Arquivos diarios: 03/02/2020

ESCRITORES HISPÂNOS (SOLOMON BEN ADRET)

Adret, Solomon Ben (Barcelona, 1235-c. 1310). Gran rabino das Espanhas e unha autoridade em Direito e Relixión Sefardí. A metade da sua “Responsa”, ou sexa respostas a variádas questóns, foi reunida em sete volûmes que se editarom entre 1539 e 1568. Practicaba a xeometría e era experto em técnicas aritmético-xeométricas da Cábala.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (JOSÉ B. ADOLPH)

Adolph, José B. Contista e româncista peruano contemporâneo. Na sua obra narrativa confluiem duas correntes infrequêntes na literatura hispanoamericana: a filosófica e a de ciência- ficçón. Os seus contos están reunidos em “El retorno de Aladino” (1968), “Hasta que la muerte” (1971), e “Invisible para las fieras” (1972). A sua novela “La ronda de los generales” (1973) entronca com “La Conservación en La catedral” de Vargas Llosa, xá que âmbas tomam os rexímes militares peruanos como tema, e âmbos estructuram com elevada complexidade formal, ainda que Adolph proxecta esse tema também para o futuro e non só para o passado, como fái Vargas Llosa.

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (FRANCISCO ACUÑA DE FIGUEROA)

Acuña de Figueroa, Francisco (Montevideo, 1790-1862). Foi o primeiro escritor de importância no Uruguai. Compuxo o himno nacional do seu país em 1833. Foi também escritor satírico e humorista. As suas “Obras Completas” (1890, 12 vols.), incluiem o seu “Diário histórico del sitio de Montevideo en los años 1812-1834” (2 vols.). Reuniu mais de 1.450 epigramas nunha “Antología epigramática” (2 vols.) e “Poesías diversas” (8 vols.).

OXFORD

ESCRITORES HISPÂNOS (MANUEL ACUÑA)

Acuña, Manuel (Saltillo, 1849 – 1873). Poeta mexicano. Um dos poetas mais prometedores da sua xeraçón. Suicidou-se muito novo, a causa de muitos factores, entre eles, o amor frustrado por Rosário, musa de um dos seus poemas mais conhecidos, ainda que non dos melhores. Também tivo unha vocaçón frustrada: a da medicina, que abandonou, quase ó terminar a carreira, pola literatura. Non obstânte, ésta o aproximou ao mundo dos cadáveres e das disecçóns, que tenhem um lugar preponderante na sua obra. Ateu e Romântico, escrebeu a obra de teatro “El pasado” (1872), na que ataca apaixonadamente os crímes que a sociedade cristán comete pelo seu fanatismo relixioso. A sua poesía é materialista, sendo a sua poesía amorosa, non do tipo lírico que costuma ser comúm ao romantismo mais superficial, senon mais sombría e amarga. Ainda que na sua curta obra, se apercebem vacilaçóns e influênças (Hugo, Espronceda), logra orixinalidade e, nalgúns momentos, excelentes escritos. José Luis Martínez editou as suas obras completas (1948).

OXFORD

PASCAL (O HOMEM HONESTO)

Durante o século XVII, o ideal do “homem honesto” (do honnête homme) para a classe média e alta francesa refere-se a um modo de vida, à arte de construir unha existência própria que xire ó redor da honestidade e da humanidade, e que se afaste das artes sibilinas e enxenhosas. Portanto o “honnête homme” distancia-se completamente do modelo do “homem cortesán”, caracterizado polas artes da máscara, da seduçón e do engano. Nos seus “Pensamentos”, Pascal eloxía este ideal de home honesto e afirma que non desexa outra cousa para sí: “É preciso que non se possa dizer de alguém, nem que é “matemático”, nem “pregador”, nem “eloquente”, mas que é um “homem honesto”. Apenas esta qualidade universal me satisfaz”.

GONZALO MUÑOZ BARALLOBRE