AS IDADES DA TERRA

Como quase sempre que disfruto de Lisboa, também desta vez, durante a “Dictadura dos Trafulhas”, dirixo os meus reticentes passos cara às “Idades da Terra”, ou sexa ó Museo Xeolóxico. Quería fazer uns artígos da mán do meu amigo Francisco González, que prometera sacar unhas opinións heterodóxas sobre a matéria em causa. Cousa, que non cumpríu, talvés, ainda non muito confiante sobre a sua sabedoría, de todas maneiras, tem medo de caír no ridículo da opinión pública. Algo que compreendo, pois em boca cerrada non entram moscas e tampouco saem incongruêntes impropérios. Entrar no mundo da xeoloxía, non é tarefa fácil e, ademais dos cabreos e das discusóns que provoca, está tudo bem pechado e confinado, polo qual non há maneira humana de penetrar nele.

Mas, estaría realmente pechado? Quando informo o meu vecinho de Guilhade, que estivem dentro do Museo e que fum comprar uns libros à Libraría Bucholz, Um relâmpago de loucura varreu o seu olhar. ¡¡Impossíbel!! Sacou o seu telefóne-móvil e esfregou-me com el nas trômbas. Alí estavam todas as normativas gobernamentais, sobre a campânha do covi. E, segundo elas, as Librarías e os Museos, estaríam supostamente cerrados até ao dia nove de Abril! Idem. Idem. Aspas. Aspas!! Mas, xuro, que comprei seis libros, em duas librarías do centro da cidade que estabam totalmente escancaradas! Qual, quê? Isso non é possíbel, só, se tenhem material de papelaría? Ademais, xuro em arameo que, estivem dentro do Museo eu sozinho, entrei por alí a dentro, como “periquito por su casa”, e até saquei as fotografías que adxunto como proba, e inclúso um Senhor xovém amábelmente me deu o bom-dia. Nada! Tempo perdido! Ó Chico em Lisboa, ninguém logra enganá-lo, está bem documentado. Nem mesmo unha bomba vulcânica dos Açôres, de trinta quilos de peso , que está situáda à porta do segundo andar da Academia das Ciências de Lisboa, na sua cabeça, lograría fazê-lo duvidar da fiabilidade das autoridades competêntes. Mas, eu tenho probas fotográficas irrefutáveis, da veracidade incontornábel das minhas afirmaçóns. ¡¡Contra factos, non valem argumentos!!

LÉRIA CULTURAL

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