O FADO (UM MANANCIAL DE TALENTO)

Nesta primeira década do novo milénio, o fado floresce e por todo o país surxe um número considerábel de vozes, fazendo lembrar outras boas épocas. Polo manancial de talento, apressenta-se um futuro promissor para esta cançón popular. No lado femenino deste fado e todas com crédito firmado, contando xá com discografía própria e um certo percurso internacional destacam-se: Ana Sofia Varela, Teresa Tapadas, Maria Ana Bobone, Raquel Tavares, Aldina Duarte ou Ana Laíns que inclusive fez um dueto com Boy George no último disco do artista britânico. Outras fadistas interessantes que deverán ser seguidas com atençón som: Cláudia Leal, Cuca Roseta, Lina Rodrigues, Tânia Oleiro, Gisela Joao, Vanessa Alves, Rute Soares, Ana Margarida, Filipa Cardoso, Filipa Tavares, Débora Rodrigues, Joana Costa, Patrícia Rodrigues, Bárbara Passos, Fábia Rebordao, Luísa Rocha, entre outras. Os homes no fado de forma xeral, têm mais dificuldades em se impor no panorama internacional, porém este novo milénio trouxe algunhas vozes que têm conseguido transpor as fronteiras com as suas interpretaçóns. Um desses exemplos é António Zambujo que na voz e viola transporta para o mundo as tradiçóns do seu Alentejo. Edita quatro discos nesta década, tendo com os dous últimos obtido um interessante sucesso internacional com digressóns e ediçóns, particularmente no Brasil onde é bastante apreciado. O seu fado abrasileirado, valeu-lhe rasgados elóxios de Caetano Veloso e participaçóns com alguns artistas de relevo como Ivan Lins ou Roberta Sá. Neste novo milénio, Ricardo Ribeiro, inspirado no seu mestre Fernando Maurício, é o que melhor personifica o fado tradicional. Com unha voz poderosa, editou dous álbuns nestes anos, tendo com o seu último “Porta do Coraçón” conquistado os “média” e um público mais vasto. Entre outras, destaca-se a participaçón em disco e ao vivo com o compositor e tocador de “oud libanês”, Rabih Abou-Khalil. Com Ricardo Ribeiro a tradiçón volta a ser o que era.

FADO PORTUGAL

Deixar un comentario