
Alonso, Dámaso (Madrid, 1898). Crítico, poeta e filólogo. Foi alumno de Menéndez Pidal. Em 1939, despois de unha longa carreira de professor em universidades de Estados Unidos, Inglaterra e Perú, ganhou a cátedra que Menéndez tinha obstentado no seu dia. Algunhas das suas obras forom firmadas baixo o pseudónimo de “Alfonso Donado”. Os seus Poemas puros: Poemillas de la ciudad (1921) som versos libres, mas a sua poesía posterior desarrolha um estilo mais libre e mais complexo: Oscura noticia (1944; terceira ediçón com Hombre y Dios, 1959), Hijos de la ira (1944; terceira ediçón, 1958), Gozos de la vista y Poesías escogidas, que aparecerom em 1969. Ultimamente publicou um libro de poemas, que em parte recolhe pezas anteriores: Os Gozos de la vista (1981). Traduziu o Retrato do artista adolescente de James Joyce (1926) e escrebeu versóns castelhanas de Gerard Manley Hopkins e T. S. Eliot. Editou a Erasmo (Enquiridion y Paraclesis) em 1932, interesando-se vivamente pola literatura extranxeira, ainda que sexa mais conhecido como editor e estudoso de poetas e escritores espanhois, especialmente de Góngora. O redescubrimento de Góngora começóu em 1927 com a ediçón e versón em prosa que fixo Alonso das “Soledades, e La lengua poética de Góngora”, libro com o qual ganhou o Prémio Nacional de Literatura em 1927, ainda que non foi publicado até 1935. A Ensayos y estudios gongorinos (1955) seguíu Góngora y el “Polifemo” (1960), ediçón, antoloxia e estudo. Também escrebeu La poesía de san Juan de la Cruz (1942) e Vida y obra de Medrano (1948-1958). Onde melhor se pode apreciar o seu método crítico é em Poesía española (1950, com várias reediçóns) e em Seis calas en la expresión literaria española, escrita em colaboraçón com o também poeta e crítico Carlos Bousoño (1951, com numerosas reediçóns). Em ambos libros, Dámaso Alonso distingue entre as formas externas e internas de um texto e investiga até que ponto e com que acerto se combinam ambas. O seu método, que parte da estilística de Spitzer, intenta mostrar a orixinalidade atemporal de unha obra, xá que considera que só o historiador da cultura debe sinalar a continuidade da tradiçón. Poetas españoles contemporáneos (1952) é um libro orixinal, cheio de um impresionismo que contrasta com outras obras como Menéndez y Pelayo, crítico literario (1956), De los siglos oscuros al de oro (1958), Primavera temprana de la literatura europea (1961), Del Siglo de Oro a este siglo de siglas (1962) e Cuatro poetas españoles (1962), no qual se declara pouco interesado nos valores formais da poesía de Góngora.
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