante. Se o vencedor era um dirixente, como Hierón de Siracusa, Terón de Acragante ou Arcesilao de Cirene, as celebraçóns podíam ter categoría importânte de festivais estatais, e o poeta apuntaba entón para a grandeza e solemnidade apropriádas para a ocasión. Ainda que a lírica coral neste período, continua reflexando os temas relixiosos e o tôm dos seus inicios, cantos de celebraçón dos deuses, existe um interesse mais consciente pola arte literária, a seriedade moral da poesía e as preocupaçóns intelectuais, políticas ou estécticas.
Apresentaram inúmeros exemplos em que os órgans sensoriais nos enganam e outros em que a razón falha ao interpretar os dados sensíveis. Negavam, pois, que se pudesse assegurar que unha impressón remetesse para um obxecto existente. No século XVII, Descartes partirá da hipótese de unha “dúvida metódica” acerca da existência de toda a realidade para fundamentar a sua filosofia; os cépticos, polo contrário, non tendo dúvidas sobre a validade das impressóns como hipótese, afirmam veementemente que a razón carece de garantias para confiar na veracidade das suas representaçóns. É certo que non terán visto o filme “Matrix”, estreado muito depois do declínio da filosofia helenística, nem terán lido as meditaçóns de Descartes, mas xá se questionavam sobre o facto de as representaçóns mentais poderem constituir um engano e os conceitos abstractos um desvario, que talvez non existisse qualquer correspondência entre as impressóns mentais e os obxectos externos. Os estoicos responderam que o pensamento humano era um facto inegábel, a menos que se quisesse negar até mesmo o sentido das palabras, e que este facto “inegábel” pressupunha a existência de impressóns verdadeiras, da imaxem aceite “phantasia kataleptiké”. Negar esta certeza à partida significaba renunciar à capacidade racional da mente humana. A imaxem do punho fechado e agarrado pola outra mán, ilustra graficamente a segurança e a certeza que os estoicos atribuíam ao “conhecimento”, superior à mera crença ou opinión, que, com efeito, é apenas ignorância. Non existe unha fase intermédia entre o saber e o non saber: ou se sabe ou non se sabe. Com certeza, há um processo de avanço no conhecimento, pode haber consciência de que se progride no caminho da verdade mesmo antes de a entender completamente. Mas o próprio facto de possuirmos esta consciência da aproximaçón ao conhecimento certo xá indica que estamos dentro dele e que, por conseguinte, non se está no âmbito da mera crença, opinión ou ignorância. Esta distinçón taxativa entre dous âmbitos que dizem respeito ao conhecimento é análoga, como veremos, àquela que os estoicos estabelecem entre a virtude e o vício.
CRÉMER, Victoriano (Burgos, 1908). Poeta e fundador da revista “Espadaña”, que deu nome ao grupo de poetas que defendiam unha posiçón mais comprometida com a sociedade e que reaccionabam contra o modernismo. Escrebeu “Tendiendo el vuelo” (1928), “Tacto sonoro” (1944), “Caminos de mi sangre” (1946), “Las horas perdidas” (1949), “La espada y la pared” (1949), “Nuevos cantos de vida y esperanza, Libro de Santiago” (1954) e “Furia y la paloma” (1956).
CREACIONISMO. Movimento vanguardista que apareceu em 1916 quase simultâneamente em França (Reverdy) e no mundo hispâno (Huidobro). O manifesto creacionista pode-se resumir nos seguintes versos do chileno: “¿Por qué cantáis la rosa, oh poetas? / ¡Hacedla florecer en el poema! / El poeta es un pequeño dios”. Depois de Huidobro, outros poetas creacionistas som Gerardo Diego e Juan Larrea. A sua intençón, segundo Huidobro, era escreber o poema como quem cria unha realidade cósmica que o artista adxunta à natureza e que debe albergar, como todas as demais cousas, mais forças que as centrífugas e as centríptas. As principais consequências do movimento forom a renovaçón da linguáxe poética e o seu enriquecimento a través de novas asociaçóns de imáxes e novas metáforas, nas que o poéta renunciába a refléxar a simples realidade para criar outra mais complexa e mais rica.
COVARRUBIAS (H)OROZCO, Sebastián de (Toledo, 1539-1613). Canónigo de Cuenca e lexicólogo. Filho de Sebastián de Horozco, quem recopilou infinidade de proverbios. O seu irmán foi Juan de Horozco y Covarrubias, autor de libros relixiosos. Escrebeu o “Tesoro de la lengua castellana o española” (1611), que é, xunto com o de Nebrija, o diccionário espanhol mais importânte até à apariçón do “Diccionario de autoridades” publicado pola Real Academia entre 1726 e 1739. Foi reeditado, revisado e completado por fray Benito Remigio Noydens em 1674. Covarrubias prometeu um “Suplemento al Tesoro” que nunca chegou a publicar-se. Tem a grande virtude de saber sacar todo o proveito possíbel ao material de que dispunha, que era imenso, ainda que lhe falta a sobriedade de Nebrija e a precisón do de Autoridades. Foi reeditado em 1944. Covarrubias escrebeu também unha colecçón de “Emblemas morales” (1610; 1973) muito diferênte à publicada polo seu irmán Juan em 1589.
COTARELO Y MORI, Emilio (Vega de Ribadeo, 1857-1936). Erudicto asturiano. Foi discípulo de Marcelino Menéndez y Pelayo e continuou as ediçóns e comentários de este à obra de Lope de Vega. Muitas colaboraçóns suas aparecerom no “Boletín de la Real Academia”, da qual foi membro desde 1898. Em parte a sua eleiçón debeu-se ao excelente estudo “Iriarte y su época” (1897). Dos seus melhores trabalhos citaremos “El conde de Villamediana” (1886). “Tirso de Molina” (1893), “Vida y obras de don Enrique de Villena” (1896), “Don Ramón de la Cruz” (1899), “Juan del Encina y los orígenes del teatro español” (1901), “Lope de Rueda y el teatro español” (1901), “Bibliografía de las controversias sobre la licitud del teatro en España” (1904), “Francisco de Rojas Zorrilla” (1911), a fundamental “Colección de entremeses, loas, bailes…” (1911), “Luis Vélez de Guevara” (1916-1917) e “Pedro Calderón de la Barca” (1924).
COTA, Rodrigo de (m. depois de 1504). Poeta probabelmente nascido em Toledo. Foi xudéu converso e durante algúm tempo foi-lhe atribuído o primeiro acto de “La Celestina” e as “Coplas del provincial”, assim como “Las Coplas de Mingo Revulgo. Escrebeu o “Epithalamium”, sátira contra o tesoureiro real, que non o tinha convidado à sua boda. É mais conhecido pelo seu “Diálogo entre el Amor y un viejo”, no qual um anciano que xa renunciou aos prazeres do amor é visitado por este, que com fermosas palabras volta a atear as paixóns, e leva-lhe unha doncela ao seu retiro, tán arruinado como a sua vida emocional. Quando o velho finalmente sucumbe à tentaçón, o amor acaba burlándo-se das suas aloucadas pretensóns. O argumento tem um hábil dessarrolho, enrriquecido com multitude de imáxes, mas non entra no xénero de debate porque termina com a victória dunha das partes. O estilo da última parte, fai esquecer o drama narrado. Foi imitado por Juan del Encina em duas ocasións. Foi publicado por primeira vez no “Cancioneiro general de 1511” e foi reeditado em Florencia, 1961, com um “Diálogo entre el Amor, el viejo y la hermosa”, que parece provir do de Cota, e que é de autor desconhecído.
COSTUMBRISMO. Chama-se assím em literatura à atençón especial que se dá ao retracto das costûmes e maneiras de vida que som características de unha rexión ou de um país. A corrente que tende ao “costumbrismo” esteve pressente na literatura espanhola desde o “Siglo de Oro” e ainda antes, por exemplo nos mais antigos entremeses de Cervantes ou nas suas “Novelas ejemplares”. A sua relativa importância cresceu nos séculos XVIII e XIX, sobre tudo com os chamados “cuadros de costûmes” e com os versos recitados no interválo das obras teatrais. Neles, a atmósfera social incrementou a sua importância, antes concedida únicamente ao argumento da obra. A grandes rasgos, pode-se dividir o xénero em duas tendências: “a neutral” ou filosófica e a “satírica” ou política, que podemos exemplificar com “Cartas del pobrecito holgazán” de Sebastián de Miñano (1820). Artígos xornalísticos com um costumbrismo incipiente apareceron no “El Pensador” de Clavigo y Fajardo e outros xornais. A culminaçón do xénero deu-se com “Los españoles pintados por sí mismos” (1850). Os escritores mais representativos do “costumbrismo” forom Fernán Caballero (pseudónimo de Cecilia Böhl de Faber) com os seus “Cuadros de costumbres” (1857) situados em Andalucía; Pedro Antonio de Alarcón em “Cosas que fueron” (1871), também âmbientada na Andalucía e em que demostra unha grande habilidade para resaltar o individual e o característico da España rural; e José María de Pereda, quem nas “Escenas montañesas” (1864) inicia a série de novelas nas que a paisáxe santanderina e o home das serras, serán protagonistas da acçón novelesca. Também costumbristas som Mariano José de Larra, Serafín Estébanez Calderón e Ramón de Mesonero Romanos. O movimento tivo grande importância no desarrolho da novela rural em España e Hispanoamerica.
COSTA Y MARTÍNEZ, Joaquín (Graus, Huesca, 1846-1911). Historiador, erudicto e político reformista. Filho de um campesinho aragonés pobre, mas, um seu tío, reconheceu o seu talento e pagou a sua educaçón. Depois de unha brilhante carreira universitária foi diputado a Cortes, mas nunca conseguíu um lugar. Precursor da xeraçón do 98. Costa propugnou o “regeneracionismo” e a europeizaçón da Espanha. Despreçaba o passado tradicionalista da sua patria, que acreditaba irrelevante na vida moderna. Nas suas “Obras completas” (Huesca, 1911-1924, 21 vols.) , incluie obras tán importântes como “Teoría del hecho jurídico, individual y social” (1880), “La poesía popular: mitología y literatura celtohispana” (1881), “Estudios ibéricos” (1891) e “El colectivismo agrario en España” (1898).
COSTA I LLOBERA, Miguel (Pollença, Mallorca, 1854-1922). Poeta mallorquín, que foi ordenado sacerdote em 1888 e alcanzou o gráu de doutor em teoloxía um ano depois. Com Joan Alcover, foi um dos poetas que practicárom um neoclassicismo cheio de claridade no uso da língua e riqueza formal. Foi nomeádo “mestre en gai saber” polo seu don poético. Combinou as tradiçóns do cristianismo e do paganismo no seu melhor libro, “Horaciones” (1906), no qual utilizou metros latinos. Viaxou por Itália e Europa, enriquecendo desta maneira a temática da sua obra. O seu melhor poema é “El pi de Formentor”. Entre os seus libros destacan “Poesies” (Palma, 1885), “Del ayre i de la terra” (1897), “Líricas” (1899), “Tradicions i fantasies” (Barcelona, 1903), “Poesies” (1907) e “Visiones de Palestina” (1908).
COSSÍO, Manuel Bartolomé (Haro, Logroño, 1858-1935). Educador e crítico literário. Foi discípulo de Giner de los Ríos. Dedicou a sua vida a reformar o sistema educativo espanhol. Durante mais de cinquenta anos foi professor da “Institución Libre de Enseñanza”, da Universidad de Madrid e director do Museo Pedagógico Nacional entre 1883 e 1929. Ademais de propugnar um novo tipo de professor mais receptivo para com a sensibilidade dos alumnos que com o aprendizáxe memorístico, Cossío colaborou na criaçón das “Misiones Pedagógicas” que, em vista do fracasado intento de encher o país de bibliotecas, cumprirom um papel importântíssimo no meio rural. As “Misiones” enviárom professores com pinturas, libros e grabaçóns por todo o país. Escrebeu “De su jornada” (1922) e “El Greco” (1908), um importânte estudo sobre o pintor.
COSSÍO, José María de (Santander, 1893-1977). Crítico literário. Estudou nas universidades de Valladolid e Madrid. As suas obras, nas quais se aprecía a sua “afición” pola tourada, som “Los toros en la poesía española: estudio y antología” (1931, dous volûmes), “Romancero popular de la montaña” (1933), “La obra literaria de Pereda: su historia y crítica” (1934), “Poesía española: notas de asedio” (1936), “Siglo XVII: Espinosa, Góngora, Gracián, Calderón, Polo de Medina, Solís” (1939), “El romanticismo a la vista: tres estudios” (1942), “Los toros” (1943-1961, quatro volûmes), “Fábulas mitológicas de España” (1952), “Cincuenta años de poesía española, 1850-1900” (1960, dous volûmes).
COSANTE (Em realidade cosaute, do françês “coursault”). Cançón cortesán orixinal da França, que deu nome à forma poética na qual muitas cantigas de amigo forom escritas. Consta de unha série de pareados e de um estribilho que se repete depois de cada um. Caracterizam-se pola repetiçón dos versos, polo paralelismo e por frases interconectadas. A matéria da qual tratam resulta frequêntemente lixeira e o tratamento é simples e viváz, como no famoso cosante de Diego Hurtado de Mendoza.