
Como se non bastasse, o fausto e o esplendor do glorioso passado tinha-se desvanecido, e à décadas (ou mesmo séculos) que o outrora poderoso Império Romano deslizava lentamente pelo declíve que o conduziria à sua longa decadência e ruina. Roma tinha atinxido a sua extensón máxima no lonxínquo ano de 117 d. C., com as campanhas de Trajano na Dácia e na Mesopotâmia, e o seu triunfo tinha sido xerido com sabedoria polos três imperadores que lhe sucederam, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio, que passarom à história, xuntamente com o próprio Trajano e com Nerva, como os “cinco imperadores bons”. Non obstante, com Trajano, a expansón de Roma atinxíu também os limites que a estructura institucional do Império e as condicionantes tecnolóxicas da época (transportes, comunicaçóns…) lhes permitiam; nos quase três séculos que se seguiram às conquistas de Trajano, o esforço militar do Império foi quase exclusivamente defensivo e non se acrescentarom (polo menos de forma duradoura) novos territórios sob o seu domínio. Nunha sociedade eminentemente agrícola (como o foram todas até ao século XX) e na qual escasseaba o progresso técnico (como acontecia na maioria da Antiguidade), as conquistas constituíam o principal estímulo económico para o crescimento: novas terras de cultivo e mán de obra para os campos (escravos). Consequentemente, o fim da política expansionista implicou também a estagnaçón económica para um Império que de qualquer maneira, tinha de manter um poderoso exército para fazer frente às crescentes ameaças que se multiplicavam ao longo das suas extensas fronteiras. As sementes da decadência política do Império também xá tinham sido semeadas num passado lonxínquo. A profissionalizaçón do exército, promovida por Mário no século I a. C., e a criaçón da guarda pretoriana por parte de Augusto, converteram paulatinamente, as lexións nas grandes protagonistas da luta polo poder. Bastión e garante da ordem imperial, as lexións foram as responsábeis pola ascensón e queda dos imperadores durante os dous últimos séculos do Império.
E. A. DAL MASCHIO