
Arlt, Roberto (Buenos Aires, 1900 – 1942). Novelista, contista e autor arxentino. As suas quatro novelas som: “El juguete rabioso” (1926), “Los siete locos” (1929) e a sua secuela, “Los lanzallamas” (1931), que trata das aventuras de uns homes que planeabam colapsar o mundo capitalista, e “El amor brujo” (1932). Reuníu os seus contos em “El jorobadito” (1933). “Aguafuertes porteñas” som escenas da vida bonaerense. Há algo dos “Sueños de Quevedo” no mundo grotesco e pessimista de Arlt, para quem os seres humanos som monstruos que se movem nas sombras, ou autómatas que vivem nas cidades. Arlt, a diferênça de Larreta, escrebia rápidamente, pois também era um xornalista activo. As suas ficçóns carecem pois, da elaboraçón cuidadosa de outros dos seus contemporâneos, e algunhas incongruências argumentais e falta de planificaçón. Non obstânte, o seu poderío imaxinativo e a sua intensa visón da urbe, convertirom-no num dos novelistas mais interessantes da sua época. As suas obras teatrais som “África, trescientos millones” (1932), “La isla desierta” e “El fabricante de fantasmas” (1936). As suas “Novelas completas y cuentos” (3 volûmes) aparecerom em 1963. Existem ediçóns mais recentes.
OXFORD