
CALDERÓN, Fernando (Guadalajara, México, 1809-1845). Autor teatral e poeta mexicano. Afiliou-se ao partido liberal e foi logo perseguído e posteriormente elevado à alcaldia de Zacatecas. É um poeta imitativo, como nos poemas em que se serve do romantismo mais temperán para expressar imaxinárias penas amorosas. Non obstânte, as suas “Obras poéticas” (1844) forom reimpressas muitas vezes. Destacou como autor teatral, especialmente em “A ninguna de las tres” (1854), que foi unha réplica a “Marcela” ou ” ¿Cuál de las tres? de Bretón de los Herreros. Nela satirizou a manía de copiar tudo o procedente da França, a hipocrisía política e a deficiente educaçón das mulheres no mundo hispâno. Escrebeu também o drama em cinco actos “Ana Bolena” (1854), “Hernán, o la vuelta del Cruzado” (1854), a obra em quatro actos com reminiscências cabaleirescas “El torneo” (1865), a traxédia neoclássica “Muerte de Virginia por la libertad de Roma” (1882), em verso, e a comédia em prosa “Los políticos del día” (Zacatecas, 1883). Considerado o melhor autor teatral mexicano da sua época. Tivo grande êxito na escena, ainda que como poeta foi menor. Manexou com maestría a construçón dramática nas suas obras, assim como o diálogo, a intensidade da trama e outras técnicas. Em 1959 Francisco Monterde publicou “Dramas y poesías” (México).
OXFORD