Arjona y de Cubas, Manuel María de (Osuna, 1771 – 1820). Poeta. Foi canónigo da catedral de Córdoba. Fundou a Academia Horaciana e revitalizou a Academia de Buenas Letras em Sevilla (1793). O seu poema mais conhecido é o neoclássico “Las ruínas de Roma” (1808), inspirado nunha visita que fixo a aquela cidade. Também escrebeu as odas “A la memoria” e “La ninfa del bosque”. As suas “Poesías” aparecerom no volûme LXIII (1871) da BAE.
Arjona, Juan de (Granada, c. 1560 – 1603). Sacerdote de Puente de Pinos que traduziu a “Thebaida de Estacio em oitavas”, com tanto acerto que Lope de Vega chamou-lhe o “Novo Apolo granadino, pluma heroica e soberana”. Morreu depois de haber traducido os primeiros nove libros. Os outros três que restabam forom traducidos por Gregorio Morillo em 1618. A versón completa apareceu no volûme XXXVI (1871) da BAE.
Ariza, Juan (Motril,1816 – Cuba, 1876). Autor de obras teatrais românticas de temática fundamentalmente patriótica e nacionalista. Entre elas podemos citar “Alonso de Ercilla” (1848), “Hernando del Pulgar” (1849) e “El primer Girón” (1850). As suas novelas receberom a influênça de Dumas pai e também nelas utilizou os temas históricos em abundância. Talvez a melhor delas sexa “El dos de mayo” (1846). Também destaca na sátira política e novelesca “Viaje al infierno” (1848).
Nas cousas que carecem de alma, há tovavía maior câmbio, maior diversidade, tanto na xeraçón como na corrupçón. Mais ainda: na variedade, abundância, e inclúso na contrariedade dos efeitos de unha mesma cousa. Assím como, à inversa, a variedade, abundância e inclúso a contrariedade das causas, de um mesmo efeito, nos privam da ocasión de saber. Sirva-te como único exemplo (non vaia a ser demasiádo demorado, xá que estas cousas tenhem que ser debatidas mais ampliamente em “Examen rerum”) o calor, que, sendo el mesmo, enxendra, corrompe; branqueia, enegréce; quênta, enfría; adelgaza, engorda; separa, reúne; derrete, solidifica; seca, humedece; enrarece, condensa; alarga, acurta; ensancha, estreita; adoça, amarga; agrava, alixeira; abranda, endurece; atraie, repêle; impulsa, retém; alégra, entristece. ¿Que non fará, em suma, o calor? El é o “numen sub-lunar”, mán dereita da natureza, axente dos axentes, motor dos motores, princípio de princípios, causa das causas sub-lunares, instrumento de instrumentos, alma do Mundo. Non sem motivo, muitos dos antigos, nos começos da filosofia, acreditarom que o fogo era o primeiro princípio. Com razón Trimegisto chamou Deus ao fogo. E com muitíssima razón pudo Aristóteles chamar a Deus calor do céu (ainda que non acreditásse que o calor do céu fora Deus), polo qual nesse ponto a Cicerón, lhe pareceu mal. Em efeito. ¿Que pode suxerir melhor que o fogo, o poder e a força de Deus, “Optimo e Máximo”, assím como proporcionar unha certa imaxem da sua inefábel divindade? O mesmo lhe deu a entender, ó mostrar-se por primeira vez ao seu servo nunha zarza ardente, para guiar o seu povo amado através do deserto, mediante unha columna de fogo e descender em línguas de fogo sobre a assambleia dos seus elexidos. Xá vés, quantas cousas fai o calor! Non obstânte, non é mais que um accidente cuxa natureza, como as demais cousas, nos resultam desconhecidas.