DE MANÓBRAS

Adquerim a certeza inapelábel, de que, se eu non era mais tonto, era porque non ensaiaba. Passei totalmente de Alicia, e puxem-me a cavilar, sobretudo na maneira de desertar. Xá que non vislumbrába a forma de poder facê-lo com garantias. Ós alevíns de xenerais, dei-lhes as clásses todas equivocadas, e em Xunho cateárom todos. O notário foi polo dereito, e os seus alumnos aprobarom todos, com o qual fiquei em entredito. Mas, como ningúm dos pupilos tomaba apontamentos, e eu os convencéra que era melhor exercitar a memória, que foram reclamar ó “Maestro Armero”. Non podiam probar nada! Xá levábamos várias horas de trasego, envalentonados pola arma e o uniforme, quando Pedro se puxo farruco com um taberneiro, que non queria dar de beber. Este, afirmaba que estábamos manchando o uniforme com a nossa borracheira, o qual, aparte do fervor patriótico do droguísta, era verdade. Gásus, a que se armou! Eu, que non estaba nuito mais enteiro, ainda que sim um pouco menos agressivo, tivem que conter por duas vezes o cabo Pedro: a primeira começou por pôr-se grosseiro com duas moças, às que inclúso chegou a apalpar-lhes o cú. O noivo estaba presente, e non passou unha desgraça, porque o notário se atravessou no meio, apaciguando os animos exaltados. Ambrósio Urquijo Sacristán, a partir desse momento, separou-se de nós e voltou para o vagón; mas Pedro dixo que o chefe era el, e non lhe deu a chave. Pouco despois, aproveitando que passaba um cura, soltou unha blasfémia infernal. O cura voltou-se, mansamente airado, fixo o sinal da cruz e musitou unha xaculatória de desagráviu. Non fixo mais, mas Pedro arrancou-se tambaleante, e menos mal que eu me interpuxem no seu caminho a tempo. Cheirábamos a vinho que apestábamos, o vinho que por natureza e crianza cheira bem, e até resulta aromático, misturado com os xugos àcidos do estômago, resulta unha peste. O cantineiro non era tán manso como o cura e, ademais, eu estaba cansado de fazer de barricada; ameaçou chamar a polícia militar, e com esta intençón se aproximou do telephone. O cabo, encarou o mosquetón, pegou o ferrolho e eu pensei que ali ibamos a fenecer todos. Passou-me a borracheira de golpe, e puidem calmá-lo, xogando-me um tiro a queima roupa. Pedím disculpas ao taberneiro, e a empuxóns, saquei o Pedro da cantina. Comigo, pesse ao seu vinho tán ágrio e belicoso, o cabo non se atrevía. Era consciente de que podia ser tán atravessado ou mais do que el. A noite tinha refrescado, e o frescor caminho da estaçón, acabou por devolver-me unha mortal lucidêz. Non me fiaba que o cantineiro, unha vez só, non tivera chamado à polícia e, nestes momentos, pensei outra vez em desertar. À merda com Pedro, à merda com as muniçóns e à merda com tudo. Os feitos, de descubrir-se, eram o suficientemente gráves como para colocar-nos ante um Conselho de Guerra. E eu non estaba disposto a enfrentar-me a este risco. Total, estaba a quarenta quilómetros da minha localidade; era questón de chegar, confessar à minha nái o que acontecera, colher o pouco dinheiro que houbera na casa e marchar para Alemanha. Mas, se chego de súbito, armado e prófugo, à minha nái dá-lhe um atáque. O Pedro, o cabo com mala bebida, nem o fresco da noite o tinha despexado. Assím que carguei com ele e, na proxima fonte que encontrei, metim-lhe a cabeza até que fixo gorgoritos de afogado. O cabo Pedro, o do mal vinho, esquentaba como um condenado e quería montar o mosquetón. Mas, eu xá tinha os ferrolhos no bolso, e non podia. A trancas e barrancas, cruzando raíles e tropezando com o balastro, chegamos à zona militar, ou sexa ao arsenal abandonado. Apoiado contra o vagón, dormitaba o notário, Pedro acomodou-se num leito de palha que lhe preparamos, e ó pouco xá roncaba como unha locomotora. Estába-se bem alí, naquel vagón. E se ninguém aparecia antes das oito, hora à que o enganchariam ó mercadorias, era como se non tivéra passado nada.

JAVIER VILLÁN E DAVID OURO

Deixar un comentario