PASCAL (O HOMEM HONESTO)

Durante o século XVII, o ideal do “homem honesto” (do honnête homme) para a classe média e alta francesa refere-se a um modo de vida, à arte de construir unha existência própria que xire ó redor da honestidade e da humanidade, e que se afaste das artes sibilinas e enxenhosas. Portanto o “honnête homme” distancia-se completamente do modelo do “homem cortesán”, caracterizado polas artes da máscara, da seduçón e do engano. Nos seus “Pensamentos”, Pascal eloxía este ideal de home honesto e afirma que non desexa outra cousa para sí: “É preciso que non se possa dizer de alguém, nem que é “matemático”, nem “pregador”, nem “eloquente”, mas que é um “homem honesto”. Apenas esta qualidade universal me satisfaz”.

GONZALO MUÑOZ BARALLOBRE

Deixar un comentario