Arquivos diarios: 28/06/2020

ESCRITORES HISPÂNOS (CIRO ALEGRÍA)

Alegría, Ciro (Huamachuco, provincia de Péru, 1909-1967). Novelista. Foi educado em Trujillo; sendo discípulo de César Vallejo. Como consequência da sua militância no partido Aprista negou-se-lhe a possibilidade de terminar os seus estudos universitários e foi arrestado várias vezes. Finalmente, foi exilado em Chile a partir de 1934. A sua triloxía sobre a opresón dos indios continua, a muito alto nível, a obra de Clorinda Matto de Turner. “La serpiente de oro” (1935, Premio Nacimiento) foi traducida a variadas falas. A sua primeira novela da triloxía, trata de um poboado indio ubicado nas marxêns do rio Marañón e foi escrita quando Alegría trabalhaba como xornalista em Chile. Enfermou de tuberculose em 1936 e durante a convalescência escrebeu “Los perros hambrientos” (1938). A sua melhor novela é “El mundo es ancho y ajeno” (1939). Escrebeu também “Duelo de cabalheros” (1963) e “Lázaro” (1973). Alegría foi professor da Universidade de Puerto Rico. A importância de Ciro Alegría é dupla: por um lado, foi um grande artísta, polo outro, foi um pensador que acreditou e sostívo que os indios peruanos son capazes de decidir o seu próprio destino, presente e futuro. Os seus libros acompanham a tradiçón de Enrique López Albújar e prefiguram ao grande novelista peruano José María Arguedas.

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ESCRITORES HISPÂNOS (BERNARDO JOSÉ DE ALDRETE)

Aldrete ou Alderete, Bernardo José de (Málaga, 1565-1641). Antiquario. Foi dignidade da Catedral de Córdoba em 1614. distingue-se polo seu elegante estilo, vertido em estudios linguísticos e sobre antigüidades: “Del origen y principio de la lengua castellana o romance que hoy se usa en España” (Roma, 1606) e “Varias antigüedades de España, África y otras provincias” (Amberes, 1614).

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ESCRITORES HISPÂNOS (IGNÁCIO ALDECOA)

Aldecoa, Ignácio (Victoria, 1925-1969). Novelista e contista está considerado por alguns críticos como o escritor mais importante da segunda xeraçón da post-guerra, a de 54, da mesma maneira que se considera a Cela o melhor da primeira. Casou com a novelista Josefina Rodríguez. Despois de escreber dous libros de poemas, “Todavía la vida” (1947) e “Libro de las algas” (1949), dedicou-se à novela. Afirmou da sua xeraçón literária: “Non escrebemos lbros sobre libros, non somos discípulos de ninguém e tampouco queremos influir em ninguém. Seguimos um caminho: a novela da realidade e o lirismo na Espanha de hoxe”. A sua primeira novela, “El fulgor y la sangre” (Barcelona, 1954), explora a realidade da Espanha a través dos recordos de cinco mulheres casadas com guardias civiles, que están atados ao seu quartel nalgum lugar de Castela pois “foron traídos ao mundo com o propósito de cumprir com o seu deber”. O autor dixo que estaba convencido de que había unha realidade espanhola à vez dura e terna que non tinha sido expressada na narrativa, deficiência que el tratou de encher mergulhando nos aspectos menos pintorescos e menos prazenteiros da vida espanhola que o turista, por exemplo, prefere non ver. As outras duas novelas da triloxía “La España inmóvil” tratan de ciganos: “Con el viento solano” (Barcelona, 1956), e do mundo taurino: unha novela escrita em 1958, que permanece inédicta, “Los pozos”. Escrebeu também “Gran Sol” (Barcelona, 1957) e “Parte de una historia” (Barcelona, 1967). Novelas curtas e contos, “Vísperas de silencio” (1955), “Espera de tercera clase” (1955), “Caballa de pica” (1961), “Arqueología” (1962), “Neutral córner” (1962), “Pájaros e espantapájaros” (1963) e “Los pájaros de Baden-Baden” (1965). Escrebeu dous libros de viáxes, “Cuaderno de Godo” (1961) e “El país vasco” (1962).

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