
A melhor maneira de entrar no Porto era, ó chegar pola A-3 desde Valênça, colher a A-1 direcçón de Lisboa e, ao chegar á altura do Estádio do Dragao, esperar que apareça o letreiro “Campanha” e sair (antes era fácil, mas depois de um ano de obras, resulta bastânte complicado) o melhor é seguir os minúsculos letreiros, e depois de algunhas voltas perguntar.

Chegados à Estaçón de Campanha, deixamos o carro no estacionamento da referída, e colhemos o comboio para S. Bento, sacando um bilhete de ida-e-volta.

A beleza de S. Bento, resulta mesmamente espectacular. O âmbiente era animado, e o movimento em torno da estaçao era surprehendentemente numeroso, para unha cidade portuguesa em “Estado de Calamidade”.

O Porto, Portu Cale (ou sexa, o Porto dos Calaicos), é a maior das cidades galegas, e a melhor para “moufar”, “guichar” e “choinar”.

Também é conhecida polo nome de “A Invícta”, pois graças aos seus barrancos e à fortaleza das suas xentes, parece ser que nunca ninguém conseguíu tomá-la de asalto.

Aquí, também foi vencido e decapitado o rei Suevo Requiário, pois depois de ser derrotado polos Visigodos, preferíu “dá-lo callo” antes que fuxir por mar como um “galinha” qualquer.

O Mercado do Bulhao, é unha das visitas obrigadas, mas foi impossíbel sacar fotografias pois também está em obras. Conseguíu salvar-se dos liberais, graças ao apoio público, e à sua importância turística.





O Grande Hotel, era um lugar de luxo arcaico, e o melhor sítio para descansar durante as caminhatas pola cidade, com a vantáxem de que non era nada caro para o conforto que oferecía.

Antes, tinha um refeitório versailhesco, cheio de espelhos e dourados, que era um primor. Funcionaba como um buffet central no salón, onde a xente ía colhendo a comida, como se fora um banquete de bodas. Logo, unha mala ideia, estragou a sala toda e transformou-a nunha mamarachada moderna, e a comida faustuosa d’antano, acabou transformada nunha merda.

De todas maneiras, o Grande Hotel ainda mereçe unha visita, sobre tudo nos dias de frío ou muito calor.

Desta vez, comemos modestamente num café da Avenida dos Aliados, frequentada por reformados locais e alguns extranxeiros.

Um café bem situado e vistoso, a comida parecía saudábel e era feita á maneira do país.

Caldo Verde, rigorosamente feito, com a berzas entaladas. Pataniscas de Bacalhau com Arroz de Tomate, manga laminada e Tarta de Maçâ.

A verdade é que, as minhas visitas ao Porto, gastronomicamente falando, sempre forom um desástre (exceptuando, os velhos tempos do Grande Hotel).

Para passear, esta cidade é um tormento. Unha enorme ribanceira nos leva até ao rio, mas para subir é outro cantar. O outro lado do río, chamado Gaia, é um bom lugar para disfrutar da panorâmica frontal da cidade, e é também o sitio das grandes bodêgas de “Vinho do Porto”, mundialmente famosas.

E, finalmente, há que entrar na A-3, e passada unha hora e quarenta e cinco minutos estarás em Guillade.
LÉRIA CULTURAL