Arquivos diarios: 07/09/2020

ESCRITORES HISPÂNOS (RAFAEL ALTAMIRA Y CREVEA)

Altamira y Crevea, Rafael (Alicante, 1866-1951). Historiador, xurista e crítico literario. Foi professor da “Institución Libre de Enseñanza” e a partir de 1916 catedráctico de “Instituciones Civiles y Políticas de América” na Universidade de Madrid. Também impartíu a sua Cátedra em Oviedo e foi xuíz da Corte Internacional de La Haya. Escrebeu mais de sessenta libros. A sua maior obra é a “Historia de España y de la civilización española” (1900-1911), cinco volûmes). Escrebeu narraçóns breves em “Cuentos de Levante” (1895) e “Cuentos de mi tierra” (1925), ademais do românce “Reposo” (1903).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JOSÉ ARTURO ALSINA)

Alsina, José Arturo (Tucumán, Arxentina, 1900). Trasladou-se muito xovem para o Uruguay, país no qual escrebeu toda a sua obra teatral. Em 1926 escrebeu “La marca del fuego” e as comédias “Flor de estero” e “Evangelina”, e em 1927 “El derecho de nacer”. Unha das influênças mais perceptíbeis na sua obra é a de Ibsen.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JOSÉ ALONSO Y TRELLES)

Alonso y Trelles, José (Navia, Oviedo, 1860-1924). Estabeleceu-se sendo muito novo no Uruguay, onde escrebeu poesía gaúcha para “El Fogón” e outras revistas. Utilizou o pseudónimo “Viejo Pancho”. O seu libro “Paja brava” (1916) incluie algunhas pezas típicas desta literatura folklorista, apesar da orixem europeia do autor. A sua melhor obra teatral é “¡Guacha!” (1916).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (ALONSO, MOZO DE MUCHOS AMOS)

Alonso, mozo de muchos amos (1624-1626). Novela picaresca escrita por Jerónimo de Alcalá Yáñez de Ribera; conhecida em posteriores ediçóns com o nome de “El donado hablador”, debe bastante em estilo e material ao “Lazarillo de Tormes e ao “Marcos de Obregón”. Alonso, irmán lego dum mosteiro, narra a sua vida e a dos seus muitos amos: um cura párroco, um soldado cruel, um sacristán irreverente e iracundo e unha viúva valenciana cuxa casa mesma era mísera e desventurada. Despois de regressar de México ainda mais pobre do que tinha saído, Alonso une-se a unha companhia de teatro, logo foi servidor de um convento, acabou entre ciganos e finalmente casou com unha viúva de Zaragoza cuxos dous filhos lhe sacam todas as suas fraquezas. Ainda que a personáxe de Alonso permaneza um tanto borrosa, os amos están retratados com precisón e ironía. Ao contrário do “Lazarillo”, Alonso trata de sermonear os seus amos e dar-lhes bons conselhos, obtendo as respostas que som de esperar. A primeira parte (1624) fixo-se tán popular que foi reimpresa em Barcelona no 1625. A segunda parte publicou-se em Valladolid no 1626.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (ALONSO DE MADRID)

Alonso de Madrid, Fray (Madrid, século XVI). É um dos melhores representantes da ascética franciscana. A sua “Arte para servir a Dios” (Sevilla, 1521) é conhecida por ter influído a san Ignácio de Loyola e a santa Teresa de Jesús. Foi editada com outras das suas obras em 1911 e, de novo, em 1942. Escrebeu também “Espejo de ilustres personas” (Burgos, 1524). Sabe-se pouco da sua vida.

OXFORD