TUI, UNHA TUDE TUDESCA

Erguída no cúmio deste velho castro, “a soberba Tui”, como lhe chama Camoes nos Lusíadas, cidade de mais de três mil anos de antiguidade, semelha talmente um tudesco ciprés de pedra. Côrte do rei visigodo Witiza, foi recuperada dos sarracenos por Adfonsus I por volta do ano 740, e repovoada por Ordoño I no ano 860. Ruas estreitas, encostadas e tortas, cheias de escudos de armas, tuneis e passadizos secretos. Mas de tudo isto, destaca o ciprés de pedra do seu cúmio! O estilo gótico e castrense, foi o mais axeitado para a sua defesa e a da cidade, um templete amuralhado ao que sostinham duas grossas pilastras. O seu aspécto ainda conserva as muralhas e o marcado aire medieval. Tude, à qual D. Adfonsus D’Anrique, tivo que renunciar, depois do desástre de Badajóz, e da qual Prudêncio Sandoval escrebeu a sua História, e antiguidade das suas memórias. Chegou a ser capital da Galiza, e pátria nái dos galegos de Lisboa. Foi assaltada e tomada por vários dias, polo nosso brigadier xeneral Guillade, que quería fusilar unhas velhas refilonas, pois, ousaram desafiar abertamente a sua autoridade. Também os vikingos se confundíron, ao pensar que o bispo, com a sua cara rasurada e as suas bonitas saias era unha patrícia d’unha mulher (bom, sobre este asunto, nem unha palabra mais!). Cidade tudesca, dentro da qual Francisco Sánchez, chegou à sábia conclusón de que nada se sabe!!

A IRMANDADE CIRCULAR

Deixar un comentario