
CALDERS I ROSSINYOL. Pere (Barcelona, 1912). Prossista catalán. Estudou desenho e pintura na Escola Superior de Belles Arts de Barcelona. Em 1936 publicou por primeira vez em “L’Esquella de la Torratxa”, revista que chegou a dirixir xunto com A. Artís-Gener; este mesmo ano apareceu o seu primeiro libro de contos: “El primer arlequí”. Durante a guerra escrebeu e desenhou para um bom número de publicaçóns (Treball, Diari de Barcelona, etc…). Nesta primeira época, cabe relacionar-se com o grupo de Sabadell (Francesc Trabal, Joan Oliver, etc…) que exercía, através da ironía e da fantasía, a crítica à sociedade da época. A vía fantástica iniciada com a sua primeira obra vê-se truncada pola experiência da guerra, que reflexa em “Unitats de xoc” (1938). Acabada a contenda, partíu para o México, onde permaneceu vintitrês anos e participou nas actividades do grupo de exiládos cataláns daquel país: com Carner y Bartra, fundou a revista “Lletres”. “Cròniques de la veritat oculta” (1955) supón a sua reincorporaçón à literatura catalán, depois de um largo parêntese. Pouco depois publicou duas colecçóns de contos: “Gent de l’alta vall” (1957), com protagonistas mexicanos, e “Demà a les tres de la matinada” (1959). Em 1962 regresou do exílio e ao ano seguinte publicou “L’ombra de l’atzavara”, novela psicolóxica. Outras obras som “Ronda naval sota la boira” (1966), “Aquí descansa Nevares” (1967) e “Tots els contes” (1968). O grupo Dagoll-Dagom escenificou com grande éxito em Catalunya um montáxe teatral inspirado em vários dos seus contos: “Antaviana”.
OXFORD