
Alegría, Ciro (Huamachuco, provincia de Péru, 1909-1967). Novelista. Foi educado em Trujillo; sendo discípulo de César Vallejo. Como consequência da sua militância no partido Aprista negou-se-lhe a possibilidade de terminar os seus estudos universitários e foi arrestado várias vezes. Finalmente, foi exilado em Chile a partir de 1934. A sua triloxía sobre a opresón dos indios continua, a muito alto nível, a obra de Clorinda Matto de Turner. “La serpiente de oro” (1935, Premio Nacimiento) foi traducida a variadas falas. A sua primeira novela da triloxía, trata de um poboado indio ubicado nas marxêns do rio Marañón e foi escrita quando Alegría trabalhaba como xornalista em Chile. Enfermou de tuberculose em 1936 e durante a convalescência escrebeu “Los perros hambrientos” (1938). A sua melhor novela é “El mundo es ancho y ajeno” (1939). Escrebeu também “Duelo de cabalheros” (1963) e “Lázaro” (1973). Alegría foi professor da Universidade de Puerto Rico. A importância de Ciro Alegría é dupla: por um lado, foi um grande artísta, polo outro, foi um pensador que acreditou e sostívo que os indios peruanos son capazes de decidir o seu próprio destino, presente e futuro. Os seus libros acompanham a tradiçón de Enrique López Albújar e prefiguram ao grande novelista peruano José María Arguedas.
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