
Esse éter hipotéctico seria o meio através do qual se propagariam as ondas electromagnéticas tal como o som se propaga polo ar. Se o éter existira, habería um standard absolucto de repouso, o repouso com respeito ao éter, e polo tanto também unha maneira absolucta de definir o movimento. O éter proporcionaría um sistema de referência preferido a través de todo o universo, com respeito ao qual se poderia medir a velocidade de qualquer obxecto. Assím, a partir de bases teóricas postulou-se que o éter existía, cousa que fixo que vários científicos se dispuxeram a buscar unha maneira de estudá-lo, ou, ao menos, de confirmar a sua existência. Um destes científicos foi o próprio Maxwell. Se corremos com respeito ó ar até unha onda sonora, a onda acercase-nos a maior velocidade, e se nos alonxamos dela nos alcanza mais lentamente. Análogamente, se existira um éter, a velocidade da luz variaría segundo a nossa velocidade com respeito ó éter. De feito, se a luz se comportara como o fai o som ocurriría que, assím como os que viaxam em avión supersónico nunca ouviriam ningúm som emitido desde a zona posterior do avión, os viaxeiros que correram com suficiente velocidade com respeito ao éter deixariam atrás unha onda luminosa. Basándose nestas consideraçóns, Maxwell suxeríu um experimento: Se exíste um éter, a Terra debería estar movendo-se respeito a el à medida que xira ó redor do Sol. E como a Terra avanza nunha direçón diferente em Xaneiro que, digamos, em Abril ou em Xulho, deberíamos ser capazes de observar unha minúscula diferênça na velocidade da luz em diferentes épocas do ano – vexa-se a figura -.
STEPHEN HAWKING E LEONARD MLODINOW