O CASTRO DE TROÑA

Ubicado na aldeia de Pias, a uns duzentos e oitenta metros de altura do nível do mar. O Castro de Troña, do concelho de Pontareas, é um dos mais estudados e escavados de toda a Galiza. Tem forma de ovo, presenta âmplas terrazas na sua pendente Oeste, e um largo foso polo lado de nascente, que o aílha completamente dos montes da Hermida, mais elevados que el. Os eixos principais do Castro midem duzentos metros (Leste- Oeste), e cento cinquenta metros (Norte-Sul). O Castro de Troña, alberga um sistema defensivo que afirma a enorme importância defensiva que tivo na sua época. O sistema está formado por valos (muralhas), foso e parapetos. Dous lenços de valos, cerram completamente o recinto, com um grossor que varía desde os cinco metros e meio, até ao metro e meio, com unha altura que vai dos dous aos cinco metros. É de salientar o reforço ou torreón, que tem um primeiro valo na sua parte Leste. Descoberto fai pouco tempo, é um dos escassos exemplares que se conhecem no Noroeste penínsular. A nascente tem um foso de dezoito metros de profundidade e dez de ancho no fundo. polo que circula agora a estrada de acceso ao Castro. O sistema defensivo está completado com dous pequenos parapetos de pedra e terra, no seu lado Nordeste, de seis metros de lonxitude e três de altura. É possíbel que tivera várias entradas, que até hoxe non puderom ser determinadas, ainda que podemos supor que estarám situadas, unha a Nascente xunto do torreón, e outra a Poente, xá no segundo valo. Na actualidade, conta com trinta casas castrexas, a meirande parte delas excavadas a princípios do século por Pericot e Cuevillas. Actualmente, no mes de Agosto houbo unha excavaçón, campanhas sistemáticas organizadas e subvencionadas polo Concelho de Pontareas. Queremos salientar, que este Castro, igual que todos os demais, conta com um bom número de lendas vencelhadas a el. (E, que, a figura do guerreiro celta que, estaba estampada nos mazos de cigarros “Celtas”, foi copiada dunha estátua de pedra pequena encontrada neste Castro galego, e cuxo destino a levou a Catalunha e parece ser que actualmente Estados Unidos).

PUBLICADO NA “PENEIRA” (ANO I – 1984) COM A COLABORAÇÓN DE X. M. HIDALGO.

Deixar un comentario