ESCRITORES HISPÂNOS (LITERATURA ARTÚRICA)

Artúrica, Literatura. As novelas europeias do “ciclo de Arturo”, forom parte integrante da tradiçón oral e escrita desde o século XII. Ningunha novela permaneceu igual a través do tempo, ou ao passar de um país para outro, ou de unha fala para a outra. A maioría enriqueceu-se com passaxens que provinham de fontes diversas às que orixinalmente tinham criádo ao rei Arturo e aos cabaleiros da “Tábora Redonda”. As primeiras referências à chamada “matéria de Bretanha”, dentro da Península Ibérica encontram-se em Catalunha, alá por finais do século XII. Unha novela provençal em verso chamada “Jaufré”, escríta por um discípulo de Chrétien de Troyes, está dedicada a um rey catalán. Do século XIII em diante, muitas obras françêsas do “Ciclo Artúrico” em prosa e em verso forom conhecidas em Catalunha, e várias forom traducídas. A entrada em Castela tivo lugar mais tarde, xá que as traduçóns mais temperáns ao castelán provenhem do século XIV. Ainda que o artúrico tivo um bom nível de aceitaçón, as obras producidas em Castela som escásas: unha versón do “ciclo da post-Vulgata” escríto em Frânça (1230-1240), conhecido como o “Roman du Graal” dividido em três partes: a primeira foi chamada de “José Abarimatia” e trata da história temperam do “Grial”; a segunda narra a história de “Merlín” e a criaçón da “Tábora Redonda”, sendo publicada baixo o título de “Balandró del sabio Merlín” a finais do século XV; a terceira parte trata da conquista do “Grial” e publicou-se a princípios do século XVI com o nome de “La demanda del santo Grial”. Também existe um largo fragmento manuscrito chamado “Lanzarote del Lago” de princípios do século XVI. A história de “Tristán e Isolda”, da qual conservamos duas versóns: um largo fragmento do século XIV e unha impresón de “Tristán de Leonís” de 1501. A ediçón de 1534 deste libro contém unha segunda parte que narra as aventuras do filho do herói, polo qual se reúnem baixo outro título, “Crónica de don Tristán de Leonís y del rei don Tristán el Joven”. Ambas versóns, a manuscrita e a impresa, derivam de unha fonte comúm, pressumibelmente italiana e non francêsa; “Tablante de Ricamonte” é unha narraçón que algo debe à xá mencionada novela em verso “Jaufré”; conseguíu até sete ediçóns entre 1513 e 1629. Parece ser que esta foi a única mostra de novelas artúricas que Cervantes conhecia directamente, pois a menciona no seu Quixote (I, 16). O “ciclo” deixou de ser publicado em Espanha despois de 1530.

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