Arquivos diarios: 17/01/2023

ESCRITORES HISPÂNOS (MANUEL DE CABANYES)

CABANYES, Manuel de (Vilanova i la Geltrú, 1808-1833). Poeta prerromántico de verdadeira inspiraçón e uso directo e sinxélo da língua. A través de fray Luis de León foi influído polos epítetos de Horacio, os seus xiros e os seus sentimentos, ainda que non pelos seus metros. Leu com paixón a Tomás Moro e Byron, ainda que rechazaba a tendência deste último para a desilusón. Traducíu a “Mirra” de Alfieri em 1831. Em colaboraçón com Joaquín Roca y Cornet publicou em 1832 unha versón de “Las noches” de Torcuato Tasso (Barcelona). Enfermou de tuberculoses e morreu unhas semanas depois de ter sído publicado o seu primeiro libro, “Preludios de mi lira” (Barcelona, 1833). As suas “Poesías escogidas” publicarom-se em 1858. Menéndez Pelayo pensou que “Cabanyes tinha o que faltou a Moratín: ideias, sentimentos e vida poética própria”.

OXFORD

POETAS DA TERRA (RAMÓN CABANILLAS ENRÍQUEZ)

CABANILLAS ENRÍQUEZ, Ramón (Cambados, Pontevedra, 1873-1959). Poeta galego. Colaborador da importânte revista “Nós” e do “Seminario de Estudos Galegos”. Foi escritor muito versátil: em “Vento mareiro” (La Habana, 1915) escrebeu versos ao mar. Versos narrativos, basados em três poemas celtas em “A noite estrelecida” (1926), e poesía amorosa de grande poder expressivo e economía de formas, em “A rosa de cen follas” (1927). A sua obra no campo da poesía oral foi reunída em “Antífona de cantiga” (Vigo, 1951). Em muitos dos seus poemas rende homenáxe ao seu pobo natal e a temas mais cosmopolitas, âmbas cousas com igual tino. Escrebeu a obra teatral “A man de Santiña” e, em colaboraçón com Antón Villar Fonte, a peça histórico-mítica “O mariscal” (1926).

OXFORD