Arquivos diarios: 17/05/2021

ESCRITORES HISPÂNOS (PADRE JUAN AROLAS)

Arolas, Padre Juan (Barcelona, 1805- 1849). Poeta e xornalista. Foi ordenado sacerdote ós dezaseis anos e ingressou na ordem dos ensinantes das escolas pías. Trabalhou em Valencia de 1835 a 1842. Com unha excessiva emotividade, acabou por morrer louco. Incapacitado antes, para exercer a sua vocaçón. Os seus poemas amorosos, influídos por Víctor Hugo, resultam mais eróticos do que sería de esperar no período romântico espanhol. Nos seus versos relixiosos encontraremos unha pegada de Lamartine, mentras que Rivas e Zorrilla, influíron nas suas “Leyendas” e em “Romances históricos”. Em 1840 forom editadas as suas “Poesías caballerescas y orientales” e as suas “Poesías religiosas, orientales, caballerescas y amatorias” (1842). L. L. Roselló e j. Olea, editarom baixo o nome de “Poesías escogidas” em (1921).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (CARLOS ARNICHES Y BARRERA)

Arniches y Barrera, Carlos (Alicante, 1866-1943). Foi um dos mais prolíficos e importantes autores de sainetes xunto com os irmáns Álvarez Quintero. Escrebeu mais de duzentos sainetes ( que entón eram acompanhados com música como as zarzuelas), cuxos temas principais eram a vida e as costûmes madrilénas. Muitos deles forom escritos com a colaboraçón de Abati, García Álvarez, López Silva, Fernández Shaw e outros. Os que escrebeu em solitário forom reunidos por E. M. del Portillo em “Obras completas” (1948). Entre os seus sainetes mais populares podemos mencionar “Alma de Dios”, “El senhor Badanas”, “Don Quintín el amargao” e “La señorita de Trevélez.” Dedicou-se-lhe um número especial em “Cuadernos de Literatura Contemporânea” (1943), que inclúie unha bibliografía de Arregui. Nas suas obras esaxéra a nota sentimental e a miúdo descuida aspectos gramaticais e léxicos, ainda que o seu sentido teatral sexa innegábel e os seus neoloxismos foram incorporados ao castelán de Madrid. Em carta a Julio Cejador, afirmou: “Aspiro somente com os meus sainetes e farsas a estimular as condiçóns xenerosas do povo e fazer-lhe odiosos os malos instintos. Nada mais”.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (ARNAU DE VILANOVA)

Arnau de vilanova (Valencia, c. 1240 – 1311). Escritor espiritual contemporâneo de Ramon Llull. Estudou línguas orientais, medicina e teoloxía; servíu como médico real em diferêntes côrtes, dedicando-se também ó ensino, época que marcou um câmbio importânte no seu pensamento. Foi influído polas doutrinas espirituais da época – o misticismo visionário de Joaquín de Fiore, o cabalismo xudaico, etc… – , as suas preocupaçóns de ordem relixioso passarom a um primeiro plano: nas suas predicaçóns advertía da inminente chegada do Anticristo e do fim do mundo (que datou em diferêntes ocasións), ao mesmo tempo que propugnaba a reforma da Igrexa e das ordens relixiosas. A sua produçón consta de numerosas obras médicas – perto de setenta – , escritas em latím, e de um bom número de obras de carácter relixioso, escritas em latím e em catalán. Debído a unha sentênça condenatória de 1316, somente se conservaron em catalán cinco opúsculos relixiosos: “Confessió de Barcelona” (defesa do seu ideário lída no palácio real de Barcelona em 1305), a “Lliçó de Narbona”, a “Informació als beguins”, o “Raonament d’Avinyó” e a “Informació espiritual”, dirixida a Federico de Sicília.

OXFORD