ESCRITORES HISPÂNOS (O VERSO ALEXANDRINO)

Alexandrino, verso composto por dous hemistiquios de sete sílabas cada um. Non debe ser confundido com o alexandrino françês, que tem doze sílabas, nem com o português, que tem treze. O alexandrino debe o seu nome a Alexandro o Grande, pois as suas façanhas épicas e as suas lendas forom celebradas neste metro, no “Libro de Alexandre”, no “Libro de Apolonio” e o “Rimado de Palacio” do canceler López de Ayala, forom escritos também em alexandrinos. Um dos primeiros cultivadores de este metro foi Gonzalo de Berceo. Rubén Darío modificou lixeiramente a estructura do verso, acentuando as sílabas terceira e sexta de cada hemistiquio, como na sua famosa “Sonatina”: “La princesa está triste… ¿Qué tendrá la princesa? / los suspiros se escapan de su boca de fresa, / que ha perdido la risa, que ha perdido el color…”.

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