
Mosé Sefardita, xudeo converso com o nome de Pedro Afonso ( perto do 1062-1130), conhecido sobretudo polo seu libro de literatura didáctica Disciplina Clericalis, mas cuxo mérito científico está no facto de ter traduzido as tabelas astronómicas de al-Khwarizmi; o seu trabalho docente foi igualmente relevante.
Adelardo de Bath (t1152). Primeiro arabista britânico e discípulo de Pedro Afonso, traduziu para latim os Elementos de Euclides e escreveu um diálogo intitulado Questóns Naturais, no qual contrapón a inovadora ciência árabe ao antiquado ensino latino.
Hugo de Sanctalla (brilhou por volta de 1130). Explorou a fundo unha riquíssima biblioteca andaluza procedente de Saragoça a pedido do bispo Miguel de Tarazona, muito interessado na astroloxía e na astronomia. Traduziu o comentário de Ibn al-Mutanna às tabelas de al-Khwarizmi, um volume de astroloxía, um libro de previsóns meteorolóxicas inspirado em teorías indianas e um tratado anónimo de xeomância.
Robert de Ketton (afirmou-se por volta de meados do século XII). Traduziu unha obra astrolóxica de al-Kindi e um tratado de alquimia. Foi o primeiro traductor latino do Corán.
Hermán, o Dálmata (t1143). Fez parte do grupo de traductores de temas científicos e relixiosos criado por Pedro, o Venerável, abade de Cluny. Devemos-lhe a traduçón de duas importantes obras de ciência: o Planisfério de Ptolomeu, com os comentários de Maslama de Madrid, e a Introduçón à Astronomia do astrónomo persa Albumasar.
Domingo Gundisalvo (afirmou-se entre 1178-1190). Cónego de Segóvia e protexido do arcebispo de Toledo, interessou-se especialmente por temas especulativos, sobre os quais chegou a escrever alguns tratados. Traduziu obras dos filósofos e teólogos orientais al-Farabi (Classificaçón das Ciências), Avicena (Sobre a Alma e Metafísica) e al-Ghazâli (Intençóns dos Filósofos).
ANDRÉS MARTÍNEZ LORCA