A MACKNOVICHINA

Aproveitamos a situaçón actual da Ucrânia, convertida em campo de batalha para o confronto entre as potências imperialistas (é o que costûma acontecer, quando os governantes de certos países non tenhem cabeça, quem as paga é a poboaçón). Salta à palestra na actualidade, a deplorábel situaçón do país, com guerra, mortes e pérda de territórios. Ái, se Nestor Mackno, levantára a cabeça! A história volta maléficamente a repetir-se! Daquéla, quando Mackno partíra à frente do seu glorioso exército ucraniano, de perto de 10.000 homes, dos quais terminada a guerra contra o imperialismo alemán, somênte retornarom uns setecentos. Todos contribuírom grandemente para a victória sobre os invasores, com a sua guerra de guerrilhas, e golpes na retaguarda dos enemigos e nas linhas de abastecimento das tropas. Foi um estratéga formidábel, todo o contrário da revoluçón espanhola, que resultou num autêntico desástre militar e um mangonêo infernal. Chegou a combater com vários ferimentos de bala no corpo, utilizabam carromatos de cabalos, para dormir, descansar e transportar os feridos. Faciam atáques relâmpago, às vezes a mais de cem quilómetros de distância da sua suposta posiçón, onde ninguém os esperaba, semeândo o caos entre as tropas atacadas. Enfrentabam com a cabalaria, os ninhos de ametralhadoras, destrozando tudo como um vendavál de morte. Desafiabam os enemigos para combates singulares de cabalaria, sendo o exército branco, o único que se atrevia às vezes a aceitar os duelos. Talvés, a sua única mancha, fora a morte dos mensaxeiros do exército branco, que foram enviados para negociar. Também houbo um intento de negociaçón com as tropas do Atmán Grigoriev, no qual se intentou assassinar a Mackno à traiçón, durante o seu discurso aos combatentes alí reunidos. O Atmán, sacou repentinamente a espada, mas o escolta de Mackno logrou ferílo nunha perna, e seguidamente foi rematado por Mackno alí mesmo diante de todo o campo. Seguíu-se um intento de levantamento dos partidários de Grigoriev, que os anarquistas estratéxicamente situados entre a tropa derrotarom rapidamente. Racko Mackno, assim chamado pola sua baixa estatura, chegarom a fazer de unha só vez mais de 10.000 prisioneiros do exército vermelho, que depois tinham inevitábelmente que liberar, prévio adoutrinamento libertário, o qual desataba as airadas protestas do exército vermelho, que non queria que se adoutrinara os seus prisioneiros. Non cabía outra maneira, había que libertá-los, pois, non se podía massacrar a tanta xente, em certa maneira inocêntes. A consequência, era que a maioria dos soldados, voltavam de novo para as suas filas, formando unha espiral viciáda, que acabou por esgotar as forças anarquistas, esmagadas polas baixas e pola enorme desproporçón dos seus enemigos. Apesar de tudo isto, Mackno logrou escapar para París, onde xá velho e doênte, foi acolhido e protexido polos anarquistas hispânos. Fraternalmente, Ucrânia e Hispânia, as portas da Europa, estes pobos extremados, forom sem dúvida as xentes, onde a grande aventura anarquista logrou chegar mais lonxe, nos nossos tempos.

A IRMANDADE CIRCULAR

Deixar un comentario