
Avendaño, Francisco de (século XVI). Escritor teatral. A sua única obra conhecida é a “Comedia Florisea”, publicada em 1551 e reeditada dous anos despois. Nela notam-se as influênças de Torres Naharro e Encina. Despois de um prólogo cómico encontramos a Muerto, víctima da mala fortuna, e a Floriseo, víctima de um amor non correspondido, a ponto de cometer suicídio xuntos, mas um pastor que passou por alí impide-o. Mais adiante veremos a Floriseo que, reunido com a sua amada, se casa com ela , durante unha escena cómica, mentras Fortuna lhes lega mil ducados xunto com a promesa de liberar a Muerto da sua dor. Probabelmente Avendaño concebeu a sua bem estructurada obra para celebrar o matrimonio de Juan Pacheco, parente do seu amo o marquês de Villena (Diego López Pacheco). Foi atribuído a Avendaño a inovaçón de reducir a três os actos da comedia (em vez dos cinco habituais), mas o “Auto de Clarindo” (Toledo, 1535?) de Antonio Díez tem também três actos e resulta anterior.
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