Arquivos diarios: 14/05/2021

ESCRITORES HISPÂNOS (MANUEL MARÍA DE ARJONA Y DE CUBAS)

Arjona y de Cubas, Manuel María de (Osuna, 1771 – 1820). Poeta. Foi canónigo da catedral de Córdoba. Fundou a Academia Horaciana e revitalizou a Academia de Buenas Letras em Sevilla (1793). O seu poema mais conhecido é o neoclássico “Las ruínas de Roma” (1808), inspirado nunha visita que fixo a aquela cidade. Também escrebeu as odas “A la memoria” e “La ninfa del bosque”. As suas “Poesías” aparecerom no volûme LXIII (1871) da BAE.

oxford

ESCRITORES HISPÂNOS (JUAN DE ARJONA)

Arjona, Juan de (Granada, c. 1560 – 1603). Sacerdote de Puente de Pinos que traduziu a “Thebaida de Estacio em oitavas”, com tanto acerto que Lope de Vega chamou-lhe o “Novo Apolo granadino, pluma heroica e soberana”. Morreu depois de haber traducido os primeiros nove libros. Os outros três que restabam forom traducidos por Gregorio Morillo em 1618. A versón completa apareceu no volûme XXXVI (1871) da BAE.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JUAN ARIZA)

Ariza, Juan (Motril,1816 – Cuba, 1876). Autor de obras teatrais românticas de temática fundamentalmente patriótica e nacionalista. Entre elas podemos citar “Alonso de Ercilla” (1848), “Hernando del Pulgar” (1849) e “El primer Girón” (1850). As suas novelas receberom a influênça de Dumas pai e também nelas utilizou os temas históricos em abundância. Talvez a melhor delas sexa “El dos de mayo” (1846). Também destaca na sátira política e novelesca “Viaje al infierno” (1848).

OXFORD

¡¡QUE NADA SE SABE!! (44)

Nas cousas que carecem de alma, há tovavía maior câmbio, maior diversidade, tanto na xeraçón como na corrupçón. Mais ainda: na variedade, abundância, e inclúso na contrariedade dos efeitos de unha mesma cousa. Assím como, à inversa, a variedade, abundância e inclúso a contrariedade das causas, de um mesmo efeito, nos privam da ocasión de saber. Sirva-te como único exemplo (non vaia a ser demasiádo demorado, xá que estas cousas tenhem que ser debatidas mais ampliamente em “Examen rerum”) o calor, que, sendo el mesmo, enxendra, corrompe; branqueia, enegréce; quênta, enfría; adelgaza, engorda; separa, reúne; derrete, solidifica; seca, humedece; enrarece, condensa; alarga, acurta; ensancha, estreita; adoça, amarga; agrava, alixeira; abranda, endurece; atraie, repêle; impulsa, retém; alégra, entristece. ¿Que non fará, em suma, o calor? El é o “numen sub-lunar”, mán dereita da natureza, axente dos axentes, motor dos motores, princípio de princípios, causa das causas sub-lunares, instrumento de instrumentos, alma do Mundo. Non sem motivo, muitos dos antigos, nos começos da filosofia, acreditarom que o fogo era o primeiro princípio. Com razón Trimegisto chamou Deus ao fogo. E com muitíssima razón pudo Aristóteles chamar a Deus calor do céu (ainda que non acreditásse que o calor do céu fora Deus), polo qual nesse ponto a Cicerón, lhe pareceu mal. Em efeito. ¿Que pode suxerir melhor que o fogo, o poder e a força de Deus, “Optimo e Máximo”, assím como proporcionar unha certa imaxem da sua inefábel divindade? O mesmo lhe deu a entender, ó mostrar-se por primeira vez ao seu servo nunha zarza ardente, para guiar o seu povo amado através do deserto, mediante unha columna de fogo e descender em línguas de fogo sobre a assambleia dos seus elexidos. Xá vés, quantas cousas fai o calor! Non obstânte, non é mais que um accidente cuxa natureza, como as demais cousas, nos resultam desconhecidas.

FRANCISCO SÁNCHEZ