
Do outro lado do Exeo, na rica Laconia, Tirteo cantaba temas políticos e militares em elegías non menos “homéricas” que as do seu contemporâneo Calino – unha medida do extremo até ó qual os poemas épicos xónicos tinham criado por entón entre os gregos unha unidade cultural que transcendia a rivalidade dialectal e étnica -. O nome do pai de Tirteo, Arquembroto, chegou até nos; tudo o demais sobre a vida do poeta é como muito deducçón a partir dos seus versos, e no pior dos casos simples ficçón. A suposta incongruência do dialecto xónico na dórica Esparta orixinou um rumor acerca do seu orixem milésio, e Platón (ao que fixérom eco muitos escritores posteriores) incluso o reclamou para Atenas. Mas, o tôn autoritário que adopta ao mostrar o estamento guerreiro espartano, o seu ofício parece negar um orixem estranxeiro; e os ocasionais dorismos da sua dicçón – acusativos da primeira declinaçón em “aç”, futuro em “eupev” – talvés rebelam acentos dunha orixem ao que o Xónio estaba pouco acostumado. Durante um século, a partir do final do VII, Esparta había de disfrutar do apoxeo de unha forma de vida culta que deixou um rastro em marfim e ouro, em xarros de bronce de surprehendente labrado, em cerámica da melhor qualidade e nas odas de Alcmán. A xeraçón de Tirteo perseguíu encarecidamente esta prosperidade, lutando e morrendo para sufocar a rebelión do rico território de Mesenia, que, conquistado em princípio polos seus avôs no último terço do século VIII, tinha-se convertido nos cemêntos da economia espartana. Esta crise militar de mediados do século VII e o descontento político a que deu lugar a pérda das posesóns mesénicas, inspirarom a totalidade da produçón poética de Tirteo, polo menos no que podemos afirmar partindo do conservado. A crise política tomou unha forma, que había de convertir-se em rasgo regular da história da Grecia: a esixência de um reparto de terras. Aqueles cuxas rendas tinham caído ou desaparecido com a perda de Mesenia, virom-se abocados ao limíte da revoluçón; as suas esixências eram as mais acuciantes dentro de um povo que mantinha subxugada com dificuldade a unha poboaçón de escrávos; e, ainda mais, eram guerreiros cidadáns de um Estado no qual os dereitos políticos estabam virtualmente monopolizados pola soldadesca. Tirteo reanimou a sua lealdade apelando à orixe divina da ordem existente, e à vez fustigou o derrotismo e insuflou-lhes o espírito de lutar para recuperar o perdido. O seu poema “Eunomía”, “Boa ordem”, que só se conserva nalgúns fragmentos, recapitulaba ao parecer a história de Esparta, insistindo no papel da divina providência no dessarolho da Constituiçón espartana. Talvés bastou com esta propaganda relixiosa, talvés a saída victoriosa da guerra e a recuperaçón económica que seguíu à victória, evitarom as pressóns para que houbera um câmbio político. Em qualquer caso, a Constituiçón espartana, sobreviveu esta proba. A rebelión mesénia apenas debeu de surpreender a Esparta. Tirteo descrebe a amarga guerra de vinte anos que o rei espartano Teopompo sostívo para ganhar aquel rico território – sem dúvida como exemplo de resistência que há que emular – , e non há rastro de piedade, nas suas descripçóns das condiçóns às que eram reducidas os seus habitantes.
P. E. EASTERLING E B. M. W. KNOX (EDS.)