
PRAETEXTAE E CREPIDATAE
Os gramáticos estabelecerom unha distinçón entre “tragoediae” (fabulae crepidatae “obras de coturno”), modeladas sobre a traxédia grega, e “fabulae praetextae” (obras de manto), sobre temas romanos, antigos e modernos. Esta distinçón é paralela à de “comoediae” (fabulae palliatae) e “fabulae togatae” (tabernariae). Non existe testemunho seguro de “fabulae togatae) antes da época de Terencio e Afranio, e non se conhece ningúm comediógrafo que tenha escrito âmbas classes de comédias. O caso da traxédia é diferente. Todos os dramaturgos conhecidos, excepto Andrónico, escreberom unha obra ocasional e parecem haber empregado o mesmo estilo e forma, com coro e tudo o demais, que utilizou Esquilo na sua traxédia “Os Persas”. E o “Clastidium” de Nevio, que celebrava a conquista dos “spolia opima” por M. Claudio Marcelo, no 222 a. C., non era realmente diferente em quanto ao xénero das suas outras “tragoediae”. Non obstânte, aparte da evidente questón da vestimenta, habia dous aspectos especiais da “praetexta”. O autor tinha que organizar a sua dramaturxia e a trama totalmente por si mesmo, empregando motivos e ideias tomadas da traxédia. De novo as “praetextae” distinxíam-se pola sua evidente “utilitas”, a sua “importância”, a sua “relevância”. Cicerón defendia ao poeta Arquias no 62 a. C. ante um xurado aristocrático, argumentando fundamentalmente que a mais elevada tarefa do poeta era celebrar as façanhas dos homes famosos. Naturalmente na época, xá era algo antiquado este argumento. Catulo, tería-se rido com dissimulo. Ao começo da guerra com Aníbal, non obstânte, a produçón com êxito do “Clastidium” debe ter parecido unha demostraçón importânte para a nobreza da grande seriedade e da utilidade política do teatro. Unha xeraçón depois, Fulvio Nobilior levou com el a Ennio para a sua campanha, como os reis helenísticos tinham levado ós poetas para cantar as suas feitorias. A “Ambracia”, probabelmente era unha “praetexta” mais que um poema narrativo, producido no 187 ou 186 a. C. Fulvio foi obxecto de ataques políticos quando voltou e esta propaganda foi-lhe realmente útil. A longa, ainda que intermitênte, sobrevivênça da tradiçón começóu com Nevio -Accio escrebía ainda “praetextae” nas décadas dos 130 a. C., e talvez depois -indica que os nobres patronos, se non os dramaturgos, encontrabam grata esta forma. A popularidade e o vigor real do teatro tráxico, non obstânte, estaba no seu aspecto mitolóxico grego.
E. J. KENNEY E W. V. CLAUSEN (EDS.)