
A chegada de Pascal à capital francesa coincidiu com unha nova crise em Port-Royal. Em 1661, a Assembleia do Clero tinha redixido um formulário no qual se condenavam várias das teses jansenistas, um documento que todas as congregaçóns relixiosas deviam assinar obrigatoriamente, caso non quixéssem seríam suprimidas de imediato. Os irmáns Arnauld, responsábeis por Port-Royal, concordaram em assinar o documento, enquanto Pascal e a sua irmán se recusarom categoricamente. A postura adoptada polos Arnauld fixo com que Pascal se afastasse da comunidade relixiosa de Port-Royal. Sobre este episódio, Pascal deixou escrito: “Quando vi todas as pessoas que xulgava conhecedoras da verdade por vontade de Deus hesitarem e esmorecerem, confesso que senti tal dor que non consegui resistir e tivem de sucumbir a elas”. Este distanciamento coincidiu com unha boa notícia da qual tanto el como o seu amigo Roannez estabam à espera há algum tempo. Por fim, tinha-lhes sido concedida a licença real necessária para poderem montar um negócio que tinham estado a planear: a implantaçón de um sistema de transporte público em París baseado nunha rede de carruaxens. Pascal e o duque non tinham um interesse económico no negócio; tinham decidido que os lucros que obtivessem seriam destinados à beneficência. Infelizmente, non conseguirom desenvolver este proxecto, visto que a saúde de Pascal começou a piorar de forma muito preocupante, e ele próprio pediu que o internassem no “Hospital dos Incurábeis”. Finalmente, a sua irmán Gilberte convenceu-o a instalar-se na sua própria casa, para que ela pudesse cuidar dele. A saúde do nosso filósofo non melhorou, e começou a temer-se o pior. Pascal, que tinha consciência da situaçón em que se encontrava, decidiu tratar dos seus assuntos e fez um testamento no qual deixava o seu dinheiro aos hospitais que cuidavam dos mais necessitados. A dezassete de Agosto de 1662, Blaise Pascal pediu para receber a extrema-unçón e, por fim, na noite do dia dezanove, à unha da manhám, faleceu. Pascal foi enterrado a 21 de Agosto de 1662 na Igrexa de Saint-Étienne-du-Mont. Era o fim do home, mas o começo de unha lenda, e non só polo que xá tinha trazido ao mundo em vida, mas também porque na sua mesa de trabalho se encontrariam as notas que componhem a sua obra-prima, os “Pensamentos”.
GONZALO MUÑOZ BARALLOBRE