
Continuo pensando que a melhor época para visitar Lisboa, é o famoso “Abril em Portugal”.

Iniciámos o nosso períplo gastronómico, pola famosa rexíon da Bairrada, e os seus “leitonzinhos”.

Este “Caldo de Galinha”, se nasceramos ensinados, debería ser o único prato que teríamos que tomar aquí, e voltar a repetir várias vezes mais.

O “Leitonzinho da Bairrada”, tinha bocado! Quando probei um bocado picante, a sospeita assaltou o meu espírito!

Nunca se debe um fiar, e menos de negociantes!



O “Café Nicola”, é o templo onde os nossos amigos, que sempre andan toureiros, venhem admirar as fermosas ninfas da cidade, xá desde os tempos de José María Barbosa du Bocage. ¿ Quêm és, de onde veis e para onde vais ? ! Sou o Bocage, venho do Nicola e vou para o outro mundo, se disparas a pistola !




O “Galito”, é a “Meca” da cozinha alentejana, apesar de ainda non ter logrado que faga unha “Sopa de Caramuxo”, nunca defrauda.

A “Sopa de Tomate com carne de Algidar”, estaba tán boa que até me esqueceu de tirar a fotografia.

“Costeletinhas de Borrego com Batata frita”, um abundante mimo.



A beleza arquitectónica, é unha constânte, nos passeios por Portugal.

Felipe II, e o San Vicente, acompanhado dos seus dous corvos, âmbos espanhois, deixarom a sua pegada na capital lisboeta. O San Vicente, muito a pesar dos portugueses é o patrón da cidade, e Felipe II, deixou unha das melhores vistas sobre a cidade.


O “Solar dos Presuntos”, este ano, esteve a um nível que rozou a perfeiçón! Eu, recomendo sempre, comer aquí ao meio dia, porque às noites costûma haber muita barafunda.

Unha “Touriga Nacional” bastânte económica, mas de unha excelênte qualidade, o qual confirma que, muitas vezes, o conhecimento vale mais que o dinheiro.

Unha sopa muito boa, como quase todas as feitas em Portugal.

Robalo (Lubina) grelhado, estaba planchado, non se podia pedir mais.



A “Feira da Ladra”, no campo de Santa Clara, é unha das visitas obrigadas, todas as Terças-Feiras há alegria e movimento.

Esta foi unha das escolas da minha vida, da qual guardo muitas recordaçóns na minha memória de elefante.







O “Avenida Palace”, é um dos grandes emblêmas da cidade, alí trabalharom muitas xentes de Guillade. É um lugar sumptuoso, e bom para tomar algo e conversar demoradamente, de vez em quando, sente-se o rumor de um comboio que parte como se fora um terramoto.




O “Tia Matilde”, é um dos restaurantes obrigatórios da cidade, mas, que depende do que vaias pedir fundamentalmente.

A “Canxa de pato” é algo incontornábel, ou sexa obrigatória.

As “Pataniscas de Bacalhau” deixabam muito que desexar. Non obstânte o “Arroz de Pato”, estaba mesmamênte espectacular!


Há que estar preparados, para o mundo moderno!

A Camara Municipal de Lisboa é arquitectónicamente muito bela, e a sua praça também o é, a pesar de terem aparecido unhas formigas de ferro, que non sei muito bem que pintan por alí.

Fermosa praça da zona do “Caixiné”. “¡Ài Chico, Chico, do Caixiné. Quêm te víu e quêm te vê!”




Os “Frangos do Bonjardim”, colheram daquéla unha fama que non mereciam, porque na realidade eram frangos de cidade. Mas, na actualidade a causa das “sançóns económicas” xá están algo careiros.

A “Versailles”, é unha das melhores pastelarias de Lisboa, ó discréto encanto de ser frequentada por senhoras burguesas, suma-se a qualidade dos productos.


O “Procópio”, renasce das suas cinzas, e continua alimentando “Revoluçoes” e conciliábulos nocturnos.


O “Xardím das Amoreiras”, conserva o seu aspecto arcaico d’outros tempos.




O “D’Bacalhau”, este ano, perdeu bastante encânto. Tranformou-se num lugar de batalha, e a qualidade da comida baixou muitos quilates.

A sopa era boa e abundante.

Os “Pasteis de Bacalhau”, eram bons.

Estou de acordo, em que “o melhor de tudo era o serviço”

A beleza da Arantes Pedroso e do Campo de Sant’Ana




“O Celeiro”, foi unha grande descoberta! Está muito bem situado, mesmo no centro da cidade, entre o Rossio e as Escadinhas do Carmo. É “Bio” e “Ecolóxico”.

Pode-se comer dunha maneira bastânte saudábel, a uns preços do terceiro mundo, o qual resulta ideal para xente nova, estudantes por exemplo.


A “Sopa de Agrioes” estaba deliciosa! O “Esparragado de Naviças” também. O sumo com menta, para beber, e a manga de sobremessa, tudo bastânte bom. A “Pescada com Agrioes”, era um pouco seca, mas parecia saudábel, e as “pataniscas” estabam algo duras, mas penso que atesouravam no seu cêrne poder alimentício.



A deusa exípcia do xardím do Torel, “Senhora, meu corazón trême quando vos vexo ao passar.”

A “Calçada do Combro”, é unha râmpa de lanzamento para a noite da cidade.

A “Benard”, é um lugar onde se pode descansar, tomar café ou qualquer refrixério, ou ainda comer algo.

O “British Bar”, é como o Tejo. “É sempre novo!”


O “Restaurante da Praia d’Adraga”, vale a pena o esforço de chegar. Toda a paisáxe verde e cheia de curvas, nos faz recordar a nossa Terra.

A “Sopa de Peixe”, é um monumento gastronómico!

As “Ameixoas”, non som abundantes, e as do ano passado eram diferêntes e muito melhores.

Dous sargos grelhados e uns chocos assados com a sua tinta, forom o colofón deste ano.

O “Convento-Palácio do Buçaco”, é um afamado monumento de Portugal, no qual o Papa doutros tempos, prohibíu a entrada das mulheres, pois a morna beleza do lugar, fazia com que os frádes se atiraram a elas cegamente.




Comemos no centro do Luso, num dos melhores restaurantes da vila.


A sopa era delicada, a carne do país, e o vinho da Quinta do Monte D’Oiro, de Bento dos Santos (um Shiraz, xá com côr de telha).


A IRMANDADE CIRCULAR COMUNAL