Arquivos diarios: 04/06/2020

ESCRITORES HISPÂNOS (FRANCISCO DE ALDANA)

Aldana, Francisco de (Nápoles?, 1537-1578). Poeta, inxustificadamente ignorado até fái pouco. Escrebeu sonetos de amor sensual, a miúdo em marco pastoril. É autor de poemas relixiosos, como a “Canción a Cristo crucificado”, e mitolóxicos, como a “Fábula de Faetonte”. Atesoura um vigor intelectual atribuíbel à sua formaçón e às suas leituras italianas. A sua aficçón ao neoplatonismo, entón de moda (perceptíbel na sua “Carta para Arias Montano sobre la contemplación de Dios y los requisitos della”, (1577, ed. de Cossío de 1935), e a sua liberdade no tratamento do amor físico (como no soneto “¿Cuál es la causa, mi Damón?”) som também rasgos italianizantes. As suas imáxens e o seu vocabulário eram sorpreendentemente orixinais e moverom a Cervantes a aplicar-lhe o epítecto de “el Divino”. Morreu em Alcazarquivir durante a malograda campanha militar do rei Don Sebastián de Portugal em terras de Marrocos. O seu irmán Cosme editou em Milán, em 1589, “La Primera parte de las obras que hasta agora se han podido hallar del capitán Francisco de Aldana”, e em Madrid, em 1591, a “Segunda parte”. As suas poesías forom editadas por E. L. Rivers em “Clásicos Castellanos” (1957); o seu “Epistolario poético completo” por A. Rodríguez-Moñino (Badajoz, 1946); e as suas “Obras completas”, em dous volûmes, por M. Moragón Maestre (1953).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (COSME DE ALDANA)

Aldana, Cosme de (Valência, s. XVI). Irmán do poeta Francisco de Aldana. Editou a obra do seu irmán despois da morte deste. O mesmo ano que morreu Francisco publicou em italiano um poema: Discorso contra il volgo, in cui con buone raggioni si riprovano molte sue false opinioni (Florencia, 1578), que mais tarde revisou e traducíu com o título de: “Invectiva contra el vulgo y su maledicencia”, reedictado em 1855. Deixou o serviço dos Médici em Florencia e uníu-se ao séquito do Grán Condestábel Velasco em Milán. Escrebeu tantos sonetos adulando ó seu amo que este o despediu despois de insultálo. Escrebeu entón a paródia épica: “Asneyda; obra irrisoria de las necedades más comunes de las gentes”, mas morreu antes de vê-la publicada e os axentes de Velasco a buscaron e destruíron. Hoxe, dá-se por perdida. A única notícia que temos dela, é dada por Suárez de Figueroa no seu “Passagero”. Também foi autor de “Sonetos y octavas… en lamentación de la muerte de su hermano el capitán Francisco de Aldana” (Florencia, 1587).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JOAN ALCOVER I MASPONS)

Alcover i Maspons, Joan (Palma de Maiorca, 1854-1926). Publicou em castelán as suas poesías (1887), às quais seguirom unha série de obras em catalán, entre as que se encontram algúns dos mais belos sonetos escritos nessa fala, como por exemplo “Desolació”. A obra em catalán foi editada como “Poesies completes”. Os seus melhores poemas non som populares, polo refinado estilo que tinha, mas merecia ser mais conhecido pela sua delicada xentil melancolía expressada particularmente nas elexías escritas à morte dos seus quatro filhos e na “La cançó de la balanguera”.

OXFORD