
BELLO, Andrés (Caracas, 1781-1865). Filósofo, gramático e poeta venezolano. Viaxou por Inglaterra para conseguir axuda para a empresa libertária de Bolíbar e López Meléndez. O seu humanismo enriqueceu-se durante os dous períodos que passou em Europa, o segundo até 1829. A sua “Alocución a la poesía” (1823) é um fragmento do mais largo poema “América”, que ao parecer non chegou a terminar. Trata-se de unha silva de corte neoclássico. Invoca nel a independência e ao fazê-lo refêre-se indirectamente às guerras que levava a cabo toda Hispanoamérica para independizar-se da Espanha. O goberno Chileno pediu-lhe que se ocupara em reformar a educaçón no país, taréfa na qual se ocupou de 1829 a 1865. Fundou o Colegio de Santiago de Chile. Introduziu as ideias de Locke, J. S. Mill e Berkeley na América a través da sua obra “Filosofía del entendimiento” (1881). A sua mais grande contribuiçón para a filosofia foi a sua “Gramática de la lengua castellana” (1847), que com as adicçóns de Rufino José Cuervo se segue utilizando hoxe em dia. Nunha polémica mantída com Sarmiento, Bello defendeu o neoclassicismo frente ao romântismo, mas ao mesmo tempo foi traductor de Byron e Hugo. Escrebeu “Silvas a la agricultura de la zona tórrida” (1826), segunda das suas “Silvas américanas”, na qual combina um estilo virgiliano com a sua própria visón amorosa da natureza. As suas “Obras completas” começarom a aparecer em 1952.
OXFORD
