
A polémica continuou e hoube unha feroz troca de acusaçóns. Em pleno duelo, aconteceu unha cousa que agravou seriamente a situaçón. Em 1655, o abade Pisté negou-se a dar a absolviçón ao duque de Liancourt pola sua ligaçón a Port-Royal. Perante este facto, que foi considerado pelos jansenistas como unha excomunhón, Arnauld respondeu com unha carta aberta na qual manifestava a indignaçón da congregaçón. Pisté encarregar-se-ia de fazer chegar o assunto aos ouvidos do confessor do rei, que acusou Arnauld e, portanto, Port-Royal, de protestantismo. A segurança de Arnauld estaba em perigo, unha vez que era procurado em París para o prenderem. De modo a fuxir desta perseguiçón, decidiu esconder-se durante algum tempo em Port-Royal; foi aí que se encontrou com Pascal, que chegara à abadia para fazer um retiro. Em 1656, o papa Alexandre VII, instigado por París, escrebeu unha nova condenaçón contra o jansenismo. Port-Royal estava ameaçado e a sua continuidade encontrava-se em perigo: as forças opositoras -Roma, os jesuítas e, agora, também o rei- tinham ido cerrando fileiras e preparavam o ataque definitivo. A intelixência de Pascal, era muito valorizada pelos seus contemporâneos e xá tinha algunha reputaçón, pelo que os irmáns Arnauld, xuntamente com a sua irmán Jacqueline, convenceram-no da necessidade de se envolver na defesa do jansenismo. Com esta finalidade, Pascal escreveu “As Provinciais”, das quais falaremos mais à frente. Em 1661, quatro anos depois da última carta provincial, a Assembleia do Clero reuniu-se e redixíu o documento antijansenista, o qual todas as congregaçóns eram obrigadas a assinar, caso non quixessem ser imediatamente proscriptas. Quando o documento chegou a Port-Royal deu-se um acalorado debate na casa dos Pascal. Os irmáns Arnauld decidiram sibscrevê-lo, mas Pascal e a irmán, como referimos anteriormente, negaram-se. Com a assignatura do documento, chegou um período conhecido como a Paz da Igrexa. Durante este tempo, os jansenistas desenvolveram as suas teorias sem encontrarem obstáculos especiais. Destaca-se, neste sentido, o trabalho realizado pelos irmáns Arnauld, mas seria a obra do teólogo Pasquier Quesnel que conseguiria dar maior amplitude e sistematizaçón à doutrina jansenista, embora também tenha sido a que propiciou a condenaçón radical do movimento: os opositores ao jansenismo leram-na com atençón, e Clemente XI condenou-a por conter proposiçóns que apelidou de herécticas. O fim de Port-Royal estaba próximo. Foi prohibida a entrada de novas noviças na abadia, e terminou tudo quando Luís XIV decidiu tomar as rédeas do assunto e declarou em 1709: “Passaremos o arado sobre Port-Royal”. Assim foi, e, sem nenhum tipo de escrúpulos, desaloxaram Port-Royal e demoliram tudo, incluindo a sua igrexa gótica e os sepulcros. Pascal morreu durante a Paz da Igrexa; por isso, non assistiu ao fim de Port-Royal. Mas ao recusar-se a assinar aquele documento, sabía que o fim do jansenismo xá estava decidido e que a única cousa que se podía fazer era aceitá-lo sem se rebaixar, o que os irmáns Arnauld non souberam ou non quixérom ver.
GONZALO MUÑOZ BARALLOBRE